São Paulo, terça-feira, 05 de dezembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Complô
"Perón com 78; Tito com 88; Idi Amin com 79; Stroessner com 92; Salazar, Franco e Fidel já com noventa e tantos anos. E agora Pinochet sofre infarto agudo com 91.
Por outro lado, João do Rio com 39; Augusto dos Anjos com 30; Isidore Ducasse com 24; Chopin com 39; Rimbaud com 37.
E isso mencionando apenas alguns nomes que podem sugerir uma espécie de complô universal contra os loucos talentosos e a favor da mediocridade dos ditadores.
Daí a idéia de que o diabo seria muito otimista se acreditasse que pode transformar o mundo e a vida em algo ainda mais contraditório, incompreensível e absurdo do que já são."
EZIO FLAVIO BAZZO (São Paulo, SP)

Caminhos da Justiça
"É chegada a hora de o Conselho Nacional de Justiça parar de discutir as já faraônicas remunerações dos magistrados, promotores etc. e começar a indicar caminhos para uma Justiça mais rápida e eficiente.
Acho que o povo brasileiro não se importaria tanto de permitir salários altíssimos aos juízes se houvesse uma Justiça de qualidade no país."
GABRIEL LARA RODRIGUES (Belo Horizonte, MG)

Saúde
"Parabenizo a Folha pela entrevista com o doutor Claudio Lottenberg ("Na saúde não se cortam gastos, mas desperdícios", Entrevista da 2ª, pág. A16, 4/12).
Raramente se vêem colocações feitas por profissionais com tanta clareza e simplicidade e, ao mesmo tempo, com muito conhecimento.
Os planos de saúde deveriam identificar os associados que oneram o seu caixa e fazer um acompanhamento paralelo para buscar soluções definitivas. Certamente muito dinheiro seria economizado."
MARIO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Ortotanásia
"A decisão corajosa e lúcida do Conselho Federal de Medicina admitindo a prática da ortotanásia é digna do maior aplauso ("Constitucionalista diz que lei ampara ortotanásia no país" (Cotidiano, 4/12).
Infelizmente, cabeças apegadas a um formalismo jurídico que ignora a dura realidade de dor e sofrimento do doente e de seus familiares são incapazes de entender que a ortotanásia nada mais é do que permitir a morte com dignidade, valor tutelado pela nossa Constituição.
A excelente e qualificada manifestação de Luís Roberto Barroso abre um clarão no debate que, entre os seus opositores, sob o disfarce da proteção à vida, esconde concepções religiosas autoritárias."
ALBERTO ZACHARIAS TORON, conselheiro federal da OAB, professor de direito penal da PUC-SP (São Paulo, SP)

Roberto Carlos
"Parabenizo a Ilustrada por nos estar presenteando com belos textos ultimamente, como o de sábado passado, de Eduardo Simões, sobre Roberto Carlos ("De plebeu a majestade')."
MAGDA LEARDINI (Rio Claro, SP)

Dilúvio
"No dia 26/11, o caderno Dinheiro publicou reportagem sobre os resultados das investigações da Operação Dilúvio, promovidas pela Polícia Federal nos últimos meses.
Na referida reportagem, restou consignado um eventual envolvimento do senhor Rubens Barcellos. Cumpre esclarecer que o senhor Rubens jamais foi preso ou detido pela Polícia Civil de São Paulo, que o procedimento investigatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Combate à Pirataria chegou à conclusão que a empresa na qual o senhor Rubens trabalhava na condição de diretor não havia incidido em nenhuma prática delituosa e que o procedimento instaurado em razão da mencionada CPI junto à Polícia Civil de São Paulo concluiu pela inexistência de ilícitos e/ou de crimes.
Cumpre salientar que a empresa, em que, no passado, o senhor Rubens trabalhou jamais teve qualquer participação e/ou envolvimento com "laranjas" (funileiro), como restou devidamente comprovado no procedimento investigatório da Polícia Civil de São Paulo.
Ressalto que a empresa SB, da qual o senhor Rubens foi diretor, nunca comercializou produtos remanufaturados, sendo certo que sempre cumpriu, rigorosamente, as normas e as leis que regulamentam a atividade do segmento em tela.
Saliento que o senhor Rubens Barcellos é pessoa integra, idônea, correta e nunca foi preso ou processado. Possui enormes conhecimentos no segmento de fotocopiadoras no mercado nacional, sendo pessoa de enorme capacidade técnica e profissional."
PAULO JOSÉ IÁSZ DE MORAIS, advogado (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Mario Cesar Carvalho - A SB Comercial, empresa de Rubens Barcellos que se dedicava ao comércio de fotocopiadoras e suprimentos, tinha como sócio um funileiro.

Febem
"Em virtude da carta de Beat Wehrle ("Painel do Leitor", 4/12) ter citado meu nome, vejo-me na obrigação de responder com o que segue. E gostaria de frisar que não subestimo a inteligência dos leitores do jornal, principalmente porque não recorro aos sofismas, como faz o missivista.
Ao tratar da Febem em carta anterior ("Painel do Leitor", 2/12), abordei a descentralização do atendimento aos adolescentes infratores, cuja importância o próprio senhor Wehrle reconhece. No entanto quero frisar aqui os argumentos falaciosos e contraditórios assacados contra a Febem.
Ao afirmar que a instituição sofre de "vício de origem" por ter nascido de um "parâmetro exclusivamente autoritário", Wehrle usa de um batido chavão para simplesmente ignorar que a Febem age com o respaldo das normas do Estado de Direito em geral e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em particular. Tanto é verdade que o próprio Cedeca Interlagos chegou a manter parceria com a Febem de 1998 até novembro passado.
Se há parâmetro autoritário, não se entende por que a entidade do senhor Wehrle topou ser parceira da fundação por tantos anos."
LUCAS TAVARES, assessor de comunicação social da Febem (São Paulo, SP)

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