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Mensalão do DEM
"O argumento do ministro José
Antônio Toffoli, de que o simples
fato de ocupar a chefia do Executivo
não significa, por si só, envolvimento com eventuais irregularidades de
seus subordinados, não pode prevalecer, pois ocupar um cargo de chefia não é um "simples fato".
Pelo que sei, os subordinados são
escolhidos pelo governador. E, se
cometem atos ilícitos, todos devem
ser responsabilizados. O chefe tem
as funções precípuas de escolher
bem os seus subordinados e de fiscalizar os seus atos. No caso em tela,
tudo indica que o governador falhou em ambas as funções."
TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)
"Os mensalões do DEM/PMDB/
PSDB não darão em nada, pois já há
jurisprudência: o mensalão do PT."
VASCO PEREIRA DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)
Publicidade
"O senhor Luiz Lara ("Todo dia é
dia da propaganda", "Tendências/
Debates') tenta defender a "liberdade de expressão comercial" em seu
artigo de ontem. Mas que expressão
comercial podem ter as mercadorias anunciadas senão o "compre-me!'? A propaganda é o motor do hiperconsumismo atual, fábrica de
vontades inexistentes, criadora da
ilusão moderna dos tolos consumidores de que possuir um certo produto lhes transferirá instantaneamente o caráter associado à marca.
Sua suposta defesa da liberdade
de escolha dos consumidores é, na
verdade, uma coerção sutil, invisível à maioria da população."
CARLOS CESAR FERRANTE (São Paulo, SP)
Benjamin
"A Folha cedeu uma página inteira para que César Benjamin,
num texto aparentemente sério, difamasse, de modo abjeto, o presidente da República ("Os filhos do
Brasil", 27/11).
É incrível que o artigo, que cheira
a puro ressentimento pessoal, seja
baseado unicamente num "disse-que-disse" de 15 anos atrás.
Se Lula disse o que o articulista
disse que ele disse, falta senso de
humor a Benjamin, como afirmou
Sílvio Tendler, presente à reunião,
ou sobra-lhe má intenção.
Ao publicá-lo, o jornal confunde
liberdade de expressão com irresponsabilidade."
JOSÉ ANTONIO TOLEDO FILHO (São Paulo, SP)
"O artigo de César Benjamin de
2/12 ("Por que agora?') assustou-me, parágrafo por parágrafo. Será
que estamos formando um "Grande
Irmão", que tudo vê, tudo sabe, tudo
condena e absolve?
Não deveríamos criticar Benjamin, deveríamos agradecer-lhe por
tentar abrir os nossos olhos."
JORGE ALVES DE OLIVEIRA (Araras, SP)
Sarney
"Confesso que sou apenas um
mero vestibulando, porém já estou
criando asco da repetitividade das
colunas do presidente do Senado,
José Sarney, que insiste em endeusar a si próprio e em contar louros
sobre medidas que aprovou ou sobre leis que criou no passado.
Essa persistência em vangloriar a
sua própria personalidade vem sendo rotineira já há algum tempo e
pôde ser observada também na coluna de ontem ("A pandemia da corrupção'), que trata da lei 7.492/ 86.
O senhor José Sarney deveria seguir o exemplo dos excelentes colunistas desta Folha e escrever com mais humildade e modéstia, afinal,
a boa reputação, a admiração e o
respeito provenientes da opinião
pública não se conquistam com retóricas nem tampouco com propagandas pessoais camufladas dentro
de artigos de opinião."
RAFAEL MARTINS ESTORILIO , 17 anos
(Curitiba, PR)
"Eu me recuso a acreditar que o
senador José Sarney, que, com seus
parentes, é alvo de acusações pesadíssimas, tenha tido a coragem de
assinar um artigo sobre corrupção.
Sua falta de vergonha é tanta que
num trecho ele diz: "Ultimamente,
os escândalos de corrupção têm
marcado a vida pública brasileira.
São episódios vergonhosos, que denigrem cada vez mais os políticos".
Esquece ele que, apesar de toda a
bandalheira que vem ocorrendo no
Senado, ainda permanece no comando da Casa, porque a grande
maioria senadores também come
na mesma bandeja, além de ter o
apoio do "filho do Brasil"."
MARCELO SARTI (São Bernardo do Campo, SP)
Pandora
"O editorial "Caixa de Pandora"
(Opinião, ontem) utiliza uma frase
minha para colocar em dúvida a
reação daqueles que são denunciados sem nenhuma prova.
Desacreditar todos que reagem a
qualquer denúncia apócrifa é um
caminho perigoso e não contribui
para o processo democrático.
Como político com 35 anos de vida pública, sem nenhuma mancha
na biografia, não posso concordar
com o princípio de que todos são
culpados até prova em contrário.
Também não admito nenhum jogo para que os acusados "passem todos por vítimas e se inocentem mutuamente", como o editorial insinua. Por isso, já solicitei ao diretor
da Polícia Federal um habeas data
para colocar todos os meus sigilos à
disposição e exigir uma apuração
rápida e conclusiva."
WALTER FELDMAN , secretário municipal de Esportes (São Paulo, SP)
Furnas
"Furnas Centrais Elétricas considera descabidas as informações
contidas na reportagem "Furnas conhecia falha que levou ao apagão"
(Cotidiano, ontem).
Reiteramos que todos os equipamentos operam dentro das especificações da Norma Brasileira, na
qual se preveem as características
necessárias para o seu bom desempenho, inclusive sob chuva.
De forma responsável e pró-ativa, Furnas e o Centro de Pesquisas
em Energia Elétrica vêm desenvolvendo pesquisas para avaliar o funcionamento de equipamentos em
condições mais severas do que as
previstas na Norma -como parte
do processo de melhoria contínua
desenvolvido pela empresa."
DANIEL LEGUISAMO DAISSON , coordenação de comunicação social de Furnas Centrais Elétricas (Rio de Janeiro, RJ)
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