São Paulo, terça-feira, 06 de fevereiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Kassab
"Vi a notícia sobre o episódio com Gilberto Kassab na inauguração de um posto de saúde. Irritação? Creio que o desequilíbrio e a violência da atitude do prefeito vão além disso.
As imagens chocam e instigam reflexão. Cena triste e sombria, principalmente pelo fato de o prefeito ter usado "vagabundo" para xingar o manifestante.
Mas não podemos deixar de reconhecer a capacidade de ação de Kassab, que, em vez de mandar seguranças "darem um jeito", resolveu "botar pra correr" (para usar uma expressão que combina bem com a linguagem do ex-vice prefeito)."
EDNA APARECIDA DA SILVA (Marília, SP)

"É lamentável que um homem público aja de forma ignorante perante os reclamos de um cidadão. Fiquei perplexo com a falta de educação de quem administra a maior cidade da América do Sul."
KENNETH SOARES DE SOUSA E SILVA (Brasília, DF)

"É muito fácil criticar o prefeito no episódio em que ele bradou contra um demagogo que se "manifestava" contra ele. Será que tudo é lícito na hora de se manifestar? Ou o oportunismo na manifestação também não deve ser rejeitado? Kassab é o prefeito, é a autoridade. Talvez devesse "engolir" o desaforo, mas tratar o sujeito como coitadinho também é duro de aceitar."
THIAGO RACHID (Nova Iguaçu, RJ)

Senado
"É totalmente descabida a nota intitulada "Magoei", publicada na coluna "Painel" (Brasil, pág. A4) de 3/2, que afirma que, durante a reunião da bancada do PT, houve um tapa da senadora Serys Slhessarenko (MT) no braço do senador Aloizio Mercadante (SP). Nossa relação sempre foi pautada pela amizade, respeito, carinho e companheirismo."
SERYS SLHESSARENKO e ALOIZIO MERCADANTE (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Vera Magalhães, repórter do "Painel" em Brasília - Os detalhes do desentendimento dos senadores foram relatados ao "Painel" por dois outros integrantes da bancada do PT na Casa.

Vias
"Os atos tratados no editorial "Vias obscuras" (Opinião, 3/2) foram praticados sob exclusiva responsabilidade da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), no exercício de sua autonomia legal. O reexame ora noticiado se encontra em conformidade com medidas de revisão que tomei no exercício do cargo."
CLÁUDIO LEMBO, ex-governador do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Ambiente
"Excelente o artigo de Antônio Ermírio de Moraes de domingo ("O mundo e o meio ambiente", Opinião). É preciso formar uma corrente de cidadania que tenha como foco a proteção ao ambiente como condição essencial para o desenvolvimento econômico e social. O Centro de Estudos Estratégicos e Avançados do Ciesp incluiu o tema como prioritário na sua agenda deste semestre."
RUY ALTENFELDER, presidente do Ceea/Ciesp (São Paulo, SP)

Imposto
"Cumprimento a Folha pelo editorial "Imposto exposto" (Opinião, 5/2), que reitera a necessidade urgente de que todo cidadão saiba o valor dos impostos pagos na compra de qualquer produto ou serviço. Na luta por essa transparência, entregamos ao Congresso, em maio de 2006, um projeto de lei para regulamentar o parágrafo 5º do artigo 150 da Constituição, que diz que o cidadão tem o direito de saber o imposto que paga. Mais de 1,5 milhão de assinaturas foram colhidas pelo movimento De Olho no Imposto, que percorreu diversos Estados.
Esse projeto de lei foi assinado pelo presidente reeleito do Congresso, senador Renan Calheiros, e está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Sua aprovação seria um belo presente à sociedade pelos 20 anos do início dos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte."
GUILHERME AFIF DOMINGOS, secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Cidade de São Paulo
"Muito oportuno o artigo de Luiza Nagib Eluf "Por um bairro-jardim" (5/2). Cabe, porém, um comentário: o que faltou a São Paulo no século 20 não foi planejamento urbano. Planejamento tivemos de sobra, basta fazer uma pesquisa em qualquer órgão público de uso e ocupação do solo (Emurb, Secretaria da Habitação, Secretaria do Planejamento etc.). O que nos faltou foi o desejo de implementar esse planejamento."
MAURO KUSZNIR, mestre em arquitetura e urbanismo pela USP (São Paulo, SP)

Taiwan
"Em relação à resposta do conselheiro da Embaixada da República Popular da China, senhor Shang Deliang ("Painel do Leitor", 3/2), gostaria de dizer que, historicamente, Taiwan marca a ocorrência de várias mudanças em suas formas de governo e povoamento -não só com a China.
Atualmente, trata-se de uma nação independente, com presidente eleito por sua população, cinco Poderes e Assembléia Legislativa. Embora Taiwan mantenha relações diplomáticas formais com apenas 24 países, dosa de relações pragmáticas com mais de 120 países, incluindo o Brasil.
A China registra um forte e rápido crescimento econômico, ganhando destaque no mundo, mas, infelizmente, ainda não conseguiu dar maior abertura à liberdade de expressão, respeitar os direitos humanos e condicionar o direito de democracia a seu povo.
Esta é a maior dificuldade: fazer com que a população de Taiwan se aproxime da China."
ANDRÉ CHANG, diretor da Divisão de Informações do Escritório Econômico e Cultural de Taipei (São Paulo, SP)

Maluf
"As alusões a Paulo Maluf feitas por Clóvis Rossi no artigo "O beijo" (Opinião, 3/2) não coincidem com a opinião dos eleitores.
Maluf, candidato a deputado federal em 1982, recebeu 640 mil votos e foi o parlamentar mais bem votado em todo o país naquele ano.
Em 2006, com os eleitores de 1982 em sua maior parte já substituídos por uma nova geração, Paulo Maluf foi votado por 780 mil eleitores, novamente o parlamentar federal mais bem votado do Brasil. O que purifica Maluf, respondendo a uma pergunta do jornalista, são os fatos de que, em 40 anos de vida pública, Paulo Maluf não tem uma só condenação penal e de que ele sempre prova, na Justiça, que é inocente em relação às acusações que lhe fazem.
O famoso e tão alardeado caso do "frangogate" é uma boa prova disso: o Ministério Público não conseguiu provar nada do que dizia contra Paulo Maluf e ainda foi condenado a pagar as custas do processo."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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