São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Indenizações
"O povo brasileiro, cuja grande parte precisa do Bolsa Família para comprar um prato de comida, paga milhões por indenizações pedidas pelos nossos heróis dos tempos de ditadura. Transformaram-se, agora, em verdadeiros macunaímas."
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)
 

"O artigo de Janio de Freitas de domingo ("As várias indenizações", Brasil) é um raríssimo momento de articulação da ética com a política, com uma argumentação irreprochável. Ainda não havia lido sobre o assunto algo ao mesmo tempo tão sintético, profundo e de bom senso! De encher o coração."
PAULO SILVEIRA (São Paulo, SP)

BNDES
"A respeito das menções feitas ao BNDES na coluna de Elio Gaspari de domingo ("O BNDES caiu na banda podre do noticiário", Brasil) a fim de qualificar a discussão sobre o assunto, gostaríamos de esclarecer o que segue.
1) Diferentemente do que diz o jornalista, a linha limite de crédito não foi criada especialmente para a Vale. A primeira operação dessa modalidade de financiamento foi aprovada em novembro de 2005 e, desde então, diversas companhias já fizeram uso dela. Além disso, conforme já explicado diversas vezes, o ex-superintendente do BNDES que se transferiu para a mineradora não participou da análise, da aprovação ou da concessão do crédito para a empresa.
2) Não houve modificação nos procedimentos de análise realizados pelo banco, como sugere o colunista. Os pedidos são avaliados levando-se em conta critérios técnicos, mérito do projeto e capacidade de pagamento do tomador. As decisões não são individuais, mas tomadas por corpos colegiados.
3) O apoio à reestruturação societária da OI/Telemar utilizará recursos provenientes do giro da carteira de ações da BNDESPar, o que não envolve recursos do Tesouro ou do FAT."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

Energia lenta
"Gostaria de fazer um comentário em relação à reportagem "Brasil possui uma "Itaipu atrasada" em novas usinas" (Dinheiro de ontem), sobre usinas que ainda não saíram do papel. Tenho uma pequena empresa de geração de energia (três PCHs, uma funcionando e duas em fase final de montagem). Como pequeno produtor independente de energia, aguardo há mais de oito meses uma autorização da Aneel para finalizar a segunda PCH. Com quase tudo pronto, não poderei gerar por conta dessa simples autorização. Se o governo não faz a parte dele, que pelo menos deixe trabalhar quem quer trabalhar."
CARLOS SAMPAIO FREITAS , Usina Hidrelétrica Rio Grande Ltda. (São Paulo, SP)

Escolas de medicina
"Com todo o respeito que merece o professor Ricardo Bentrani -entrevista "MEC deveria fechar escolas de medicina, diz ex-professor" (Cotidiano, 5/5)-, admito ser ideal exigir mais competência das escolas de medicina, mas penso que fechá-las é uma posição discutível. É inegável a carência de médicos, bem como são altos demais os preços de uma consulta particular para uma nação de maioria com salário mínimo."
GERALDO PERES GENEROSO (Ipaussu, SP)

Lula
"O senhor Miguel Daniel Neto recentemente afirmou, neste "Painel do Leitor" (3/5), ser "gozado" o presidente Lula ter mais de 50% de aprovação e, mesmo assim, esta seção insistir em publicar "cartas contrárias ao governo". Será que isso acontece porque boa parcela do eleitorado de Lula não lê jornal? E porque a maioria dos que lêem não concorda com as atitudes reprováveis do governo?"
GUILHERME TENO CASTILHO MISSALI (São Paulo, SP)

Cerveja
"Li com satisfação que, ao mesmo tempo em que alguns poucos propõem uma passeata para legalizar o uso de maconha, este prestigioso jornal coloca em debate a propaganda da cerveja, que tanto espaço ocupa em nossa mídia.
É bom que esse debate ocorra, porque a sociedade vem minimizando o grave problema de saúde pública que é o consumo de álcool, que passa despercebido pela população e pelos meios de comunicação, apesar de ser de maior letalidade do que a epidemia de dengue.
Um dos pilares na prevenção ao consumo do álcool está no freio à propaganda, pois ela faz a construção do perfil de usuário da bebida, sempre associado ao êxito.
O consumo de álcool é caro para a sociedade, danoso para o indivíduo e veiculado como natural e inerente à felicidade. E a propaganda vem sendo cada vez mais dirigida aos jovens, numa clara política de investimento de crescimento de demanda potencial."
OSCAR EGIDIO DE ARAÚJO FILHO , médico, diretor clínico do Instituto de Dependência Química de Sorocaba (Sorocaba, SP)

Ronaldo e Unicef
"Em razão de comentários sobre o jogador Ronaldo no artigo "Os bezerrões" (Esporte, 3/5), gostaríamos de esclarecer que Ronaldo não é e nunca foi embaixador do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e não tem nenhum vínculo oficial com esta agência."
KENT PAGE , chefe da assessoria de comunicação do Unicef (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

1968
"Lê-se, na reportagem "68 aos quarenta" (Mais!, 4/5), que uma centena de saudosistas de 68, reunidos para a inauguração do Memorial da Resistência, cantou, chorando, o hino da Internacional Socialista em homenagem aos mortos, presos e torturados no antigo prédio do DOPS, em São Paulo. Depois esse pessoal não sabe a causa de tanto sofrimento e do ranger de dentes naquele local, quando o regime militar reprimia, com violência, quem entrava ou apoiava a luta armada a favor de ditaduras comunistas que adotavam a ideologia expressa naqueles versos do hino, que substituíram o nosso decantado hino nacional. Esqueceram que a clava forte fala mais alto e não foge à luta."
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA , capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

Paulos
"O artigo de domingo de Eliane Cantanhêde ("Paulo e Paulinhos') deveria ser leitura obrigatória em todas escolas do país -para alunos e professores."
ARTHUR A. MONDIN (São Paulo, SP)

Botafogo
"Após o vexame da perda de mais um fácil título estadual para o Flamengo, tenho certeza, na minha opinião de velho sofredor e torcedor botafoguense, de que meu esquálido timeco não chegará a lugar nenhum neste ano. Adeus Carioca (já consumado), adeus Copa do Brasil, adeus Brasileirão, adeus Sul-Americana. Doei todas as minhas camisas do time (eram cinco) para um asilo de velhinhos abandonados que sentem frio, pois eles, por necessidade, vestem qualquer coisa, inclusive a camisa de um perdedor contumaz como o meu Botafogo."
FERNANDO AL-EGYPTO (Rio de Janeiro, RJ)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior: Stefan Bogdan Salej: Oportunidades na cúpula de Lima

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.