|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Indenizações
"O povo brasileiro, cuja grande
parte precisa do Bolsa Família para
comprar um prato de comida, paga
milhões por indenizações pedidas
pelos nossos heróis dos tempos de
ditadura.
Transformaram-se, agora, em
verdadeiros macunaímas."
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)
"O artigo de Janio de Freitas de
domingo ("As várias indenizações",
Brasil) é um raríssimo momento
de articulação da ética com a política, com uma argumentação irreprochável.
Ainda não havia lido sobre o assunto algo ao mesmo tempo tão sintético, profundo e de bom senso! De
encher o coração."
PAULO SILVEIRA (São Paulo, SP)
BNDES
"A respeito das menções feitas ao
BNDES na coluna de Elio Gaspari
de domingo ("O BNDES caiu na
banda podre do noticiário", Brasil)
a fim de qualificar a discussão sobre
o assunto, gostaríamos de esclarecer o que segue.
1) Diferentemente do que diz o
jornalista, a linha limite de crédito
não foi criada especialmente para a
Vale. A primeira operação dessa
modalidade de financiamento foi
aprovada em novembro de 2005 e,
desde então, diversas companhias
já fizeram uso dela. Além disso,
conforme já explicado diversas vezes, o ex-superintendente do
BNDES que se transferiu para a mineradora não participou da análise,
da aprovação ou da concessão do
crédito para a empresa.
2) Não houve modificação nos
procedimentos de análise realizados pelo banco, como sugere o colunista. Os pedidos são avaliados levando-se em conta critérios técnicos, mérito do projeto e capacidade
de pagamento do tomador. As decisões não são individuais, mas tomadas por corpos colegiados.
3) O apoio à reestruturação societária da OI/Telemar utilizará recursos provenientes do giro da carteira de ações da BNDESPar, o que
não envolve recursos do Tesouro
ou do FAT."
FÁBIO KERCHE , assessor da presidência do BNDES
(Rio de Janeiro, RJ)
Energia lenta
"Gostaria de fazer um comentário em relação à reportagem "Brasil
possui uma "Itaipu atrasada" em novas usinas" (Dinheiro de ontem),
sobre usinas que ainda não saíram
do papel.
Tenho uma pequena empresa de
geração de energia (três PCHs, uma
funcionando e duas em fase final de
montagem).
Como pequeno produtor independente de energia, aguardo há
mais de oito meses uma autorização da Aneel para finalizar a segunda PCH. Com quase tudo pronto,
não poderei gerar por conta dessa
simples autorização.
Se o governo não faz a parte dele,
que pelo menos deixe trabalhar
quem quer trabalhar."
CARLOS SAMPAIO FREITAS , Usina Hidrelétrica Rio
Grande Ltda. (São Paulo, SP)
Escolas de medicina
"Com todo o respeito que merece
o professor Ricardo Bentrani -entrevista "MEC deveria fechar escolas de medicina, diz ex-professor"
(Cotidiano, 5/5)-, admito ser
ideal exigir mais competência das
escolas de medicina, mas penso que
fechá-las é uma posição discutível.
É inegável a carência de médicos,
bem como são altos demais os preços de uma consulta particular para
uma nação de maioria com salário
mínimo."
GERALDO PERES GENEROSO (Ipaussu, SP)
Lula
"O senhor Miguel Daniel Neto recentemente afirmou, neste "Painel
do Leitor" (3/5), ser "gozado" o presidente Lula ter mais de 50% de aprovação e, mesmo assim, esta seção
insistir em publicar "cartas contrárias ao governo".
Será que isso acontece porque
boa parcela do eleitorado de Lula
não lê jornal? E porque a maioria
dos que lêem não concorda com as
atitudes reprováveis do governo?"
GUILHERME TENO CASTILHO MISSALI
(São Paulo, SP)
Cerveja
"Li com satisfação que, ao mesmo
tempo em que alguns poucos propõem uma passeata para legalizar o
uso de maconha, este prestigioso
jornal coloca em debate a propaganda da cerveja, que tanto espaço
ocupa em nossa mídia.
É bom que esse debate ocorra,
porque a sociedade vem minimizando o grave problema de saúde
pública que é o consumo de álcool,
que passa despercebido pela população e pelos meios de comunicação, apesar de ser de maior letalidade do que a epidemia de dengue.
Um dos pilares na prevenção ao
consumo do álcool está no freio à
propaganda, pois ela faz a construção do perfil de usuário da bebida,
sempre associado ao êxito.
O consumo de álcool é caro para a
sociedade, danoso para o indivíduo
e veiculado como natural e inerente
à felicidade. E a propaganda vem
sendo cada vez mais dirigida aos jovens, numa clara política de investimento de crescimento de demanda
potencial."
OSCAR EGIDIO DE ARAÚJO FILHO , médico, diretor
clínico do Instituto de Dependência Química de
Sorocaba (Sorocaba, SP)
Ronaldo e Unicef
"Em razão de comentários sobre
o jogador Ronaldo no artigo "Os bezerrões" (Esporte, 3/5), gostaríamos de esclarecer que Ronaldo não
é e nunca foi embaixador do Unicef
(Fundo das Nações Unidas para a
Infância) e não tem nenhum vínculo oficial com esta agência."
KENT PAGE , chefe da assessoria de comunicação
do Unicef (Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia abaixo a
seção "Erramos".
1968
"Lê-se, na reportagem "68 aos
quarenta" (Mais!, 4/5), que uma
centena de saudosistas de 68, reunidos para a inauguração do Memorial da Resistência, cantou, chorando, o hino da Internacional Socialista em homenagem aos mortos, presos e torturados no antigo
prédio do DOPS, em São Paulo.
Depois esse pessoal não sabe a
causa de tanto sofrimento e do ranger de dentes naquele local, quando
o regime militar reprimia, com violência, quem entrava ou apoiava a
luta armada a favor de ditaduras
comunistas que adotavam a ideologia expressa naqueles versos do hino, que substituíram o nosso decantado hino nacional.
Esqueceram que a clava forte fala
mais alto e não foge à luta."
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA , capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)
Paulos
"O artigo de domingo de Eliane
Cantanhêde ("Paulo e Paulinhos')
deveria ser leitura obrigatória em
todas escolas do país -para alunos
e professores."
ARTHUR A. MONDIN (São Paulo, SP)
Botafogo
"Após o vexame da perda de mais
um fácil título estadual para o Flamengo, tenho certeza, na minha
opinião de velho sofredor e torcedor botafoguense, de que meu esquálido timeco não chegará a lugar
nenhum neste ano.
Adeus Carioca (já consumado),
adeus Copa do Brasil, adeus Brasileirão, adeus Sul-Americana.
Doei todas as minhas camisas do
time (eram cinco) para um asilo de
velhinhos abandonados que sentem frio, pois eles, por necessidade,
vestem qualquer coisa, inclusive a
camisa de um perdedor contumaz
como o meu Botafogo."
FERNANDO AL-EGYPTO (Rio de Janeiro, RJ)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Stefan Bogdan Salej: Oportunidades na cúpula de Lima Próximo Texto: Erramos Índice
|