São Paulo, quinta-feira, 06 de julho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Violência
"Os trabalhadores da segurança vivem o pior momento de sua história em São Paulo. São caçados impiedosamente pelo crime organizado, que, agredindo e matando os agentes, enfrentam e subjugam o Estado impotente. Agentes penitenciários, policiais e suas famílias estão subjugados, e o Estado-patrão nada faz para pôr fim a essa inversão de valores. O Estado precisa garantir um mínimo de segurança para que seus agentes possam trabalhar, possam ir e vir. A situação que se vê hoje é resultado de anos e anos de demagogia dos que confundem democracia com fraqueza e que, uma vez investidos de função pública, não assumem suas responsabilidades. Chega de omissão! São Paulo não pode perder a guerra por causa da incompetência e da inércia de seus mandatários."

DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente, presidente da Apomi -Associação dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Obra falsificada
"A coluna de Elio Gaspari de 2/7 (Brasil, pág. A20) publicou nota referente à aquisição pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) de uma edição falsificada do livro "Os Descaminhos do São Francisco". Sobre o assunto, temos o seguinte a informar. Interessada em adquirir 800 exemplares do referido livro para o seu corpo técnico e para comitês da bacia do São Francisco em território mineiro, a Semad fez contato com a editora Paz e Terra para tentar uma compra direta. Na impossibilidade de realizar o seu intento, uma vez que a editora não dispunha dos documentos exigidos pelo governo do Estado para esse processo de aquisição, a secretaria abriu um processo de compra dos livros por pregão eletrônico, no qual a Paz e Terra foi representada pela Boa Viagem Distribuidora de Livros. No pregão, surgiram vários fornecedores, entre eles Antonio Silvino da Silva Leme, com toda a documentação exigida por lei, que apresentou preço menor do que os demais participantes, inclusive mais baixo do que o da Boa Viagem Distribuidora, sagrando-se, portanto, vencedor do processo. Durante o pregão, nenhum recurso foi interposto pela Paz e Terra ou por qualquer dos participantes, bem como nenhuma impugnação foi feita em relação ao resultado. Assim, a Semad adquiriu os livros pelo menor preço, pagando-os no prazo convencionado. Quando isso já havia acontecido, a Editora Paz e Terra encaminhou à secretaria uma carta afirmando ser uma falsificação o lote de livros adquiridos. Diante disso, a Semad tomou as seguintes providências: enviou ofício ao advogado da Paz e Terra solicitando laudo técnico que comprove a fraude; encaminhou à Advocacia Geral do Estado a denúncia com um pedido de instruções quanto aos procedimentos a adotar, uma vez que se trata de assunto novo no âmbito de suas ações. A questão está em estudo na AGE."

MAURA EUSTÁQUIA DE OLIVEIRA, assessora de comunicação da Semad (Belo Horizonte, MG)

Cultura
"A mesma emoção que sinto ao assistir aos concertos da Bachiana sob a regência do maestro João Carlos Martins eu senti ao ler o artigo "Don't cry for me Brasil", por ele escrito ("Tendências/Debates", pág. A3, 4/7). Não está na hora de as autoridades brasileiras perceberem que a cultura é o nosso maior segmento de exportação para que o mundo não nos conheça somente pelo futebol e pela desigualdade social?"

FERNANDO MUCCI (Santo André, SP)

Remédios
"Está incorreta a nota "Hospital das Clínicas deixa faltar remédio para transplantados" (Cotidiano, 4/7). O texto é genérico, não cita nomes de pacientes e faz acreditar que transplantados ficaram sem o medicamento micofenolato sódico na quinta-feira passada. Naquele dia, como está documentado pelo processo informatizado da farmácia do Hospital das Clínicas, pacientes retiraram o remédio em comprimidos de 360 miligramas. A partir das 17h, houve momentânea falta do comprimido nessa dosagem (360 mg), o que foi suprido pelas drágeas em 180 miligramas. Bastou dobrar o número de comprimidos por receita. O micofenolato sódico é uma droga de alto custo, fabricada pela Novartis e fornecida pela Secretaria Estadual da Saúde. Aliás, a secretaria efetuou a reposição periódica na segunda-feira passada (dia 3/7), entregando ao HC um lote de 33.600 comprimidos (o consumo médio mensal é de 14.000 comprimidos). Lamentamos que título e texto da nota não tenham refletido a realidade dos fatos."

FERNANDO ZAMITH e MARCOS MICHELINI,
assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas da FM-USP (São Paulo, SP)


Resposta da jornalista Fabiane Leite - Procurada para falar da reclamação sobre a falta do remédio, a assessoria respondeu, em diálogo gravado, que o remédio estava em falta em razão de atraso na entrega do laboratório Novartis, o que foi informado na reportagem.

Sanguessugas
"A reportagem "Sanguessugas são 57, afirma procurador" (Brasil, pág. A7, 5/7) está equivocada, pois, na realidade, os sanguessugas são os 513 deputados e mais os 81 senadores que vão receber integralmente seus salários durante os próximos três meses comparecendo no local de trabalho apenas três dias ao mês. Qual é o trabalhador brasileiro que pode desfrutar dessa mordomia?"

WILSON NASCENTES QUEIROZ (Sorocaba, SP)

Globo
"Mais uma vez, o colunista Daniel Castro incorre em erro na sua apuração ao ignorar informações objetivas sobre assunto relacionado à TV Globo. O Globoshopping jamais foi empresa independente ou braço de negócios da emissora e, portanto, não poderia ter falido, como afirmou o colunista na nota "Globo não vende" (Ilustrada, 3/7). Esse esclarecimento constava da resposta enviada à Folha. Globoshopping era só o título de uma página do portal Globo.com, que reunia várias empresas de varejo. Esse projeto está sendo reformulado, como constava da resposta oficial, que, mais uma vez, o colunista preferiu ignorar."

LUIS ERLANGER, diretor da Central Globo de
Comunicação (Rio de Janeiro, RJ)


Resposta do colunista Daniel Castro - A nota não informou que Globoshopping era uma "empresa independente" ou "braço de negócios".

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