São Paulo, quinta-feira, 06 de agosto de 2009 |
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Educação
País leigo
"A respeito da reportagem "Procuradoria quer vetar símbolos religiosos" (Brasil, ontem), penso que o senhor procurador da República deveria, para ser coerente, também pedir a eliminação de todos os feriados religiosos, inclusive o Natal, bem como eliminar do preâmbulo da Constituição Federal de 1988 a invocação de Deus e, principalmente, retirar das notas do real a louvação a Deus. Se o Estado é laico, como o digno jurista alude, esses outros símbolos religiosos se chocam com a laicidade estatal. Assim o Brasil demonstrará ser um Estado totalmente laico, pois a mera retirada de crucifixos ou de bíblias nada acrescenta à laicidade estatal, configurando apenas perda de tempo e de dinheiro." NELI APARECIDA DE FARIA , advogada (São Paulo, SP)
"Há pessoas ideologicamente anticatólicas. Alguns anticatólicos ocupam cargos públicos e usam a máquina estatal para fazer oposição a costumes, inofensivos, que representam memória indireta da Igreja Católica. E se valem de instrumentos jurídicos e de argumentos aparentemente democráticos e plurais para encobrir um discurso de intolerância religiosa. Não se deveria pensar antes nas pessoas que, nas repartições, hospitais públicos e tribunais, ao verem o crucificado, sentem-se estimuladas a serem mais pacientes, corteses, solidárias e fortes? Afinal, no crucifixo, veem um mensageiro de paz e de esperança diante dos problemas pessoais e das dificuldades que enfrentam nos serviços públicos. Mas os anticatólicos preferem tirar da cartola um personagem ficcional. Concebem um ser doentiamente anticatólico, intolerante a símbolos cristãos, que poderia morrer ao ver um crucifixo. E querem que o desejo desse cidadão inexistente se sobreponha ao bem efetivo proporcionado à maioria dos cidadãos pela simples e eficaz presença de um símbolo de amor e de paz." ANTONIO JORGE PEREIRA JÚNIOR , professor universitário, doutor em direito pela USP (São Paulo, SP)
Desigualdade
Trajes
Quadrinhos
"Espero que a Folha não deixe de publicar os excelentes quadrinhos da Ilustrada por pressão de um moralismo arcaico que os confunde com pornografia e reduz essa arte somente ao humor. Em um momento de crise, no qual, por exemplo, o "Washington Post" corta uma HQ mais reflexiva, como Zippy the Pinhead, a Folha acertou em passar a publicar a tira Macanudo, agregando mais diversidade cultural e inteligência ao seu conteúdo." DANIEL SOUZA LUZ (Poços de Caldas, MG)
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