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Ética
"É sabido que a degenerescência
do PT vem de meados dos anos 90,
mas foi só de 2003 para cá que explodiu na cara do Brasil. Para tanto,
basta reportarmo-nos a escritos do
professor César Benjamin e a declarações de Paulo de Tarso Venceslau
e de tantos outros que tiveram a
dignidade de, a tempo, se fazerem
ex-petistas.
Já os que continuam agarrados
aos destroços morais do partido ficam nessa lengalenga de tentar
transformar os próprios crimes em
"erros à toa" e de aparecer aos olhos
do mundo como vítimas de perseguições implacáveis.
É infalível. De Chaui a Betti, passando por Berzoini e "cia. bela", esse
é o caminho fácil e esquivo que petistas de "boa cepa" haverão de continuar trilhando pelos anos afora.
Se o próprio Paulo Betti disse que
já havia empreendido, por carta, esforço para passar um verniz em sua
retórica, por que a Folha tinha de
abrir-lhe precioso espaço para igual
esforço -na qual valeu até citação
de Fernando Pessoa?
Haja estômago!
BOLÍVAR ARSÊNIO (São Paulo, SP)
"Parabenizo o ator Paulo Betti
por seu artigo sereno e esclarecedor
do momento que estamos vivendo
("A ética da hipocrisia", 5/9). Os autoritários, hipócritas e oportunistas
de sempre agora querem passar por
guardiões da ética e da moral.
Não cola. É questão de instinto."
CÉZAR RABELLO (Anápolis, GO)
"Paulo Betti, ao discutir a "ética
da hipocrisia", forneceu as desculpas para justificar todas as mazelas
cometidas por FHC, Collor, Sarney
e cia. Não foi para combater esse
comportamento corrupto que o povo elegeu Lula? Sinceramente, o PT
da época dos "bonés e estrelinhas"
era preferível. Ao menos tentava
ser honesto. Ou não?"
FLÁVIO GALVÃO PEREIRA (Campinas, SP)
Alckmin
"O artigo "O candidato Geraldo
Lott Gomes Távora" (Brasil, 3/9),
mostra claramente que o colunista
Elio Gaspari encampou cruzada para perseguir Geraldo Alckmin. Desta vez, classificou como platitudes
as propostas que o candidato do
PSDB tem apresentado em sua
campanha. O colunista parece sentir falta das propostas pirotécnicas
que o passado recente mostrou que
só causaram prejuízos ao Brasil e
aos brasileiros, como Fome Zero,
Primeiro Emprego e Plano Nacional de Segurança, para citar apenas
três. Todos têm nomes bonitos, todos tinham inúmeras ações. E o resultado foi nada ou quase nada.
Reeleito para o governo do Estado sem recorrer a espetáculos na
campanha, Alckmin cumpriu o que
prometeu.
Os problemas que impedem o
Brasil de crescer são conhecidos; as
soluções também. O que se discute
nesta eleição é quem pode fazer
mais nos próximos quatro anos. É
com discurso franco e honesto, que
não causa alardes e parece incomodar o colunista, que Alckmin irá para o segundo turno e vencerá as
eleições."
SIDNEY BERALDO, presidente do PSDB-SP
(São Paulo, SP)
Universidade
"Não há estudos sérios que relacionem a qualidade do ensino nas
universidades paulistas antes e depois do aumento de 20% no número de vagas. Provavelmente, a opinião de que a qualidade diminuiu
(enunciada por alguns professores
e estudantes na Folha de ontem) é
motivada apenas por preconceito
elitista."
JOSÉ MÁRIO MARTÍNEZ, Unicamp (Campinas, SP)
Pedágio no Rodoanel
"O secretário dos Transportes de
São Paulo, Dario Rais, irá propor a
implantação de duas praças de pedágio no trecho Sul do Rodoanel.
Ora, o princípio básico para a construção do empreendimento é atrair
o tráfego pesado para uma rodovia
segura, de quatro faixas por sentido
e com pavimento de concreto, aliviando as marginais e melhorando
o caótico trânsito da capital.
O pedágio teria como conseqüência a queda substancial do volume
diário médio no trecho oeste, estimado, atualmente, em 200 mil veículos -com grande incidência de
caminhões."
ANTONIO CELSO HERMETO VILLAÇA, engenheiro
rodoviário (São Paulo, SP)
Apoio a Alckmin
"A reportagem "Tucanos exigem
mais lealdade a Alckmin dos prefeitos serristas" (Brasil, 5/9) traz uma
informação incorreta quanto à minha posição nesta eleição.
Em respeito à aliança nacional
estabelecida entre o PFL, meu partido, e o PSDB, apoio politicamente, sem distinção, as candidaturas
de José Serra ao governo de São
Paulo e de Geraldo Alckmin à Presidência da República."
NEVOEIRO JÚNIOR, prefeito de Rio Claro
(Rio Claro, SP)
Vagas universitárias
"No quadro "As novas promessas
de Lula", que acompanhou a reportagem "Programa de governo de Lula não prevê redução da carga tributária" (Brasil, 30/8), há um erro
grave no subtítulo "O que foi feito",
que informa que "em vez de vagas
em universidades federais, o governo expandiu o ensino com o Prouni, que dá vagas em universidades
privadas em troca de renúncia fiscal. O Fundeb está parado no Congresso". A informação não é verdadeira.
Desde que assumiu a Presidência, o governo Lula implantou quatro novas universidades federais,
seis faculdades foram transformadas em universidades e 48 extensões universitárias estão em implantação no interior do país.
Em 2003, existiam 124 mil vagas
nas universidades federais; ao final
de 2006 serão 170 mil; em 2007,
290 mil alunos estarão cursando o
ensino público superior, incluindo
os programas de pró-licenciatura e
o Universidade Aberta.
De 2003 a 2005, o governo Lula
ampliou o orçamento global das
universidades federais em 25%
-de R$ 7,2 bilhões para R$ 9 bilhões. Nestes números não estão
inclusos os 250 mil estudantes carentes que hoje freqüentam a faculdade graças ao Prouni.
Quanto ao Fundeb, o governo federal fez a sua parte e, agora, espera
a boa vontade do Congresso."
RAMON SZERMETA, secretário estadual de
Juventude do PT-SP (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".
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