São Paulo, quarta-feira, 06 de setembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Ética
"É sabido que a degenerescência do PT vem de meados dos anos 90, mas foi só de 2003 para cá que explodiu na cara do Brasil. Para tanto, basta reportarmo-nos a escritos do professor César Benjamin e a declarações de Paulo de Tarso Venceslau e de tantos outros que tiveram a dignidade de, a tempo, se fazerem ex-petistas.
Já os que continuam agarrados aos destroços morais do partido ficam nessa lengalenga de tentar transformar os próprios crimes em "erros à toa" e de aparecer aos olhos do mundo como vítimas de perseguições implacáveis. É infalível. De Chaui a Betti, passando por Berzoini e "cia. bela", esse é o caminho fácil e esquivo que petistas de "boa cepa" haverão de continuar trilhando pelos anos afora. Se o próprio Paulo Betti disse que já havia empreendido, por carta, esforço para passar um verniz em sua retórica, por que a Folha tinha de abrir-lhe precioso espaço para igual esforço -na qual valeu até citação de Fernando Pessoa? Haja estômago!
BOLÍVAR ARSÊNIO (São Paulo, SP)

"Parabenizo o ator Paulo Betti por seu artigo sereno e esclarecedor do momento que estamos vivendo ("A ética da hipocrisia", 5/9). Os autoritários, hipócritas e oportunistas de sempre agora querem passar por guardiões da ética e da moral. Não cola. É questão de instinto."
CÉZAR RABELLO (Anápolis, GO)

"Paulo Betti, ao discutir a "ética da hipocrisia", forneceu as desculpas para justificar todas as mazelas cometidas por FHC, Collor, Sarney e cia. Não foi para combater esse comportamento corrupto que o povo elegeu Lula? Sinceramente, o PT da época dos "bonés e estrelinhas" era preferível. Ao menos tentava ser honesto. Ou não?"
FLÁVIO GALVÃO PEREIRA (Campinas, SP)

Alckmin
"O artigo "O candidato Geraldo Lott Gomes Távora" (Brasil, 3/9), mostra claramente que o colunista Elio Gaspari encampou cruzada para perseguir Geraldo Alckmin. Desta vez, classificou como platitudes as propostas que o candidato do PSDB tem apresentado em sua campanha. O colunista parece sentir falta das propostas pirotécnicas que o passado recente mostrou que só causaram prejuízos ao Brasil e aos brasileiros, como Fome Zero, Primeiro Emprego e Plano Nacional de Segurança, para citar apenas três. Todos têm nomes bonitos, todos tinham inúmeras ações. E o resultado foi nada ou quase nada. Reeleito para o governo do Estado sem recorrer a espetáculos na campanha, Alckmin cumpriu o que prometeu.
Os problemas que impedem o Brasil de crescer são conhecidos; as soluções também. O que se discute nesta eleição é quem pode fazer mais nos próximos quatro anos. É com discurso franco e honesto, que não causa alardes e parece incomodar o colunista, que Alckmin irá para o segundo turno e vencerá as eleições."
SIDNEY BERALDO, presidente do PSDB-SP (São Paulo, SP)

Universidade
"Não há estudos sérios que relacionem a qualidade do ensino nas universidades paulistas antes e depois do aumento de 20% no número de vagas. Provavelmente, a opinião de que a qualidade diminuiu (enunciada por alguns professores e estudantes na Folha de ontem) é motivada apenas por preconceito elitista."
JOSÉ MÁRIO MARTÍNEZ, Unicamp (Campinas, SP)

Pedágio no Rodoanel
"O secretário dos Transportes de São Paulo, Dario Rais, irá propor a implantação de duas praças de pedágio no trecho Sul do Rodoanel. Ora, o princípio básico para a construção do empreendimento é atrair o tráfego pesado para uma rodovia segura, de quatro faixas por sentido e com pavimento de concreto, aliviando as marginais e melhorando o caótico trânsito da capital.
O pedágio teria como conseqüência a queda substancial do volume diário médio no trecho oeste, estimado, atualmente, em 200 mil veículos -com grande incidência de caminhões."
ANTONIO CELSO HERMETO VILLAÇA, engenheiro rodoviário (São Paulo, SP)

Apoio a Alckmin
"A reportagem "Tucanos exigem mais lealdade a Alckmin dos prefeitos serristas" (Brasil, 5/9) traz uma informação incorreta quanto à minha posição nesta eleição. Em respeito à aliança nacional estabelecida entre o PFL, meu partido, e o PSDB, apoio politicamente, sem distinção, as candidaturas de José Serra ao governo de São Paulo e de Geraldo Alckmin à Presidência da República."
NEVOEIRO JÚNIOR, prefeito de Rio Claro (Rio Claro, SP)

Vagas universitárias
"No quadro "As novas promessas de Lula", que acompanhou a reportagem "Programa de governo de Lula não prevê redução da carga tributária" (Brasil, 30/8), há um erro grave no subtítulo "O que foi feito", que informa que "em vez de vagas em universidades federais, o governo expandiu o ensino com o Prouni, que dá vagas em universidades privadas em troca de renúncia fiscal. O Fundeb está parado no Congresso". A informação não é verdadeira.
Desde que assumiu a Presidência, o governo Lula implantou quatro novas universidades federais, seis faculdades foram transformadas em universidades e 48 extensões universitárias estão em implantação no interior do país.
Em 2003, existiam 124 mil vagas nas universidades federais; ao final de 2006 serão 170 mil; em 2007, 290 mil alunos estarão cursando o ensino público superior, incluindo os programas de pró-licenciatura e o Universidade Aberta.
De 2003 a 2005, o governo Lula ampliou o orçamento global das universidades federais em 25% -de R$ 7,2 bilhões para R$ 9 bilhões. Nestes números não estão inclusos os 250 mil estudantes carentes que hoje freqüentam a faculdade graças ao Prouni.
Quanto ao Fundeb, o governo federal fez a sua parte e, agora, espera a boa vontade do Congresso."
RAMON SZERMETA, secretário estadual de Juventude do PT-SP (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

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