São Paulo, terça-feira, 06 de outubro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Honduras
"O artigo de Dalmo Dallari sobre a constitucional deposição de Zelaya, em Honduras ("Constituição justifica a deposição de Zelaya", Mundo, 3/10), tornou manifestos, uma vez mais, os méritos de eminente jurista de seu autor, pois o texto supremo daquele país -que eu lera tão logo evidenciada uma crise política- é interpretado por quem põe o rigor científico acima de suas preferências políticas. Francesco Ferrara ensinava que o pior intérprete é aquele que coloca na lei o que nela não está, por preferência ideológica, ou dela retira o que lá está, por conveniência hermenêutica.
Felizmente, Dalmo não se curvou ao "politicamente correto". Renovo, pois, minha admiração pelo preclaro mestre."
IVES GANDRA DA SILVA MARTINS (São Paulo, SP)

Sosa
"Não só a Argentina mas toda a América Latina está de luto.
Morreu Mercedes Sosa, que, através de suas canções, se tornou símbolo de resistência e combate aos regimes autoritários dos anos de chumbo. A sua voz jamais se calará -assim como não se apagará o seu legado- enquanto houver no mundo pessoas oprimidas e rejeitadas por um sistema capitalista excludente."
GERALDO TADEU SANTOS ALMEIDA (Itapeva, SP)

Rio-2016
"Chegam a ser irritantes, para não dizer sofríveis, algumas opiniões sobre a escolha do Rio para a Olimpíada de 2016.
Entender que todas as críticas à escolha são mero "bairrismo" é o mesmo que dizer: "Calem a boca e festejem!".
Ora, se, por um lado, é louvável ver o nome de uma cidade brasileira como sede de um evento como esse, por outro também é louvável que, diante de tanta falta de moral e de ética, nos preocupemos, sim, com os rumos dos recursos para ali vertidos. Isso não tem nada a ver com "bairrismo". É sofrível alguém dizer, com certo preconceito e ironia, que São Paulo simplesmente é a "maior cidade do interior do Brasil".
Parabéns ao Rio, sim, mas sem desmerecer outras importantes cidades brasileiras."
TARCÍSIO PAPAROLLI (São Paulo, SP)

 

"Jamais se viu tamanha euforia em comemorações como a que assistimos ao ser eleito o Brasil para sediar a Olimpíada de 2016.
Ministro cantou, presidente da República chorou, houve beijos e abraços. Foi decretado feriado no Rio. A praia de Copacabana ficou lotada, e a festa foi geral no país. Além do que já foi gasto até agora para vencer a eleição, foi estimado em R$ 29,5 bilhões o gasto para a realização desse evento.
A grande preocupação daqueles que vão pagar a conta (nós) é com a roubalheira, a exemplo do que ocorreu no Pan-Americano de 2007. Há 40 processos no Tribunal de Contas apurando a roubalheira naquele evento. A realização de uma olimpíada exige providências necessárias à adequação da cidade, como a ampliação da rede do metrô, de vias públicas, de hotéis, de segurança, a construção de estádios e muito mais."
RODRIGO PARADA (São Paulo, SP)

 

""Lula se irrita com questões sobre a fiscalização dos gastos olímpicos" (Esporte, ontem). É brincadeira, não? E não é que o Pan fez escola? E, quando o Ministério Público apontar erros, vão dizer que é perseguição, como nas obras do PAC. Está na hora de Lula se enxergar. Cansei de tanta choradeira, ô presidente chorão..."
MIRZA MARIA MALUF PÉREZ (Timóteo, MG)

 

"No "Painel do Leitor" de ontem, o senhor Nylson Gomes chama os paulistas de provincianos, medíocres etc. Mas medíocre é a atitude do leitor ao formar conceito sobre um povo com mais de 10 milhões de pessoas baseado em algumas cartas enviadas à Folha.
Sou paulistano e torci muito pela escolha do Rio. Não por ufanismo barato, mas porque acho que temos uma grande oportunidade de melhorarmos o país todo com a vinda da Olimpíada. Adoro o Rio e os cariocas e tenho certeza de que a maioria dos paulistas pensa assim.
Mas fiscalizar os gastos é preciso, vide o recente Pan."
ARMANDO SERGIO CARDOSO (São Paulo, SP)

Enem
"Quero fazer uma crítica a mais uma ideia sem sucesso da organização do Enem. Li em uma reportagem que o Inep vai estabelecer um feriado escolar em dois dias da semana para poder aplicar a nova prova do Enem.
Acredito que essa ideia não será eficaz, pois muitos estudantes trabalham e têm responsabilidades, assim como eu.
Vamos ter que faltar ou que trabalhar por meio período para realizar a prova. Ou seja, não haverá nenhuma preparação para a realização de uma prova que se tornou importantíssima na vida de vários estudantes em busca de uma vaga.
Acredito que esse ano está sendo frustrante para todos os estudantes que dependem de uma vaga em uma instituição pública.
Primeiro foi a imposição da prova do Enem, depois vieram problemas na distribuição dos locais de provas e o vazamento e o cancelamento da prova. Agora surge mais um empecilho na realização do vestibular.
Será que o Enem-Inep está preparado para se tornar o vestibular único de tantas universidades conceituadas e responsáveis?"
NATÁLIA BESERRA (São Paulo, SP)

Ambiente
"Excelente o artigo de Abram Szajman de domingo ("A nova civilização brasileira", "Tendências/Debates'). Objetivo, educativo, conciso e, ao mesmo tempo, abrangente, mostrou que o Brasil pode ser a "bola da vez" na ocupação racional e responsável do meio ambiente. É digno de ser mostrado em todas as salas de aula de todas as disciplinas deste país."
NÉLSON JOSÉ FEROLDI (Buritama, SP)

Colunistas
"Já estava acostumada, há muito tempo, a ler a Folha logo cedinho.
Mais acostumada ainda a ler a coluna do raro jornalista Clóvis Rossi. Raro por quê? Porque poucos explicam, em linguagem corriqueira e atualíssima, tão bem todos os temas a que se propõem.
Rossi deixará saudades em "seu" espaço diariamente. Porém fico feliz assim mesmo, porque o lerei no caderno Mundo e na Folha Online e, consequentemente, aprenderei muito mais. E também porque ele "me" deixou mas deixou no espaço que era seu o tão genial quanto Fernando de Barros e Silva. A depender do seu artigo de ontem, não tenho dúvidas de que o sucesso do novo colunista está garantido.
Sucesso aos dois jornalistas."
HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

Brincar
"Caramba! Adorei o "Mapa do Brincar" (Folhinha, sábado). É maravilhoso, que grande ideia! Fico feliz em ser assinante da Folha. Escrevo para crianças e faço doutorado, e minha pesquisa é sobre literatura e infância nordestina. Vou aproveitar bastante esse mapa. Parabéns."
GEORGINA MARTINS (Rio de Janeiro, RJ)

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