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PAINEL DO LEITOR
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Honduras
"Terminado o pleito hondurenho, com a eleição -livre e por ampla maioria- do novo presidente,
fica agora a pergunta: até quando o
fanfarrão Manuel Zelaya permanecerá na embaixada brasileira daquele país às custas do suado dinheiro do contribuinte brasileiro?
Será que os trapalhões do Itamaraty, depois das sucessivas trapalhadas -capitaneadas pelo caudilho Hugo Chávez- no gerenciamento da crise de Honduras, vão
convidá-lo a se asilar no Brasil? Ele
devia, isso sim, se mudar para a Venezuela. Assim ele poderia viver a
plena "democracia" bolivariana de
que ele parece gostar tanto."
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)
Educação
"Os defensores do governo lulo-petista sempre saem em defesa dos
benefícios sociais, alegando que os
pobres nunca tiveram tanto acesso
ao consumo como no governo Lula.
Por que os mesmos defensores não
incentivam a população a ler mais,
se informar e estudar? Educação ao
pobre faz mal?
Deve fazer, pois, à medida que um
povo é bem instruído, ninguém lhe
passa a perna, pois ele vai entendendo quem é quem no jogo do poder. E percebe que tudo não passa
de um jogo."
LUCIANA LINS (Campinas, SP)
Pão de Açúcar
"Parabéns ao Pão de Açúcar e pêsames aos consumidores. O governo, desorganizado como está, certamente não vai oferecer nenhuma
resistência para homologar mais
esse quase monopólio pela fusão
com as Casas Bahia."
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)
Publicidade
"A carta do sr. Carlos Cesar Ferrante ("Painel do Leitor", 5/12) é
uma verdadeira agressão a uma atividade séria, honesta, geradora de
emprego, de progresso e que muito
colaborou e colabora para o desenvolvimento do país. Foi a propaganda que ensinou a maior parte de
nossa população a tomar banho
com sabonete, a escovar os dentes, a
usar papel higiênico, fogão a gás etc.
Geralmente, quem abre suas baterias contra a propaganda não sabe
que o papel da propaganda é muito
mais do que o de "instigar o consumo" de produtos e serviços, mas é
também o de conscientizar as pessoas -quanto à sua responsabilidade com a vida, com o meio ambiente
etc. É só lembrar de campanhas
memoráveis, como aquela do Sugismundo, SOS Mata Atlântica, doação de sangue, orientação para evitar doenças como Aids, cólera, gripe
e tantas outras."
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)
Corrupção
"A Associação Brasileira de Imprensa, ABI, entidade a que pertenço há mais de 30 anos, defensora da
ética, da moral e dos bons costumes, não vai se manifestar sobre o
escândalo do mensalão brasiliense?
Lamentável omissão e silêncio."
VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)
Copa do Mundo
"É de estarrecer a acintosa atitude da Fifa de convidar para o sorteio
dos grupos da Copa 2010, como representante do país anfitrião, África do Sul, a loiríssima atriz Charlize
Theron. Esperava-se personagem
sul-africana negra. É atual a expressão "elite branca", cunhada pelo ex-governador de São Paulo, Cláudio
Lembo, quando, em certa ocasião,
criticou a sociedade dos homens
por desmandos sociais."
ANTONIO CLARET MACIEL SANTOS (São Paulo, SP)
Divórcio
"O senhor Miguel Martini ofende
a minha inteligência ao caracterizar
o prazo de um ano para se desfazer
um matrimônio como um período
para "reflexão, aconselhamento,
busca de apoio psicológico ou espiritual" ("O Estado deve proteger a
família", "Tendências/Debates", 5/
12). Na lógica do deputado, deveríamos então estipular prazos mínimos para desfazer sociedades comerciais, afinal, se "as dificuldades
tornam o amor mais adulto, consciente e maduro", a superação de
conflitos entre os membros de uma
empresa deverá levá-la a índices de
produtividade mais elevados, gerando riqueza para o país.
Na tentativa de dar um tom jurídico para as suas argumentações, o
referido deputado se segura no "caput" do artigo 226 da nossa Constituição, mas se utiliza no decorrer do artigo de manifestação do papa
Bento 16, o que mostra como a toda
poderosa Igreja Católica ainda intimida, e muito, o trabalho de nossos
legisladores."
JONAS COSTA BATISTA (Jaboticabal, SP)
"Falta apenas acabar com a necessidade de contratar advogado
para o processo de divórcio. Aí, sim,
os casais serão livres para escolher.
Caso contrário, me parece que a lei
é incompleta. Ou será que mexi
num vespeiro?"
JOSE CARLOS PRADO ALVES (Ituiutaba, MG)
Valores esquecidos
"Se o leitor Márcio Pucci e sua filhinha Vittória sugerem um suplemento com valores humanos positivos, essa é uma boa ideia. Um suplemento com iniciativas que levem a um mundo melhor e ao bem
comum seria inspirador. Mas daí a
associar tudo isso à ideia de um suplemento "Religião" já vai uma grande distância."
VIRGINIA CARNEIRO VELLOSO (São Paulo, SP)
Benjamin
"Sobre o polêmico e controverso
artigo de Cesar Benjamin, acredito
que o autor e o jornal foram corretos com o texto e sua publicação.
Dentro do contexto amplo da sucessão presidencial e com o lançamento de um filme com objetivos
para além do mercadológico, cabe
uma reflexão sobre a real índole das
pessoas públicas. Ainda mais em
um ambiente de pensamento único
e marcado pelo personalismo.
Se os fatos narrados são ou não
verdade, aconteceram ou não, parece que ainda pairam dúvidas. Pelo
menos, parece certo que o autor das
falas polêmicas realmente as disse.
Se foram realidade ou não, isso é
outra coisa. Agora, que só pelo que
se diz já se pode tirar algumas conclusões, isso também é fato. A democracia, em especial aquela que
conseguimos construir até agora no
Brasil, é realmente o menos pior
dos sistemas de governo."
ANTONIO JOSE QUEIROGA FERREIRA (Rio de Janeiro, RJ)
"E a Folha abriu espaço novamente para que Cesar Benjamin
tentasse se justificar, mas sem
mencionar uma palavra sequer sobre o verdadeiro motivo da polêmica que a publicação do seu artigo
"Os filhos do Brasil" causou: sua abjeta acusação ao presidente Lula. A
teoria conspiratória que expôs, pela
qual o PT se transformaria no
"grande irmão" e dominaria a mente
das futuras gerações por meio da
exibição do filme sobre a vida do
Lula, é tão criativa quanto psicótica
e persecutória.
Mas o que me intriga de verdade
é saber por que César Benjamin
merece o espaço que tem neste jornal. Que currículo o credenciaria a
ser um formador de opinião? A que
cargo ele já foi eleito? Qual a contribuição que deu ao país que faria sua
opinião relevante para os leitores
da Folha? Nada se encontra no
passado desse senhor, a não ser o
fato de ser um petista arrependido
(e ressentido). Exibir esse arrependimento é de fato o que interessa à
Folha, e é esse o papel a que Cesar
Benjamim está se prestando."
CLAUDE TSEZANAS (São Paulo, SP)
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