São Paulo, domingo, 06 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Honduras
"Terminado o pleito hondurenho, com a eleição -livre e por ampla maioria- do novo presidente, fica agora a pergunta: até quando o fanfarrão Manuel Zelaya permanecerá na embaixada brasileira daquele país às custas do suado dinheiro do contribuinte brasileiro?
Será que os trapalhões do Itamaraty, depois das sucessivas trapalhadas -capitaneadas pelo caudilho Hugo Chávez- no gerenciamento da crise de Honduras, vão convidá-lo a se asilar no Brasil? Ele devia, isso sim, se mudar para a Venezuela. Assim ele poderia viver a plena "democracia" bolivariana de que ele parece gostar tanto."
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

Educação
"Os defensores do governo lulo-petista sempre saem em defesa dos benefícios sociais, alegando que os pobres nunca tiveram tanto acesso ao consumo como no governo Lula.
Por que os mesmos defensores não incentivam a população a ler mais, se informar e estudar? Educação ao pobre faz mal?
Deve fazer, pois, à medida que um povo é bem instruído, ninguém lhe passa a perna, pois ele vai entendendo quem é quem no jogo do poder. E percebe que tudo não passa de um jogo."
LUCIANA LINS (Campinas, SP)

Pão de Açúcar
"Parabéns ao Pão de Açúcar e pêsames aos consumidores. O governo, desorganizado como está, certamente não vai oferecer nenhuma resistência para homologar mais esse quase monopólio pela fusão com as Casas Bahia."
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

Publicidade
"A carta do sr. Carlos Cesar Ferrante ("Painel do Leitor", 5/12) é uma verdadeira agressão a uma atividade séria, honesta, geradora de emprego, de progresso e que muito colaborou e colabora para o desenvolvimento do país. Foi a propaganda que ensinou a maior parte de nossa população a tomar banho com sabonete, a escovar os dentes, a usar papel higiênico, fogão a gás etc.
Geralmente, quem abre suas baterias contra a propaganda não sabe que o papel da propaganda é muito mais do que o de "instigar o consumo" de produtos e serviços, mas é também o de conscientizar as pessoas -quanto à sua responsabilidade com a vida, com o meio ambiente etc. É só lembrar de campanhas memoráveis, como aquela do Sugismundo, SOS Mata Atlântica, doação de sangue, orientação para evitar doenças como Aids, cólera, gripe e tantas outras."
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

Corrupção
"A Associação Brasileira de Imprensa, ABI, entidade a que pertenço há mais de 30 anos, defensora da ética, da moral e dos bons costumes, não vai se manifestar sobre o escândalo do mensalão brasiliense? Lamentável omissão e silêncio."
VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

Copa do Mundo
"É de estarrecer a acintosa atitude da Fifa de convidar para o sorteio dos grupos da Copa 2010, como representante do país anfitrião, África do Sul, a loiríssima atriz Charlize Theron. Esperava-se personagem sul-africana negra. É atual a expressão "elite branca", cunhada pelo ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, quando, em certa ocasião, criticou a sociedade dos homens por desmandos sociais."
ANTONIO CLARET MACIEL SANTOS (São Paulo, SP)

Divórcio
"O senhor Miguel Martini ofende a minha inteligência ao caracterizar o prazo de um ano para se desfazer um matrimônio como um período para "reflexão, aconselhamento, busca de apoio psicológico ou espiritual" ("O Estado deve proteger a família", "Tendências/Debates", 5/ 12). Na lógica do deputado, deveríamos então estipular prazos mínimos para desfazer sociedades comerciais, afinal, se "as dificuldades tornam o amor mais adulto, consciente e maduro", a superação de conflitos entre os membros de uma empresa deverá levá-la a índices de produtividade mais elevados, gerando riqueza para o país.
Na tentativa de dar um tom jurídico para as suas argumentações, o referido deputado se segura no "caput" do artigo 226 da nossa Constituição, mas se utiliza no decorrer do artigo de manifestação do papa Bento 16, o que mostra como a toda poderosa Igreja Católica ainda intimida, e muito, o trabalho de nossos legisladores."
JONAS COSTA BATISTA (Jaboticabal, SP)

 

"Falta apenas acabar com a necessidade de contratar advogado para o processo de divórcio. Aí, sim, os casais serão livres para escolher.
Caso contrário, me parece que a lei é incompleta. Ou será que mexi num vespeiro?"
JOSE CARLOS PRADO ALVES (Ituiutaba, MG)

Valores esquecidos
"Se o leitor Márcio Pucci e sua filhinha Vittória sugerem um suplemento com valores humanos positivos, essa é uma boa ideia. Um suplemento com iniciativas que levem a um mundo melhor e ao bem comum seria inspirador. Mas daí a associar tudo isso à ideia de um suplemento "Religião" já vai uma grande distância."
VIRGINIA CARNEIRO VELLOSO (São Paulo, SP)

Benjamin
"Sobre o polêmico e controverso artigo de Cesar Benjamin, acredito que o autor e o jornal foram corretos com o texto e sua publicação.
Dentro do contexto amplo da sucessão presidencial e com o lançamento de um filme com objetivos para além do mercadológico, cabe uma reflexão sobre a real índole das pessoas públicas. Ainda mais em um ambiente de pensamento único e marcado pelo personalismo.
Se os fatos narrados são ou não verdade, aconteceram ou não, parece que ainda pairam dúvidas. Pelo menos, parece certo que o autor das falas polêmicas realmente as disse.
Se foram realidade ou não, isso é outra coisa. Agora, que só pelo que se diz já se pode tirar algumas conclusões, isso também é fato. A democracia, em especial aquela que conseguimos construir até agora no Brasil, é realmente o menos pior dos sistemas de governo."
ANTONIO JOSE QUEIROGA FERREIRA (Rio de Janeiro, RJ)

 

"E a Folha abriu espaço novamente para que Cesar Benjamin tentasse se justificar, mas sem mencionar uma palavra sequer sobre o verdadeiro motivo da polêmica que a publicação do seu artigo "Os filhos do Brasil" causou: sua abjeta acusação ao presidente Lula. A teoria conspiratória que expôs, pela qual o PT se transformaria no "grande irmão" e dominaria a mente das futuras gerações por meio da exibição do filme sobre a vida do Lula, é tão criativa quanto psicótica e persecutória.
Mas o que me intriga de verdade é saber por que César Benjamin merece o espaço que tem neste jornal. Que currículo o credenciaria a ser um formador de opinião? A que cargo ele já foi eleito? Qual a contribuição que deu ao país que faria sua opinião relevante para os leitores da Folha? Nada se encontra no passado desse senhor, a não ser o fato de ser um petista arrependido (e ressentido). Exibir esse arrependimento é de fato o que interessa à Folha, e é esse o papel a que Cesar Benjamim está se prestando."
CLAUDE TSEZANAS (São Paulo, SP)

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