São Paulo, segunda-feira, 06 de dezembro de 2010 |
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Liberar qualquer tipo de droga, sejam leves, sejam pesadas, significa reconhecer a incompetência e a total falência do Estado na guerra contra elas. MAURO BORGES , coordenador nacional da campanha Droga Mata (São Paulo, SP) Sempre leio que é melhor legalizar o comércio de drogas, pois aí o tráfico cai, diminui a violência etc. etc. Minha preocupação é com os prestadores de serviços e com os operários. Já pensou viajar com um motorista ou um piloto que fumou seu baseado ou cheirou cocaína? E nas fábricas, como operários irão operar máquinas complexas? A empresa poderá fazer controle ou isso irá ferir os direitos individuais garantidos pela Constituição? MIRZA MARIA MALUF PÉREZ (Timóteo-Acesita, MG) Armas, aviões... O governo não pode gastar nosso dinheiro com armas de guerra, aviões, submarinos etc. Qual é a justificativa para isso? Esses bilhões de reais deveriam ser aplicados aqui, na saúde, na educação e na nossa segurança interna, com uma polícia bem paga, bem equipada e bem preparada. O governo tem que se preocupar com o que nos mata agora, não no que hipoteticamente poderá nos ameaçar amanhã. Está parecendo síndico mal-intencionado, que precisa fazer obras, mesmo que desnecessária, para ganhar algum. JOSÉ CARLOS SALIBA (São Paulo, SP) O assunto sobre a compra dos caças para a FAB volta à baila. O ministro Nelson Jobim declarou recentemente que a compra sairia neste ano, após as eleições. A prevalecer a vontade do presidente Lula, do ministro e da cúpula do governo pelos aviões franceses, ignorando o trabalho técnico da Aeronáutica, que indica o avião sueco, torna-se imperioso que esses senhores, que doravante serão os únicos responsáveis pelos eventuais erros dessa empreitada, sejam signatários de um "Termo de Responsabilidades" perante a nação. Parece que o vírus da ojeriza ao "imperialismo" americano infectou o nosso mandatário e seus iluminados assessores. Mas o que entendem de avião esses senhores a não ser da satisfação imensurável de voar, voar e voar ao redor do mundo à custa do erário? JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA , subtenente da reserva do Exército (Lins, SP) A respeito do artigo de Janio de Freitas de ontem ("Os negócios em voo", Poder), gostaria de dizer que não é de hoje que o presidente faz "bons" negócios diplomáticos com indivíduos de caráter duvidoso. Quem possui um automóvel adquirido com seu suado dinheiro, deve tê-lo escolhido após compará-lo a outras modelos que se mostraram tecnicamente menos vantajosos. Esse consumidor se baseou no melhor custo/benefício ou na "simpatia" e "amizade" do vendedor? ANDERSON A. M. MELO (Viçosa, MG) Em relação à compra do AeroDilma, será que eu entendi direito ou estou ficando louco? Isso é prioridade ou é alguma brincadeira do megalomaníaco de plantão (Lula). Deveria haver uma maneira de responsabilizar criminalmente esses loucos que brincam com o dinheiro público. EVALDO MAURICIO DE SOUSA (Brasília, DF) Ministério Qual é a experiência adquirida pelo economista Aloizio Mercadante que justifique, do ponto de vista técnico, a sua indicação para o Ministério da Ciência e Tecnologia? Este é um segmento absolutamente técnico, sensível e crítico para o desenvolvimento da nação. Seria bastante oportuno ouvir a opinião da comunidade acadêmico-científica brasileira sobre o assunto. DAVID NETO (São Paulo, SP) Justiça Posso não concordar com muitas das ideias políticas defendidas pelo poeta e colunista Ferreira Gullar (embora adore seus comentários sobre arte), mas não posso deixar de me solidarizar com suas posições a respeito da Justiça brasileira publicadas ontem ("Justiça complacente", Ilustrada). Penso que a Justiça precise ser mais "justa" com aqueles que transgridem as normas sociais. Não se trata de ser desumano ou de ignorar os inúmeros problemas sociais e econômicos que levam muitos à criminalidade, mas, sim, de preservar aqueles que vivem suas vidas honestamente, sem violentar a liberdade alheia. Infelizmente, muitos criminosos são irrecuperáveis para a vida social. Não enxergar isso é virar as costas para a realidade. Conquanto esses "monstros sociais" sejam, em alguma medida, criação da própria sociedade, se não tomarmos alguma providência, estaremos todos condenados a viver numa "sociedade monstruosa". SIDNEI FERREIRA DE VARES (São Paulo, SP) Eleições Discordo totalmente do leitor Roberto Castro ("Painel do Leitor", ontem), que diz que "a Justiça Eleitoral demonstra que o Brasil não é um país sério". O Brasil é um país sério sim. O que acontece é que as suas instituições são poucos auditadas. E entre estas está a Justiça Eleitoral, que faz de conta que não vê a vergonhosa compra de votos que ocorre em todo o país. Esta falha da Justiça não pode passar despercebida, pois a cada ano se acentua e nada é feito para coibi-la. MANOEL ANTUNES (São José do Rio Preto, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak: Progressos recentes na infecção por HIV Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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