São Paulo, terça-feira, 07 de abril de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Gráfica do Senado
"Em relação ao texto "Senadores usam gráfica do Senado para autopromoção" (Brasil, 4/4), digo que é canalhice usar o meu nome neste tipo de reportagem, tendo em vista que não sou senadora desde o início de 2007.
Tenho a declarar que ninguém me procurou para me ouvir e para que eu comentasse o assunto.
Em nenhum momento usei a gráfica do Senado depois de 1º de fevereiro de 2007, quando se encerrou o meu mandato de senadora. Isso é uma canalhice, típica da vigarice eleitoral, e essencial à utilização da máquina pública para se promoverem."
HELOÍSA HELENA, vereadora pelo PSOL (Maceió, AL)

Resposta da jornalista Andreza Matais - A ex-senadora Heloísa Helena foi procurada entre 30/3 e 3/4. A reportagem deixou recados no celular dela, falou com um assessor em Brasília e deixou recado no telefone de uma assessora que a acompanha em Alagoas.
O texto não afirma que ela usou a gráfica após deixar o Senado, apenas relata o conteúdo do livro "Palavra de Mulher", editado quando ela era senadora.

Reforma agrária
"O artigo de ontem do ministro Guilherme Cassel ("Reforma agrária, falácias e preconceitos", "Tendências/Debates") merece uma atenta leitura.
É sempre possível cometer erros ao analisar processos sociais, e não sou imune a eles, ainda que pesquise o mundo rural há mais de 30 anos e, suponho, tenha alguma legitimidade científica para tanto.
Cassel, ao contrário, ocupa seu posto exclusivamente por ser um leal soldadinho de uma medieval tendência petista, à qual, infelizmente, o MDA foi entregue, gerando a pilhagem de militantes fiéis apenas ao particularismo de seus grupos.
A interdição do debate é com aqueles que estudam os processos sociais rurais, o que contrasta radicalmente com a posição de abertura e republicanismo existente na maioria das outras áreas governamentais.
Se soubesse o que significa democracia, o ministro estimularia o debate e com ele aprenderia, mas não o cercearia apenas para manter a cartilha ideológica vexatória e infantil que marca todas as suas manifestações."
ZANDER NAVARRO, professor associado na UFRGS e pesquisador visitante no Instituto de Estudos sobre o Desenvolvimento -Inglaterra (Porto Alegre, RS)

Habeas corpus
"Ao tentar refutar o discurso de que o Supremo Tribunal Federal só cuida dos interesses dos ricos ("Mendes quer manter direito de resposta", Brasil, 3/4), o ministro Gilmar Mendes, ao citar que dos 350 habeas corpus que foram concedidos apenas 18 o foram por princípio de insignificância (apenas 5%), acabou confirmando a tese popular de que cadeia demorada é só para negros e pobres. Juridicamente falando, ficou pior a emenda do que o soneto."
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

Colunistas
"Parabéns à Folha pelos seus colunistas Luiz Felipe Pondé e João Pereira Coutinho.
Poucas vezes o jornal teve gente tão antenada com seu tempo. A presença deles é resultado de garimpagem finíssima. Espero que não os deixem escapar, como já deixaram, em outros tempos, Paulo Francis, Arnaldo Jabor e -por que não?- Marilene Felinto.
Vida longa aos dois."
JEFERSON LUIZ CAMARGO (Praia Grande, SP)

Igrejas tombadas
"A reportagem "Fora de rota turística, igrejas de Minas correm risco de ruir" (Cotidiano, ontem) dá bem a dimensão da destruição do patrimônio cultural mineiro.
No texto, fica claro que o fato de estar fora da rota turística contribui para que os edifícios estejam em ruínas. Isso se explica pela falta de envolvimento da população local na gestão desses bens culturais. Segundo a Unesco e a experiência internacional, apenas a participação da comunidade pode garantir que o patrimônio seja protegido de forma cotidiana e efetiva.
Mais do que falta de dinheiro, trata-se de acolher uma atitude mais interativa entre os órgãos federais, estaduais e municipais de gestão patrimonial.
Que essas ruínas sirvam para inspirar novas abordagens de inclusão social."
PEDRO PAULO A. FUNARI, professor, autor de "Patrimônio histórico e cultural", coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp (Campinas, SP)

Ponto facultativo
"A próxima quinta-feira, dia 9, será ponto facultativo em algumas repartições públicas municipais. Os pontos facultativos são excrescências de um passado sempre presente. Representam prejuízo monumental na economia do município.
Como pode ser concedido poder a um prefeito para que decrete pontos facultativos, inclusive com pontes, tais como: "Quinta-Feira Santa", na véspera da Sexta-Feira Santa; "15 de Outubro, Dia do Professor'; "28 de Outubro. Dia do Funcionário Público".
É um verdadeiro escárnio com o cidadão comum, que depende dos serviços públicos municipais."
JAMES MOITINHO (São Paulo, SP)

Retificação
"Peço o espaço deste "Painel do Leitor" para fazer uma retificação e justiça ao senhor Raul Guilherme do Norte Lourenço Leal.
Por motivo de erro de digitação de minha parte, a mensagem publicada ontem neste "Painel do Leitor" na verdade não é de sua autoria, e sim minha.
Agradeço a correção."
LUIS FELIPE DE ARAÚJO SOUSA (São Carlos, SP)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

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