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PAINEL DO LEITOR
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Auxílio-funeral
"É inaceitável que, com megassalários, equivalentes a 40,5 mínimos,
auxílios para moradia e viagens e
verba para manutenção de escritórios e comunicação, deputados federais queiram estender o desrespeito ao dinheiro público à outra vida ("Mesa da Câmara quer auxílio-funeral para parlamentares", Brasil, 6/5).
O projeto do deputado Sérgio
Sampaio de Almeida, que pede auxílio para as despesas com exéquias
de deputados e ex-deputados, é um
verdadeiro insulto a todo o povo
brasileiro. Há uma total inversão de
valores quando aqueles que deveriam zelar pela vida de quem os elegeu tomam como seu o que é de toda uma nação.
O que deveria ser um serviço de
amor torna-se o símbolo do desrespeito eterno."
EDERCINO TOLENTINO (São Paulo, SP)
Droga
"Pesquisa Datafolha publicada
em 4/5 (caderno Brasil) mostrou
que, para 46% dos entrevistados, as
drogas representam hoje o maior
medo das famílias brasileiras.
Há 15 anos, realizo uma das mais
agressivas campanhas educativas
de prevenção às drogas já feitas no
Brasil, procurando alertar as crianças e a juventude para o fato de que
a verdadeira felicidade pode ser encontrada em muitos lugares, mas,
com certeza, jamais será encontrada no nefasto e destruidor mundo
das drogas -proibidas ou liberadas-, grandes responsáveis pelo
brutal aumento da violência e da
morte prematura de milhares de
jovens no país."
MAURO BORGES, coordenador nacional da campanha Droga Mata (São Paulo, SP)
Aposentadoria
"Uma pena o nobre deputado
Fernando Gabeira não ter retirado
o seu pedido de aposentadoria e só
agora ter achado estranho terem
posto o assunto em pauta ("Gabeira
pede que exílio conte para se aposentar", Brasil, 6/5).
Coitados de muitos de nós, que
ficamos à espera da perícia do INSS
para aposentadorias ou similares."
DIOGENES PEREIRA DA COSTA (Brasília, DF)
Células-tronco
"Desde o dia 5 de abril, quando o
ministro Carlos Alberto Direito
apelou para o injusto recurso de pedir vistas ao processo sobre pesquisas com células-tronco embrionárias, já se passaram dois meses inteiros, sem nenhum avanço no julgamento do caso.
Pergunto ao ministro até quando
a vontade da igreja vai impedir que
o Supremo Tribunal Federal profira a sua decisão final?"
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)
Escolas de medicina
"Ontem, neste "Painel do Leitor",
o senhor Geraldo Peres Generoso
disse que considera mais justificável manter escolas que vão mal no
Enade do que fechá-las.
Interessante, porque os Estados
Unidos fizeram caminho inverso,
pelo mesmo motivo.
Tinham mais escolas de medicina
no século 19 do que no século 20,
pois concluíram, após o famoso "Relatório Flexner", que a saúde do povo estava correndo riscos se deixassem a formação do médico em tão
baixo nível.
Optaram pela qualidade em detrimento da quantidade."
HERCULANO KELLES, médico (Belo Horizonte, MG)
Exército
"A respeito do artigo "Em busca
da crise" (Brasil, 24/4), o Centro de
Comunicação Social do Exército
ressalta que o Brasil tem um histórico respeitável no que diz respeito
à participação em missões de paz.
Essa participação inclui desde o
envio de observadores e assessores
militares até a participação mais
efetiva com contingentes militares
completos, como é o caso no Haiti.
O contingente brasileiro no Haiti
é substituído a cada período de seis
meses, conforme memorandos de
entendimento entre as partes envolvidas e a ONU. A missão não tem
prazo previsto para término. Ela é
renovada a cada contingente, de
acordo com a solicitação do Haiti, a
aprovação da ONU e a aceitação
por parte do governo brasileiro. Em
maio próximo, terá início o rodízio
do oitavo para o nono contingente.
Quanto ao cargo de "Force Commander", citado no artigo, que vem
sendo exercido por brasileiros desde o início da missão no Haiti, o período de permanência previsto pela
ONU -assim como de outros assessores de origem multinacional-
é de um ano, diferentemente do da
tropa. Em casos excepcionais, e
quando solicitado pela a ONU, há a
permanência do oficial-general
além daquele prazo.
As atividades realizadas pelos
brasileiros integrantes do Exército
representam um esforço histórico
de cooperação do país com a paz
mundial. A missão no Haiti é a única -entre aquelas da ONU que visam à imposição de paz- que detém alto índice de aprovação por
parte da população local (cerca de
78%)."
ADHEMAR DA COSTA MACHADO FILHO, general-de-divisão, chefe do Centro de Comunicação Social
do Exército (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Janio de
Freitas - Não há, no artigo citado, uma só palavra contrária ou
a respeito dos conceitos contidos na carta acima.
Crime na Áustria
"Em relação ao artigo "As caves
austríacas" (Ilustrada, 6/5), de
João Pereira Coutinho, acho impressionante como os reacionários
gostam desse sofisma barato.
De maneira nenhuma procura-se
inocentar o criminoso por meio
dessas idéias. O que se procura é
entender um determinado tipo de
comportamento, procurando encontrar soluções ou alternativas
para o problema.
Pior ainda é achar que esse tipo
de comportamento surge do nada,
do além, ou de uma suposta natureza humana ruim."
SERGIO RIBEIRO (São Paulo, SP)
Polônia
"Na reportagem "Homem faz brasileiros reféns por uma hora em
Varsóvia" (Mundo, pág. A12, 6/5),
aparece a frase: "o evento promove
uma peregrinação dos antigos campos de concentração poloneses até
Israel".
Durante a 2ª Guerra Mundial,
nos territórios poloneses ocupados
pela Alemanha, hitleristas criminosos construíram campos de concentração e introduziram neles um
sistema de extermínio em massa da
população civil, especialmente judeus e poloneses, bem como outros
povos da Europa ocupada.
Os poloneses, além de não terem
construído nenhum campo de concentração, se tornaram as principais vítimas dos crimes de genocídio hitlerista.
Em 2007, a Unesco, por iniciativa
do governo polonês, aceitou um nome oficial para Auschwitz: "Auschwitz-Birkenau, campo de concentração e extermínio alemão nazista
(1940-1945)"."
MAREK KRYNSKI, cônsul-geral da República da
Polônia em São Paulo (São Paulo, SP)
Apoio
"Estranhei muito a notícia publicada ontem pelo "Painel" (Brasil,
pág. A4) na nota "Estamos aí", que
diz que o Partido da República pediu mundos e fundos em troca do
apoio ao PT em São Paulo.
Quero esclarecer que partiu do
PT o convite ao PR para participar
de uma coligação nas eleições de
outubro próximo em nossa cidade.
É importante deixar claro que,
durante as conversações realizadas
até agora, o PR pleiteou a indicação
do vice numa chapa com o PT para
a Prefeitura de São Paulo.
O deputado Jilmar Tatto, citado
na nota do "Painel", não participou
de nenhuma reunião entre os diretórios municipais do PR e o PT."
ANTONIO CARLOS RODRIGUES, vereador, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e membro
do Diretório Municipal do PR (São Paulo, SP)
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