São Paulo, quarta-feira, 07 de maio de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Auxílio-funeral
"É inaceitável que, com megassalários, equivalentes a 40,5 mínimos, auxílios para moradia e viagens e verba para manutenção de escritórios e comunicação, deputados federais queiram estender o desrespeito ao dinheiro público à outra vida ("Mesa da Câmara quer auxílio-funeral para parlamentares", Brasil, 6/5).
O projeto do deputado Sérgio Sampaio de Almeida, que pede auxílio para as despesas com exéquias de deputados e ex-deputados, é um verdadeiro insulto a todo o povo brasileiro. Há uma total inversão de valores quando aqueles que deveriam zelar pela vida de quem os elegeu tomam como seu o que é de toda uma nação.
O que deveria ser um serviço de amor torna-se o símbolo do desrespeito eterno."
EDERCINO TOLENTINO (São Paulo, SP)

Droga
"Pesquisa Datafolha publicada em 4/5 (caderno Brasil) mostrou que, para 46% dos entrevistados, as drogas representam hoje o maior medo das famílias brasileiras.
Há 15 anos, realizo uma das mais agressivas campanhas educativas de prevenção às drogas já feitas no Brasil, procurando alertar as crianças e a juventude para o fato de que a verdadeira felicidade pode ser encontrada em muitos lugares, mas, com certeza, jamais será encontrada no nefasto e destruidor mundo das drogas -proibidas ou liberadas-, grandes responsáveis pelo brutal aumento da violência e da morte prematura de milhares de jovens no país."
MAURO BORGES, coordenador nacional da campanha Droga Mata (São Paulo, SP)

Aposentadoria
"Uma pena o nobre deputado Fernando Gabeira não ter retirado o seu pedido de aposentadoria e só agora ter achado estranho terem posto o assunto em pauta ("Gabeira pede que exílio conte para se aposentar", Brasil, 6/5). Coitados de muitos de nós, que ficamos à espera da perícia do INSS para aposentadorias ou similares."
DIOGENES PEREIRA DA COSTA (Brasília, DF)

Células-tronco
"Desde o dia 5 de abril, quando o ministro Carlos Alberto Direito apelou para o injusto recurso de pedir vistas ao processo sobre pesquisas com células-tronco embrionárias, já se passaram dois meses inteiros, sem nenhum avanço no julgamento do caso. Pergunto ao ministro até quando a vontade da igreja vai impedir que o Supremo Tribunal Federal profira a sua decisão final?"
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Escolas de medicina
"Ontem, neste "Painel do Leitor", o senhor Geraldo Peres Generoso disse que considera mais justificável manter escolas que vão mal no Enade do que fechá-las. Interessante, porque os Estados Unidos fizeram caminho inverso, pelo mesmo motivo.
Tinham mais escolas de medicina no século 19 do que no século 20, pois concluíram, após o famoso "Relatório Flexner", que a saúde do povo estava correndo riscos se deixassem a formação do médico em tão baixo nível. Optaram pela qualidade em detrimento da quantidade."
HERCULANO KELLES, médico (Belo Horizonte, MG)

Exército
"A respeito do artigo "Em busca da crise" (Brasil, 24/4), o Centro de Comunicação Social do Exército ressalta que o Brasil tem um histórico respeitável no que diz respeito à participação em missões de paz.
Essa participação inclui desde o envio de observadores e assessores militares até a participação mais efetiva com contingentes militares completos, como é o caso no Haiti.
O contingente brasileiro no Haiti é substituído a cada período de seis meses, conforme memorandos de entendimento entre as partes envolvidas e a ONU. A missão não tem prazo previsto para término. Ela é renovada a cada contingente, de acordo com a solicitação do Haiti, a aprovação da ONU e a aceitação por parte do governo brasileiro. Em maio próximo, terá início o rodízio do oitavo para o nono contingente.
Quanto ao cargo de "Force Commander", citado no artigo, que vem sendo exercido por brasileiros desde o início da missão no Haiti, o período de permanência previsto pela ONU -assim como de outros assessores de origem multinacional- é de um ano, diferentemente do da tropa. Em casos excepcionais, e quando solicitado pela a ONU, há a permanência do oficial-general além daquele prazo.
As atividades realizadas pelos brasileiros integrantes do Exército representam um esforço histórico de cooperação do país com a paz mundial. A missão no Haiti é a única -entre aquelas da ONU que visam à imposição de paz- que detém alto índice de aprovação por parte da população local (cerca de 78%)."
ADHEMAR DA COSTA MACHADO FILHO, general-de-divisão, chefe do Centro de Comunicação Social do Exército (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Janio de Freitas - Não há, no artigo citado, uma só palavra contrária ou a respeito dos conceitos contidos na carta acima.

Crime na Áustria
"Em relação ao artigo "As caves austríacas" (Ilustrada, 6/5), de João Pereira Coutinho, acho impressionante como os reacionários gostam desse sofisma barato.
De maneira nenhuma procura-se inocentar o criminoso por meio dessas idéias. O que se procura é entender um determinado tipo de comportamento, procurando encontrar soluções ou alternativas para o problema.
Pior ainda é achar que esse tipo de comportamento surge do nada, do além, ou de uma suposta natureza humana ruim."
SERGIO RIBEIRO (São Paulo, SP)

Polônia
"Na reportagem "Homem faz brasileiros reféns por uma hora em Varsóvia" (Mundo, pág. A12, 6/5), aparece a frase: "o evento promove uma peregrinação dos antigos campos de concentração poloneses até Israel".
Durante a 2ª Guerra Mundial, nos territórios poloneses ocupados pela Alemanha, hitleristas criminosos construíram campos de concentração e introduziram neles um sistema de extermínio em massa da população civil, especialmente judeus e poloneses, bem como outros povos da Europa ocupada.
Os poloneses, além de não terem construído nenhum campo de concentração, se tornaram as principais vítimas dos crimes de genocídio hitlerista.
Em 2007, a Unesco, por iniciativa do governo polonês, aceitou um nome oficial para Auschwitz: "Auschwitz-Birkenau, campo de concentração e extermínio alemão nazista (1940-1945)"."
MAREK KRYNSKI, cônsul-geral da República da Polônia em São Paulo (São Paulo, SP)

Apoio
"Estranhei muito a notícia publicada ontem pelo "Painel" (Brasil, pág. A4) na nota "Estamos aí", que diz que o Partido da República pediu mundos e fundos em troca do apoio ao PT em São Paulo.
Quero esclarecer que partiu do PT o convite ao PR para participar de uma coligação nas eleições de outubro próximo em nossa cidade.
É importante deixar claro que, durante as conversações realizadas até agora, o PR pleiteou a indicação do vice numa chapa com o PT para a Prefeitura de São Paulo.
O deputado Jilmar Tatto, citado na nota do "Painel", não participou de nenhuma reunião entre os diretórios municipais do PR e o PT."
ANTONIO CARLOS RODRIGUES, vereador, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e membro do Diretório Municipal do PR (São Paulo, SP)

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