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Eleições
O PT é no mínimo um partido
"sui generis", pois quer passar
de qualquer jeito uma teoria esquerdista retrógrada, mas quando vê a repercussão negativa diz
que foi tudo engano. Quem eles
pensam que estão enganando?
EVA MARCÍLIO (São Carlos, SP)
Essa estratégia de os demo-tucanos lançarem um "garotão"
como vice de Serra para tentar
alcançar a juventude me parece
muito familiar. Parece semelhante com o que ocorreu com o ex-presidente Collor, e muita gente,
hoje, sabe o que aconteceu.
Seria bom que as pessoas que
têm conhecimento daquele
(des)governo passassem a informação à garotada de hoje, que
talvez não percebam as possíveis
intenções dos demo-tucanos.
RONALDO GOMES BARBOSA (Belo Horizonte, MG)
Lamento pelas reportagens sobre o processo eleitoral. Até parece que existem apenas três
candidatos à Presidência. Os
projetos dos três são semelhantes, apenas muda a forma de fazer. Esses projetos atendem as
necessidades de manutenção do
capitalismo no Brasil e para o
mundo em geral capitalista. É
necessário discutir outras bases
econômicas, sociais e políticas
para nosso país.
REGINA MARIA TAVARES (Mogi das Cruzes, SP)
Democracia
Cumprimento Clóvis Rossi e o
jornal pelo texto "O crime ataca a
democracia" (Mundo, 3/7).
A situação mexicana e salvadorenha deveria ser um alerta para o
Brasil. Ainda dominada por resquícios de componente ideológico, a atuação do Brasil diante desse gravíssimo problema é tímida e
desarticulada.
Existe a ingênua suposição de
que o crescimento econômico reduzirá o crime. De fato, o crime organizado é um negócio que, como
outros, cresce com a economia.
Imaginar que democracia e crime organizado podem conviver é
como imaginar que um corpo infeccionado possa exercitar-se. Ou
o Estado de Direito ataca o crime
seriamente ou o Brasil deixará de
ser dos brasileiros.
TELMO GIOLITO PORTO (São Paulo, SP)
Biografia
A resenha do livro "Gilded
Lily" ("Investigação sobre Lily
Safra repisa mistérios da bilionária", Mercado, 3/7) reproduz alegações da autora que contêm erros sérios. Não houve almoço entre o sr. e a sra. Monteverde no dia
de seu trágico suicídio. Documentos policiais e registros médicos
mostram claramente que o sr.
Monteverde estava sob tratamento psiquiátrico quando acabou
com a própria vida em 1969.
Da mesma forma, a autora repete a alegação de que os guarda-costas do sr. Safra foram "dispensados" no dia do incêndio que tirou sua vida. Na verdade, eles não
poderiam ter sido "dispensados"
porque nunca houve guarda-costas à disposição do sr. e da sra. Safra em Mônaco. Seus guarda-costas ficavam sempre na propriedade do casal na França.
São apenas dois dos incontáveis exemplos que deveriam manter os leitores à distância da fantasia que a autora criou sob o disfarce de uma biografia.
SETH GOLDSCHLAGER, assessor do Safra S.A. (Genebra, Suíça)
Copa
O Dunga não sabe ganhar.
Quando a seleção vencia, ele tratava os jornalistas com uma
grosseria inacreditável, de uma
maneira irônica e agressiva, de
acordo com seu jeito tosco. Perdeu, pois não sabe ganhar.
JOÃO SIGNORELLI (São Paulo, SP)
Saúde
Sobre a reportagem "Com baixo alcance, Saúde da Família patina em São Paulo" (Cotidiano,
3/7), a Secretaria de Estado da
Saúde esclarece que o número de
municípios beneficiados com repasses de recursos do programa
paulista Qualis Mais, de incentivo
ao programa Saúde da Família e
de outras ações de atenção básica
em saúde, foi multiplicado por
quatro desde 2008.
Esta informação foi prestada à reportagem,
mas não utilizada na matéria.
É importante ressaltar que a decisão de ter ou não programa de
Saúde da Família cabe exclusivamente aos municípios, não ao Estado. Muitas prefeituras não investem no programa, pois já possuem outras unidades básicas
com clínico, ginecologista e pediatra ao invés do médico generalista, e muitas possuem agentes
comunitários que fazem visitas às
casas das pessoas.
São Paulo foi o primeiro estado
brasileiro a implantar o Saúde da
Família, em 1996, por intermédio
do projeto Qualis.
VANDERLEI FRANÇA, assessor de comunicação da
Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo, SP)
Ficha Limpa
Com relação à nota [em quadro da reportagem "Justiça aceita inscrição dos "fichas-sujas'",
Poder, ontem], saliento que a
afirmação de que o deputado federal Paulo Maluf estaria inelegível para a eleição de 2010 é uma
interpretação equivocada da lei
complementar nº 135/2010.
Destaco, dentre outras razões,
que o deputado não possui qualquer condenação que se enquadre na alínea "L" do artigo 1º da
lei complementar 64/90 (com as
alterações criadas pela a lei complementar nº 135/10). Ressalto
ainda que a afirmação de que "o
deputado foi condenado por um
colegiado" não é, sob o ponto de
vista técnico jurídico, exata.
O julgamento do mencionado caso
ainda não terminou no "colegiado" (no caso, o Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo), uma vez
que ainda não foram apreciados
todos os recursos da defesa.
EDUARDO NOBRE, advogado eleitoral de Paulo Maluf (São Paulo, SP)
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