São Paulo, sábado, 07 de agosto de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Lula
Primeiro colocam-se os incompetentes nos mais importantes cargos, surge o mensalão, confeccionam-se dossiês apócrifos ("Novo dossiê de petistas tem três partes", Poder, ontem) e ele diz que não sabe nada.
Quando surgem más administrações, ele aposenta um magistrado, demite um administrador do correio e os problemas continuam a surgir: na aviação, no Enem, o vazamento de dados de estudantes. Não nos esqueçamos do apoio a governantes criminosos e que abrigam terroristas.
ESTER GOMES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Eleições
Incrível e fascinante o texto de Eliane Cantanhêde ("Fichas limpas, fichas sujas", Opinião, ontem). Graças ao pacote de "bondades" dos nossos poderes constituídos, premiando pimentas, rorizes, barbalhos, com aposentadorias compulsórias integrais, isenção de punição e retorno pomposo à vida pública, apenas reforço minha convicção de nunca mais votar nessa corja.
CARLOS ALBERTO DE SOUZA (São José do Rio Pardo, SP)

Debate
O primeiro debate na televisão, com quatro dos presidenciáveis, mostrou que efetivamente a candidata Dilma tem grandes possibilidades de ganhar a eleição ("Polarização Serra-Dilma marca o primeiro debate", Poder, ontem). As perguntas que foram formuladas pelos três oposicionistas não trouxeram nenhum problema para ela.
E o candidato Serra, que esperava usar a TV para faturar alguns pontos, deve estar mais preocupado, pois a audiência do debate foi insignificante. Para completar, sua qualificação de hipocondríaco, colocada por Plínio de Arruda, foi muito oportuna, pois um candidato a presidente tem de discutir também outras questões.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

 

No debate da Band, pudemos ter a certeza: a candidata Dilma fica desorientada sem o presidente ao seu lado e o teleprompter à sua frente.
SANDRO FERREIRA (Ponta Grossa, PR)

 

Foi um debate morno de três "petistas" contra José Serra. Não duvide se o PT não dividiu para somar mais tarde.
JHORGE MARIANO (Camaçari, BA)

 

Que saudade dos debates calorosos e fortes de antigamente. Agora, os pretendentes ao cargo máximo da nação querem usar luvas de pelica e falar o "politicamente correto", enquanto nossos problemas exigem soluções novas e corajosas.
Quando o meu candidato quase chorou, eu também quase chorei, mas de vergonha pelo forçado e piegas da manifestação. O Brasil precisa de líderes com pulso e inteligência, não de "bonzinhos" tentando ganhar votos do povo.
Agora é esperar o "festival de marketing" do horário político. Os candidatos, em si, ainda não se apresentaram como líderes (que deveriam ser) para enfrentar os problemas reais de nossa sofrida nação.
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

TV
A TV Cultura, com toda sua história, está construindo uma gestão profissional e apolítica, porque a emissora abriga profissionais de vários partidos e correntes políticas sem que isso interfira na TV. Já da TV Brasil, criada no governo petista Lula da Silva, não se pode dizer o mesmo, visto que a pluralidade política não é seu forte, enquanto esbanja recurso público.
ANDREA CARVALHO (São Paulo, SP)

Skates
Ao ler a reportagem "Câmara de SP quer vetar skate sobre as calçadas" (Cotidiano, 5/8), tomamos conhecimento de que se discutem na Câmara Municipal os prós e contras de permitir o uso de skate em nossas calçadas. Ficamos surpresos com esse projeto.
Na cidade de São Paulo, o pedestre, mesmo que esteja em perfeitas condições físicas, mal consegue andar com segurança e um mínimo de conforto compatíveis com a dignidade do ser humano.
Discutir-se a possibilidade de pedestres em geral, e particularmente aqueles com restrições sérias de mobilidade, terem de se submeter a novas tensões e mais riscos de se ferirem em nossas calçadas é simplesmente absurdo e cruel.
EDUARDO JOSÉ DAROS , presidente da Associação Brasileira de Pedestres (São Paulo, SP)

Maconha
Sobre o artigo "Ciência e fraude no debate da maconha" ("Tendências/Debates", 30/7), a Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) reitera que é inteiramente a favor do pensamento científico e da pesquisa sobre substâncias úteis para a humanidade.
No caso dos canabinoides, estudos apontam perspectivas interessantes em diversas condições clínicas relevantes, mas vale destacar que de maneira peculiar e específica no padrão de uso. Ressaltamos que, para indicações como dor crônica, náusea e falta de apetite, há alternativas bem embasadas e pouco relacionadas a risco de abuso. Em prol de alguns benefícios, não podemos simplesmente abandonar inúmeros riscos latentes da substância, danos físicos e sociais.
O uso da substância por jovens está relacionado à perda de desempenho cognitivo, resultando numa vida adulta de piores resultados acadêmicos e profissionais.
CARLOS SALGADO , presidente da Abead (Porto Alegre, RS)

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