São Paulo, quinta-feira, 07 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Voto há no mínimo 50 anos e não aguento mais fazer papel de idiota, sempre tendo de acolher absurdos como Cacareco, João Buchudo, Zé das Galinhas e, agora, em pleno décimo ano do terceiro milênio, uma massa de mais de 1 milhão de eleitores elegendo Tiririca, um inocente útil, que não tem culpa de nada, muito pelo contrário. Em sua plataforma, ele dizia não saber o que fazia um deputado.
Os meus 75 anos me conferem alguns direitos, como não pagar condução, poder furar filas, não pagar ingresso em museus e um outro que nunca pus em prática: a isenção de votar em eleições.
Acho que vou começar a exercer esse direito a partir de agora.
Não voto mais, pois não tenho mais idade para me violentar engolindo sapos como esses.
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

 

Quer dizer que o PV vai demorar 14 dias para declarar apoio a Dilma ou a Serra? E vai precisar de uma convenção para isso? E mesmo depois da convenção o apoio de Marina Silva poderá ser diferente do de seu partido? Essa convenção não definirá o apoio a um dos candidatos? Bom. Ainda bem que Marina não passou para o segundo turno.
Um partido que não consegue definir imediatamente após a eleição o seu apoio a um dos candidatos -depois de seis meses de campanha, em que sabia que não passaria para o segundo turno- mostra que não tem coordenação e competência para governar o país. Ou então está ganhando tempo para negociar o apoio, o que também não cheira bem.
TONICARLO R. VELASCO (Ribeirão Preto, SP)

 

O debate sobre o direito ao aborto legal e seguro não pode ser sequestrado e distorcido pelo efeito eleitoral.
Dilma e Serra deveriam colocar em evidência um debate sério sobre a situação da saúde das mulheres e deixar que outros setores sociais se ocupem de propor e debater as mudanças legais tão necessárias para dar cidadania e vida de qualidade a todas as mulheres brasileiras.
MARGARETH ARILHA, Comissão de Cidadania e Reprodução (São Paulo, SP)

 

O aborto é questão de saúde pública, inclusive até mesmo descriminalizado no próprio Código Penal (1940) nos casos de estupro e risco de morte da mãe.
Esperamos que Dilma Rousseff e José Serra busquem apoios e façam alianças éticas para o segundo turno, evitando a chantagem de religiosos que querem acabar com os avanços médico-científicos e com as conquistas dos direitos das mulheres de não mais serem propriedades do Estado nem dos seus maridos.
MAURO ALVES DA SILVA (São Paulo, SP)

 

A Folha deveria repudiar um debate tão raso sobre o aborto em vez de estimulá-lo com sua manchete de terça-feira, superdimensionando um tema tão maldosamente explorado em época de campanha.
MARCOS BROGNA (São Paulo, SP)

 

Roseana Sarney é a nova governadora do Maranhão, eleita em primeiro turno, com o apoio explícito de Lula. Enquanto isso, registra-se surto de difteria naquele Estado, com seis mortes computadas em 2010.
A difteria é doença prevenível por meio de vacinação obrigatória, há muito disponível na rede pública. Morrer de difteria no Brasil de hoje é prova de assassinato por omissão.
Como Lula tem coragem de apoiar senhores feudais que mantêm o Maranhão no mais absurdo e anacrônico atraso?
JOSÉ MARCOS THALENBERG, médico (São Paulo, SP)

Cinema
Há necessidade de esclarecimentos acerca da reportagem "Novo "Bandido" é exibido sob proibição" (Ilustrada, 27/9).
As informações não condizem com a realidade dos fatos e merecem reparo. A decisão mencionada na reportagem baseou-se apenas nos argumentos oferecidos por um dos diretores (Ícaro Martins), sem que à Mercúrio Produções tivesse sido dada a oportunidade de se manifestar e esclarecer aspectos relevantes acerca da relação havida entre as partes. A decisão não possui caráter definitivo, uma vez que é passível de recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
Dessa forma, não há que se falar em descumprimento de ordem judicial e tampouco em pagamento de multa, já que a Mercúrio Produções tem 30 dias para recorrer da decisão.
Cumpre salientar que a Mercúrio Produções irá recorrer dessa decisão.
HELENA IGNEZ, SINAI SGANZERLA, E DJIN SGANZERLA (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia seção "Erramos".

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