São Paulo, sexta-feira, 08 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Transportes
A queda de Alfredo Nascimento não encerra a corrupção no Ministério dos Transportes. A polêmica permanece com seu substituto, que deve ser do PR. A impressão é que saem os anéis, mas ficam os dedos a afanar o dinheiro dos contribuintes.
LILIAN FLAUZINO DE BRITO (Jales, SP)

 

Como uma empresa criada em 2005 por um rapaz de 21 anos, com capital de R$ 60 mil, hoje tem um patrimônio de R$ 50 milhões? Esses últimos governos têm revelado verdadeiros gênios da multiplicação. Palocci é o "Pelé" da economia, como disse Lula, que antes também já havia dito que seu filho Lulinha era o "Ronaldinho" dos negócios.
Agora pergunto: qual é o melhor rótulo para atribuir a esse novo craque, Gustavo Pereira, filho de Nascimento?
MOISÉS MORICOCHI MORATO (São Paulo, SP)

 

Como é possível o ministro demitido por suspeita de corrupção querer influir na indicação de seu substituto? Vai colocar alguém que continue a "boa prática" que instituiu na pasta quando estava no comando?
A ministra Ideli Salvatti, por sua vez, afirma que o governo federal não vê nenhum problema na participação do ex-ministro na escolha do seu sucessor.
A presidente assiste a tudo e não mostra indignação. Quem, afinal, vai sanear este país?
SIMÃO KORN (Santos, SP)

 

Enriquecimentos como este do filho de Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes, e as recentes acusações contra o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci remetem a uma pergunta que não quer calar: como se explica que tais crescimentos patrimoniais fantásticos passem despercebidos pelo crivo da Receita Federal, tão implacável com os contribuintes comuns, enquadrando-nos no chamado "pente-fino" sob a menor suspeita de crescimento patrimonial superior ao rendimento declarado?
LINO TAVARES (Porto Alegre, RS)

Educação
No artigo "PNE é instrumento de avanço na educação" ("Tendências/Debates", 6/7), os deputados Gastão Vieira, Ângelo Vanhoni e Newton Lima defendem o Plano Nacional de Educação ora sendo discutido e criticam nosso texto "PNE é lista de Papai Noel" ("Tendências/Debates", 16/6).
Dizem que consideramos que a participação da sociedade na formulação da política é algo de menor importância. Pelo contrário, criticamos o fato de a discussão ser capturada pelos interesses corporativos ligados ao setor.
Os deputados afirmam que nos limitamos aos aspectos de "gestão" e afirmam que, nos anos 1990, essa abordagem fracassou porque lhe faltava priorizar a ampliação das condições de financiamento da educação e de valorização do magistério. Na realidade, naqueles anos os recursos aumentaram com o Fundef (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Eles dizem que não reconhecemos a importância dos professores e de mais recursos. Reconhecemos, sim, mas sabemos que essas coisas não bastam sem políticas educacionais adequadas.
CLÁUDIO DE MOURA CASTRO, JOÃO BATISTA ARAUJO E OLIVEIRA e SIMON SCHWARTZMAN (Brasília, DF)

Caso Juan
Gostaria de expressar minha solidariedade e compartilhamento na dor e nas dúvidas de Rosinéia e de Weslley, mãe e irmão do garoto Juan, que foi assassinado no Rio. O acobertamento, o corporativismo e a covardia embutidos na morte de uma frágil criança impõem uma rigorosa investigação.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

Barba
Sobre a reportagem "Para tribunal, empresa pode vetar funcionário com barba" (Cotidiano, ontem), esclareço que a ação civil pública contra o Bradesco devido à suposta proibição do uso de barba nas agências foi acolhida pela 7ª Vara do Trabalho de Salvador e, em acórdão unânime da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, julgada improcedente. Não é correto afirmar que o TRT autorizou o Bradesco em Salvador a proibir o uso de barba. Informo ainda que: o Ministério Público, autor da ação, não demonstrou a existência da proibição do uso de barba, quando, de acordo com regra universal de direito, inclusive o brasileiro, o autor deve provar suas alegações; as testemunhas disseram nunca ter ouvido falar da existência da proibição; o empregador pode dar aos seus empregados diretivas destinadas a assegurar a boa aparência.
SERGIO BERMUDES, advogado, representante do Bradesco (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS PEDRO LEAL FONSECA E MATHEUS MAGENTA - A reportagem não informou que a Justiça autorizou o Bradesco a proibir o uso de barba. Ela deixou claro que o TRT derrubou decisão de instância inferior porque não foi comprovado que havia determinação do banco para que funcionários tirassem a barba. No mérito, o tribunal disse que a proibição não seria abusiva, pois não estaria fora do "poder diretivo do empregador".

Táxis
De onde tiraram esta ideia de que táxi não é transporte público ("Corredor de ônibus pode ser vetado aos táxis", Cotidiano, ontem)? O taxi é transporte público, embora não seja coletivo e, aliás, é fiscalizado pelo Departamento de Transporte Público. Se tal afirmação não for verdadeira, convém avisar aos ex-prefeitos Marta e Serra, que implantaram e expandiram a autorização de circulação de táxis nos corredores de ônibus em São Paulo.
ROGERIO BELDA (São Paulo, SP)

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