São Paulo, quinta-feira, 08 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Faixa de pedestres
Concordo com tudo o que foi exposto no editorial "Respeito ao pedestre" (Opinião, ontem), mas estendo mais o assunto. Primeiro, faltam esclarecimentos aos pedestres sobre como devem se comportar diante da nova situação. Muitos acreditam que têm prioridade nos cruzamentos e atravessam mesmo quando o semáforo está verde para o motorista, achando que os carros devem parar.
Segundo, nas áreas com grande concentração de pedestres, os carros não têm como andar porque precisam esperar a travessia, o que causa grande confusão no trânsito. Terceiro, com o aumento da fiscalização, os motoristas não sabem como proceder. É preciso mais informação. Quarto, assim como os motoristas são multados por desrespeitar a sinalização, os pedestres também deveriam receber punições caso ignorem as leis de trânsito.
RUBENS P. SILVA (São Paulo, SP)

Calçadas
Nem todos na Câmara Municipal de São Paulo estão preocupados em inventar dia comemorativos ou distribuir títulos de cidadão paulistano.
É louvável a iniciativa de estabelecer novos critérios para a largura das calçadas. Quantas calçadas, por estarem esburacadas ou com rampinhas para facilitar o acesso de veículos, obrigam-nos a transitar pela rua? Espero que o prefeito Gilberto Kassab aprove esse importante projeto.
Oxalá todas as calçadas de São Paulo tenham o mesmo padrão das da avenida Paulista.
ARMANDO FRANCISCO MARENGO (São Paulo, SP)

Independência
No Sete de Setembro, é comum ver desfiles de militares, e políticos acenando para a população. É um dia que serve para demonstrar o amor ao país. Neste último Dia da Independência, porém, vários movimentos contra a corrupção tomaram as ruas.
Há melhor prova de amor do que essa? Alguns podem até afirmar que as manifestações não terão efeito, mas é um começo.
PAULO BERALDO (Bauru, SP)

Corrupção
Gostaria de parabenizar a Folha pelo caderno Corrupção, publicado no domingo. É um alento saber que ainda temos guardiões da liberdade e da democracia, os jornalistas. Ao fiscalizar e revelar desvios de nossos "queridos" políticos, eles têm atuado como verdadeiros heróis. Somente heróis são capazes de, no meio de tamanho esgoto que assola nossa política, ainda acreditar que é possível modificar esse cenário.
FABRIZIO MENDES (São Paulo, SP)

Petrobras
Em relação ao artigo "Óleo cru", de Melchiades Filho (Opinião, 5/9), a Petrobras informa que as suas atividades são norteadas por princípios de ética e transparência. Há anos, todas as informações sobre os contratos e patrocínios da Petrobras são publicadas em seu site. Recentemente, foi criada uma página exclusiva para os contratos de patrocínio.
Sobre as "medidas estratégicas", tais informações estão protegidas por sigilo comercial, mas são acompanhadas pelo Conselho de Administração, composto por representantes do governo e de acionistas privados.
É importante ressaltar ainda que a Petrobras tem suas contas analisadas de forma permanente e contínua, por auditorias internas e externas, por intermédio da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União.
Além disso, a companhia cumpre as exigências de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Securities and Exchange Commission (SEC), dos EUA, e da lei Sarbannes-Oxley, tendo seus balanços auditados e aprovados em todas as instâncias.
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da comunicação institucional da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

 

No último dia 6, a Folha publicou entrevista na qual o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, diz que não precisa dar satisfações sobre seus encontros com José Dirceu ("Já gritei com Dilma, ela, comigo, diz Gabrielli", Poder). Gabrielli se esqueceu, porém, que é funcionário público e que, por isso, deve prestar conta de seus atos à presidente da República e, principalmente, à sociedade. Mais ainda, deve apresentar os motivos que o levaram a entregar à GDK, aquela do Land Rover, R$ 3 bilhões em um contrato com a estatal. Ouviria mais gritos da presidente Dilma se ela soubesse como se deu o processo.
ANTÔNIO HENRIQUE HATSUE (Manaus, AM)

Juros
Palmas para Delfim Netto, que colocou os "cientistas do mercado" em seu devido lugar ("Duplo espanto", Opinião, ontem). Esses lobistas pretensiosos e bem pagos fazem exclusivamente o jogo do sistema financeiro. O tal "mercado" nada mais é do que um rótulo do sistema especulador, para o qual quanto mais altos os juros, melhor a vida. Prefiro mil vezes um Banco Central que ouve o governante do que um BC governado pelo interesse dos bancos.
Este, sim, é um verdadeiro perigo!
LUIS ALBERTO DA SOLER (São Miguel do Iguaçu, PR)

ONGs
Muito oportuno o artigo do diretor da Abong, Ivo Lesbaupin ("Por um marco regulatório para as ONGs", "Tendências/Debates", ontem). Esquemas fraudulentos envolvendo ONGs de fachada comprometem a reputação de todas as organizações e ameaçam o trabalho das que têm uma boa missão a cumprir.
É necessário discutir formas de inibir a montagem de fraudes.
Existem mecanismos que podem ser bastante eficientes para dificultar os planos de políticos mal-intencionados. Um deles, ainda pouco utilizado no Brasil, é o estabelecimento de etapas de acesso aos recursos públicos.
Funciona assim: se a ONG acabou de ser criada ou não tem histórico de projetos para apresentar, ela pode receber um apoio de até, digamos, R$ 50 mil. Em seguida, a ONG utiliza o recurso, presta contas e mostra os resultados. Se cumprir esta etapa de forma excelente, poderá pleitear maiores valores.
Assim, seriam quatro ou cinco anos de bons serviços para habilitar determinada ONG a receber aportes vultosos, capazes de atrair a cobiça de políticos.
GERALDO POUGY (Curitiba, PR)

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