São Paulo, sábado, 08 de dezembro de 2001

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PAINEL DO LEITOR

Hewlett-Packard
"Com relação à nota "Compaq deve deixar de existir em 2002 se for aprovada a fusão com HP" (Brasil, pág. A8, 3/12), gostaria de esclarecer que as duas empresas se unem para a formação de uma nova organização, líder global em tecnologia de informação, dando continuidade aos negócios das atuais operações. Portanto qualquer menção a respeito da futura existência, da permanência no mercado ou da forma de organização de qualquer uma das empresas envolvidas na união só terá validade após a aprovação pelas autoridades brasileiras e internacionais. Carlos Ribeiro, presidente da HP Brasil, nunca afirmou que a Compaq deverá deixar de existir em junho de 2002. Até a finalização desse processo de aprovação nos EUA, que se espera ver concluído no primeiro semestre do ano que vem, as duas empresas permanecem concorrentes como sempre foram."
Gilberto Galan, diretor de assuntos corporativos da HP (São Paulo, SP)

Resposta do repórter László Varga - Durante palestra, o presidente da HP Brasil, Carlos Ribeiro, declarou que o processo de fusão das atividades da Compaq com as da HP estaria concluído até o final do primeiro semestre de 2002, se houvesse aprovação do governo norte-americano, e que o nome da nova empresa seria apenas HP.

Caboré 2001
"Parabéns pelo merecido Caboré."
José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo MM (São Paulo, SP)

"A Folha merece por todos os motivos e principalmente porque lutou para valer. Foi um enorme prazer entregar o prêmio para vocês."
Eduardo Petit, vice-presidente da MM Eventos (São Paulo, SP)

"Parabéns pela conquista do Caboré. É um belíssimo reconhecimento."
Antonio Takano, grupo Takano (São Paulo, SP)

"Nós, da Hélicon Multimídia, parabenizamos a Folha por mais esse merecido prêmio."
Léia Rodrigues, sócia-diretora (São Paulo, SP)

Nós, da cinquentona via Dutra, enviamos nossos cumprimentos a todos os profissionais da octogenária Folha pela merecida conquista do Prêmio Caboré como melhor veículo de comunicação".
Cecilia Leghetti, assessora de Comunicação Social da NovaDutra -Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A. (São Paulo, SP)

Petros
"A reportagem "Fique de olho no seu fundo de previdência fechada" (Folhainvest, pág. B3, 3/12) traz uma afirmação inverídica -atribuída ao sr. José Ricardo Sasseron, presidente da Anapar. No decorrer dos últimos 30 anos, a Petrobras nunca deixou de repassar criteriosamente à Petros todos os descontos de contribuições de seus empregados para seu plano de previdência. É incorreta a afirmação do sr. Sasseron de que a Petros "está negociando" com a Petrobras o pagamento de contribuições atrasadas. A Petrobras tinha uma dívida com a Petros, referente ao aporte inicial, de sua responsabilidade (e não de contribuições de empregados). Essa dívida já foi negociada e pactuada e está sendo paga. A propósito, a Petrobras publicou nos principais jornais do país, em julho passado, "fato relevante" que informou minuciosamente sobre a plena resolução dessa dívida."
Carlos Marchi, consultor de comunicação da Petros (Rio de Janeiro, RJ)

"Sobre a reportagem em questão, esclarecemos que a Petros não tem negociado com os seus participantes. Tramita no Rio de Janeiro ação civil pública cobrando dívidas da Petrobras referentes ao serviço passado -no período em que a complementação de aposentadoria era de responsabilidade da empresa. Entidades de classe dos participantes acusam a empresa de subvalorizar esses débitos ao prever idade irreal para a aposentadoria e admissão do triplo de empregados hoje existentes na empresa. Essas premissas, concebidas por imposição da Petrobras, desequilibraram o plano e foram apontadas por auditorias contratadas até mesmo pelo próprio governo. A Petros não contabiliza esse desequilíbrio."
José Ricardo Sasseron, presidente da Anapar (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Silvana Mautone - Em nenhum momento a reportagem diz que a Petrobras deixou de repassar à Petros os descontos de contribuição dos funcionários. Ela diz que a dívida se refere a contribuições que a empresa deveria ter feito ao fundo de pensão e não fez no prazo correto. O termo "negociando" foi usado no sentido de que a questão não está resolvida, já que há uma ação pública em andamento na Justiça.

Educação
"Mais uma vez o Brasil comprovou a péssima qualidade de seu ensino. Conseguiu ficar em último lugar em pesquisa de educação que envolveu 32 países. Nós, brasileiros, vemos que a educação pública está cada vez pior e não estamos contentes pelo fato de a tragédia não ter sido ainda pior. Esperamos que, vendo esses dados, o governo promova medidas para melhorar o ensino no país."
Fabiano Gênova (Jundiaí, SP)

Roseana
"Sempre admirei a atitude feminista correta da sra. Rose Marie Muraro e estou de acordo com as suas críticas a esse neoliberalismo entrópico que impede a justiça social. Entretanto suas considerações sobre a governadora Roseana Sarney ("Uma mulher na Presidência?", "Tendências/Debates", pág. A3, 6/12) estão equivocadas -talvez por não conhecê-la pessoalmente. Ao citar os dados sociais do Maranhão, não se podem deixar de mencionar as mudanças ocorridas nos últimos anos -que foram as mais positivas e significantes do nosso país. Considerar Roseana Sarney um produto do marketing que usa o discurso feminista é desconhecê-la completamente. Roseana Sarney, mulher imersa nos tradicionalismos do Maranhão e de sua nobreza, emancipou-se em todos os sentidos, venceu heroicamente inúmeras e grandes dificuldades e tem um currículo político, administrativo e cultural invejável. Além de ter condições para pleitear o cargo de presidente, é um exemplo de mulher vencedora na luta pela emancipação e não pode ser considerada no estreito âmbito dos jargões da política de gênero."
José Aristodemo Pinotti, professor titular de ginecologia da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

O Menino
"Parabenizo a leitora Margarida Galvão ("Painel do Leitor", 7/12) pela sensível e lúcida resposta ao brilhante colunista Carlos Heitor Cony. Infelizmente, o menino que deveria estar abrigado numa manjedoura e morando em nossos corações está excluído."
Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)


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