São Paulo, quarta-feira, 09 de julho de 2008 |
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"Mais uma vítima das películas escuras nos vidros dos carros, desta vez um garoto de apenas 3 anos, metralhado no Rio por engano. Até quando vai durar essa idiotice de escurecer por completo os vidros dos carros, impedindo as pessoas de ver quem está no interior dos veículos? Quantos inocentes mais terão de morrer, quantas crianças mais serão esquecidas no interior de carros fechados por conta dessa moda estúpida? Quando o Contran vai proibir o uso de películas escuras?" GILBERTO ASSAD (São Paulo, SP)
"A trágica seqüência de crimes no Rio, praticados tanto pelos marginais como por parte do aparato estatal, é emblemática: prova que o modelo gerencial da máquina governamental brasileira tem de mudar. A filosofia neoliberal do "Estado mínimo", que usou a anemia salarial dos servidores para esse "enxugamento", está dando seus perversos resultados: uma generalizada ineficiência da máquina pública, envolvida em uma estrutura viciada que, alimentada pela leniência das autoridades, estimula a opção pela violência descabida ou pelo crime. Urge corrigir esses desvios gerenciais antes que a onda de violência no Rio se espalhe Brasil afora." JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)
"O caso do menino assassinado pela polícia mostra que o Brasil chegou não ao fundo do poço, mas à camada pré-sal na questão da segurança pública. Recente reportagem do Mais! denunciou o péssimo treinamento dos policiais no Rio e a total falta de estrutura e de equipamentos. E o pior é que ninguém faz nada. Os políticos estão mais preocupados em gastar bilhões com a Olimpíada no Rio (porque por trás disso virão negociatas com obras) que em usar o dinheiro do contribuinte para reestruturar a polícia e dar treinamento para formar policiais capacitados, e não esses assassinos de farda, tão perigosos como os bandidos que eles perseguiam." CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)
Etanol
Lei seca
Fichas sujas
Banco Central
Cotas
"Fábio Konder Comparato escreveu um brilhante artigo sobre as desigualdades originadas por questões de raça no Brasil a fim de defender as cotas para negros no ensino público, e cita a Constituição, que coloca como objetivos fundamentais da República "erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais" e promover "o bem de todos" sem preconceitos de qualquer espécie. Será que entendi mal? Está escrito "sem preconceitos de qualquer espécie", mas quando é para reduzir desigualdades pode haver preconceito? Minha filha, por ser branca, deve ser preterida no ingresso a uma faculdade pública pela sua cor? A luta deve ser pela melhoria do ensino público em geral, pois à universidade deve continuar o acesso pelo mérito." MARCELO AVELAR DE MELLO (Belo Horizonte, MG)
Pacaembu
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