São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Renan Calheiros
"O mandato não é de Renan, é do povo, que, por isso mesmo, pode cassá-lo por meio de seus representantes. Quando um mandato é usado de forma imoral, quando o povo é traído, ele tem o direito de cassar esse mandato. Infelizmente, a sessão e a votação serão secretas."
SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)
 

"A notícia de que "o Senado decidirá o futuro de Renan Calheiros em sessão secreta" apresenta dois erros. O certo seria: "o Senado decidirá o futuro de "muitos senadores às escondidas"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
 

"A próxima quarta-feira será o dia "D" da democracia: mesmo o voto sendo secreto, todos nós sabemos que o povo já cassou Renan Calheiros, em nome da decência, da coerência, da lei e da justiça. Caberá aos senadores apenas veicularem, pela votação, mesmo secreta, a vontade do povo, pelo povo e para o povo. Caso não o façam, a partir de então poderão ser considerados cúmplices dolosos, mostrando a verdadeira face da quadrilha política que se esconde por trás de siglas partidárias, ideologias alienígenas, demagogia assistencialista e submissão covarde aos apelos do poder."
SAGRADO LAMIR DAVID (Juiz de Fora, MG)
 

"Infelizmente, por ele ser um político fluminense, nunca tive o prazer de dizer: "Votei em Gabeira". A sua coluna de ontem ("Duelo ao entardecer", Opinião, pág. A2), ao discorrer sobre o caso Renan, é de uma lucidez impressionante. Retomo o parágrafo final: "Os que se calam hoje deveriam consultar a história (...). Os momentos de cumplicidade com o crime são doces e suaves. A vergonha vem depois". Grande Gabeira."
FRANCISCO PEDRO (Barretos, SP)

CPMF
"Em parte está correto o artigo de Vinicius Torres Freire de 7/9 ("Espírito de porco e outras porcarias", Dinheiro). O governo FHC criou a CPMF para a saúde. Depois ela foi diluída no Orçamento e, agora, não se tem controle sobre seu destino, que deveria estar ligado à saúde. Outra coisa, porém, é aceitar a CPMF como mais um tributo, pois ela tem o "espírito de porco" de incidir sobre todos os débitos em conta corrente, independente da natureza do débito. Assim, por exemplo, para pagar um Darf, que já é um imposto que entende que salário é renda, paga-se CPMF, e assim sucessivamente. Ora, é possível pagar tributo sobre tributo? E é possível que um tributo que não tem uma causa específica possa ser cobrado quando existem impostos progressivos que melhor se adaptariam à realidade brasileira? Além do mais, a CPMF fica somente com o governo federal, que, desde FHC, vem aumentando seus gastos, muitos dos quais sem nenhum retorno para a sociedade."
FRANCISCO C. TAVARES (Mogi das Cruzes, SP)

Pedágios
"Realmente a indecência de nossos governantes não encontra limites. Além de termos de trabalhar e pagar milhões em impostos para sustentar o governo, quando chega um feriado somos submetidos à humilhação de passarmos horas em engarrafamentos por culpa dos pedágios, que, mesmo faturando milhões diariamente, não podem nos dias de início e fim de feriado isentar os motoristas de pagamento ou pelo menos instituir um método de pagamento adiantado. No Brasil é assim: além de pagar, temos que nos aborrecer e ser insultados, tendo que "patrocinar" essas empresas particulares que se adonaram do patrimônio público, construído à custa de nossos impostos."
ANTONIO CALADO (Rio de Janeiro, RJ)

Aviação
"Mais uma vez, nosso presidente da República e seu ministro da Defesa demonstram o profundo desrespeito que nutrem pela categoria dos aeronautas e aeroviários -e também pelos passageiros. Na ânsia de criar um novo "cabide de emprego", inventaram agora a Secretaria de Aviação Civil, outro órgão que não servirá para nada e que, como sempre, vai ser "comandado" por uma pessoa totalmente desconhecedora dessa atividade ("Ex-secretária da Previdência de FHC comandará aviação", Cotidiano, 7/9). O governo preferiu arranjar uma economista de banco público, outra pessoa que, como as "altamente qualificadas" que mandam na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nada entende de aviação ou do setor. As catástrofes ocorridas recentemente na Amazônia e em Congonhas não serviram de lição para nossas autoridades. Para o governo, a única coisa que interessa é "ficar bem" com sua base partidária."
ANTONIO CALADO (Rio de Janeiro, RJ)

Dois tratamentos
"O arcebispo metropolitano de São Paulo, dom Odilo Scherer, nos deve uma explicação satisfatória sobre o porquê da diferença de tratamento. Recentemente, não autorizou que o movimento "Cansei" se utilizasse das instalações da catedral paulistana, mas agora permitiu ao movimento Grito dos Excluídos a sua utilização, inclusive com colocação de uma urna no altar."
JOSÉ CASSIANO DOS SANTOS (Presidente Venceslau, SP)

Saúde
"O ministro da Saúde, em Buenos Aires, declara que o aborto é uma "tendência mundial" e que ninguém pode negar que é um problema de saúde pública. Por que ele não faz um plebiscito sobre o tema? E, curiosamente, não vejo o ministro se referir aos reais problemas de saúde pública do Brasil, como a malária, a leishmaniose, a hanseníase, as hepatites B e C, a tripanossomíase, a esquistossomose, a maioria deles conseqüência do mau investimento orçamentário em saneamento básico."
HERBERT PRAXEDES (Niterói, RJ)

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