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Marina Silva
"Fiquei muito feliz ao saber que a
senadora Marina Silva, mulher que,
ironicamente, aprendi a admirar
após a sua saída do governo, passou
a escrever nesta Folha. Como já era
esperado, foram escancaradas as
causas de sua volta ao Senado: "a
postura ambígua do Estado" na
questão ambiental e os "movimentos retrógrados" encabeçados por
"heróis" do agronegócio como Blairo Maggi. Sem dúvida, o jornal e os
leitores ganham uma colunista de
peso em matéria ambiental. Esperamos da Marina Silva revolucionária que nos foi apresentada uma
postura firme e constante de revelação dos erros e acertos da política
ambiental. Ninguém tem maior legitimidade para falar do assunto."
EDVANILSON DE ARAÚJO LIMA (Goiânia, GO)
"Junto-me a todos os que compreenderam a postura da nossa ex-ministra, quando, após ingentes esforços, viu-se na contingência de
deixar seu posto no governo. Parabéns à Folha pela nova colunista.
Agora como cidadã, sem ter de esperar pelo aceno do presidente, poderá em alto e bom som dizer tudo
o que gostaria de ter dito e feito."
WALMOR VAL (Capivari, SP)
Varig
"Em relação à matéria "Ex-dirigentes da Anac acusam ação de Dilma" (Folha, 5/6), cabe-me prestar
os seguintes esclarecimentos:
Nunca afirmei que fui pressionado pela Casa Civil para a aprovação
da transferência das ações da VarigLog para a Volo do Brasil. Não poderia ter feito tal acusação, uma vez
que, por ocasião da aprovação da
operação pela Anac, eu nem sequer
integrava sua diretoria colegiada.
Fui empossado em agosto de 2006,
enquanto a transferência do controle societário foi aprovada em diretoria, então composta por quatro
diretores, em 23 de junho de 2006.
Posteriormente à minha posse, o
Sindicato Nacional das Empresas
Aéreas solicitou a reconsideração
daquela decisão, apontando irregularidades meramente formais no
processo. Designado relator para
apreciar este novo pedido, não vislumbrei irregularidades formais na
aprovação da transferência. No entanto, ressaltei que, se restasse evidenciada a participação estrangeira
em proporção superior a 20% por
ocasião da transferência das ações,
a decisão de 23 de junho seria passível de anulação. Os demais diretores acompanharam o meu voto.
Enquanto fui diretor da Agência,
nenhuma evidência foi apresentada no sentido de que o limite de
20% fora desrespeitado. Na elaboração do relatório e do voto não sofri nenhum tipo de pressão da Casa
Civil ou de qualquer outro órgão do
governo. Perante este jornal, defendi uma vez mais a independência
das agências reguladoras, como
instituições de Estado. A matéria
da Folha não refletiu minha argumentação, que em nada se relacionou às acusações de Denise Abreu."
JOSEF BARAT (São Paulo, SP)
STF
"Este jornal estampou, em sua
edição de 8/6, anúncio da revista
Serafina contendo entrevista com
o atual ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal. Sua Excelência, fotografado em trajes domésticos e em postura descontraída, revela que manteve relações de
amizade com a esposa durante 30
anos antes do casamento. É consternante ter que lembrar, nos dias
de hoje, que a proteção do recato da
vida privada constitui preceito ético elementar dos agentes públicos,
notadamente dos magistrados."
FÁBIO KONDER COMPARATO, presidente da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB (São Paulo, SP)
PSDB
"Imagine o carnaval da oposição
se um vice-governador do PT denunciasse seu próprio governo.
Mas, como foi do PSDB o governo
denunciado (Rio Grande do Sul), o
DEM, movido por grande indignação, pede a expulsão do denunciante de seu partido. As graves irregularidades serão abafadas e não se fala mais nisso. É assim que funciona
a hipocrisia ética e moral deles."
ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)
PT
"A melhor definição já feita sobre
o governo do presidente Lula está
no artigo de Fernando de Barros e
Silva (9/6, pág. A2): realmente este
governo é uma "República do compadre". Desde o início, dia após dia,
há demonstrações cabais de ações
governamentais que só visam favorecer apaniguados, parentes e o
compadre! Os escândalos se aproximam cada vez mais do presidente
Lula. Parabéns ao sr. Fernando de
Barros e Silva por dizer o que está
entalado em nossa garganta!"
THEREZINHA DE JESUS LIMA E OLIVEIRA (São José
dos Campos, SP)
CSS
Há o caso do bêbado que, instado
pelo padre a jogar fora o conteúdo
da garrafa de cachaça que tinha na
mão, retrucou que não podia, pois a
porção de cima da cachaça não pertencia a ele, mas a um amigo, e a
parte dele estava embaixo. O problema da CSS é o mesmo. A CSS é
mais dinheiro para o Orçamento do
governo: tanto faz você dizer que o
dinheiro é para a educação, para os
banqueiros ou para a saúde. Se você
aprovar a CSS agora, pode significar
que o governo já tirou o dinheiro da
saúde para dar às outras rubricas: a
saúde é mero pretexto para dar
mais dinheiro para os banqueiros.
O Orçamento é como a garrafa do
bêbado com um furo no fundo: ele
bota imposto para a saúde pela boca
da garrafa e tira o dinheiro para os
banqueiros pelos fundos."
FRANCISCO J. D. SANTANA (Salvador, BA)
Estádios
"Tornou-se hábito na imprensa e
em especial nesta Folha denominar os nossos estádios de futebol de
"arenas". Mas, com os inúmeros incidentes envolvendo as torcidas organizadas (como em Recife), a melhor denominação seria "Coliseu'!"
HAMILTON JOSE ANSANELLO (Rio Claro, SP)
Filosofia
"Oportuníssima a publicação do
texto do filósofo Alain Finkielkraut
(Mais!, 8/6) nestes tempos em que
se discute no Brasil o ensino de filosofia. Concordo com os leitores que
têm defendido o ensino da filosofia
nas escolas brasileiras. Pobres daqueles que têm medo da reflexão,
da visão crítica. Não serão eles fundamentalistas, "massa falida", sem
saberem que o são justamente por
não serem capazes de uma reflexão
crítica, incapazes da dúvida?"
MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Belo Horizonte,
MG)
"Nelson Ascher detalha (9/6, pág.
E6), com o talento que lhe é peculiar, todos os problemas da adoção
da filosofia e sociologia no ensino
médio. O debate sobre a decisão deve ser intenso, pois o assunto é muito perigoso à nossa democracia."
JOAQUIM AZEVEDO (Campinas, SP)
Soninha
"Em resposta ao leitor Thomaz
Secundino Portella, eu não disse
que o transporte público "é bom",
mas que na região central não se pode alegar falta de alternativas: milhares de linhas de ônibus convergem para o centro, também servido
por metrô e trens. O sistema precisa
melhorar, e muito, especialmente
para pessoas com deficiência."
SONINHA FRANCINE, vereadora (São Paulo, SP)
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