São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Depois de ouvir tanto "choro", tanto lamento, tanta tristeza pela saída de Palocci, chego à seguinte conclusão: sua demissão foi um erro. Então, resta ao cidadão dizer: fica, Palocci!
JOSÉ ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP)

 

A servil plateia que participou da cerimônia de transmissão de cargo na Casa Civil poderia ter se ajoelhado diante de Palocci em vez aplaudi-lo de pé, como fizeram. É que, sem conseguir explicar o aumento extraordinário de seu patrimônio em quatro anos, Palocci só pode ter mesmo o dom de realizar milagres.
O santo Palocci diante dos subservientes políticos.
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

 

Palocci vai retomar a direção de sua empresa e continuar como consultor ganhando milhões. Logo, logo vai destronar os milionários Carlos Slim e Bill Gates. Também estará mais magro após viajar com a família.
MARIE TELLES (São Paulo, SP)

 

No brilhante texto de Clóvis Rossi ("Indecências, públicas e privadas", Opinião, ontem), senti falta da "Indecência 4": a dos partidos de oposição, que contam com a imprensa e a opinião pública para fazer a oposição da qual deveriam ser liderança. Alguém tem que fazer o serviço pesado e nunca são eles.
Mal comparando, é como se ficassem pacientemente esperando que o fruto maduro lhes caia no colo, sem que para isso façam nenhum esforço ou se exponham. Na dúvida, ficam quietinhos aguardando, como se meros espectadores fossem. A propaganda de seguro está certa: vai que...
MARIA AMELIA DE OLIVEIRA NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Battisti
Com o pedido de arquivamento da investigação do flagrante enriquecimento de Palocci e a decisão da maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a um terrorista, definitivamente, resta claro o domínio político-ideológico desses cidadãos, que deveriam se submeter apenas à Constituição, e não se deixar levar pela vontade ideológica de seus padrinhos.
CARLOS BENEDITO PEREIRA DA SILVA (Rio Claro, SP)

 

Alguns brasileiros sentiram-se ofendidos: correu na Itália que o Brasil produz melhores dançarinas que juristas. Aí, o Supremo Tribunal Federal brasileiro reuniu-se e.... o tratado internacional de extradição dançou!
JORGE JOÃO BURUNZUZIAN (São Paulo, SP)

 

Parabéns aos ministros do STF, que, com isenção e com base na soberania, não se dobraram à Itália e à mídia no julgamento de Cesare Battisti.
EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ)

 

O governo italiano deveria preocupar-se mais com o estado falimentar em que se encontra o país, em vez de ladrar contra as decisões soberanas do Brasil.
SILVIO DE BARROS PINHEIRO (Santos, SP)

Acidente no ABC
Mais uma vez presenciamos a imprudência no trânsito. Agora, em São Caetano. Como é possível que um ônibus derrube uma mureta de proteção, caia de um viaduto e bata em um trem? Até quando veremos tragédias como essa? Quem se responsabiliza?
ANA CRISTINA CRUZ (São Paulo, SP)

Sadia-Perdigão
No país do jeitinho, é muito raro ver um voto tão corajoso como o de Carlos Ragazzo, do Cade.
Que a fusão Sadia-Perdigão é nociva aos consumidores nem é preciso discutir. Os danos já se fazem presentes na alta dos preços. Mas, como noticiado, o processo já parou -sinal de que há grande possibilidade de decisão em favor dos empresários, e não do consumidor.
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

Doutores
É bem verdade que o número de doutores que se formam anualmente no Brasil é insuficiente para alavancar seu desenvolvimento científico e tecnológico e, consequentemente, colocar o país entre os mais avançados do mundo, como mostra a reportagem "Empresas deixam de fazer pesquisa por falta de doutores" (Ciência, 8/6).
O texto, entretanto, não retrata a total realidade dos fatos. O país investiu na formação desses pesquisadores, mas eles acabam exercendo apenas as atividades docentes em instituições que não priorizam a pesquisa.
O fato é que a pesquisa, além de ter custo elevado, é uma atividade de alto risco, da qual a maioria das empresas prefere não participar.
OSCAR HIPÓLITO, ex-diretor do Instituto de Física de São Carlos da USP (São Carlos, SP)

Drogas
O artigo de Marcos Fernandes G. da Silva, "Legalizar as drogas é respeitar escolhas" ("Tendências/Debates", 5/6), vale-se para fundamentar seu pensamento de dois argumentos que nada mais são que falácias.
Argumenta que "poucos usuários tornam-se viciados". Isso é mentira. Qual a comprovação científica de que a legalização diminuiria o crime? Ela causaria, sim, um aumento tanto na criminalidade como no tráfico.
É ético, moral, arrecadar dinheiro com a morte de terceiros?
Quanto ao outro argumento, ninguém tem o direito de atentar contra a própria vida. Qual o controle que um usuário tem sobre si mesmo? Nenhum!
E o autor, o senhor Marcos, é apenas um economista preocupado com a rentabilidade, e não com as pessoas.
FELIPE A. BARCHER PASQUINI (Sorocaba, SP)

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