São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 2011 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Palocci Depois de ouvir tanto "choro", tanto lamento, tanta tristeza pela saída de Palocci, chego à seguinte conclusão: sua demissão foi um erro. Então, resta ao cidadão dizer: fica, Palocci! JOSÉ ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP) A servil plateia que participou da cerimônia de transmissão de cargo na Casa Civil poderia ter se ajoelhado diante de Palocci em vez aplaudi-lo de pé, como fizeram. É que, sem conseguir explicar o aumento extraordinário de seu patrimônio em quatro anos, Palocci só pode ter mesmo o dom de realizar milagres. O santo Palocci diante dos subservientes políticos. ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP) Palocci vai retomar a direção de sua empresa e continuar como consultor ganhando milhões. Logo, logo vai destronar os milionários Carlos Slim e Bill Gates. Também estará mais magro após viajar com a família. MARIE TELLES (São Paulo, SP) No brilhante texto de Clóvis Rossi ("Indecências, públicas e privadas", Opinião, ontem), senti falta da "Indecência 4": a dos partidos de oposição, que contam com a imprensa e a opinião pública para fazer a oposição da qual deveriam ser liderança. Alguém tem que fazer o serviço pesado e nunca são eles. Mal comparando, é como se ficassem pacientemente esperando que o fruto maduro lhes caia no colo, sem que para isso façam nenhum esforço ou se exponham. Na dúvida, ficam quietinhos aguardando, como se meros espectadores fossem. A propaganda de seguro está certa: vai que... MARIA AMELIA DE OLIVEIRA NOGUEIRA (São Paulo, SP) Battisti Com o pedido de arquivamento da investigação do flagrante enriquecimento de Palocci e a decisão da maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a um terrorista, definitivamente, resta claro o domínio político-ideológico desses cidadãos, que deveriam se submeter apenas à Constituição, e não se deixar levar pela vontade ideológica de seus padrinhos. CARLOS BENEDITO PEREIRA DA SILVA (Rio Claro, SP) Alguns brasileiros sentiram-se ofendidos: correu na Itália que o Brasil produz melhores dançarinas que juristas. Aí, o Supremo Tribunal Federal brasileiro reuniu-se e.... o tratado internacional de extradição dançou! JORGE JOÃO BURUNZUZIAN (São Paulo, SP) Parabéns aos ministros do STF, que, com isenção e com base na soberania, não se dobraram à Itália e à mídia no julgamento de Cesare Battisti. EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ) O governo italiano deveria preocupar-se mais com o estado falimentar em que se encontra o país, em vez de ladrar contra as decisões soberanas do Brasil. SILVIO DE BARROS PINHEIRO (Santos, SP) Acidente no ABC Mais uma vez presenciamos a imprudência no trânsito. Agora, em São Caetano. Como é possível que um ônibus derrube uma mureta de proteção, caia de um viaduto e bata em um trem? Até quando veremos tragédias como essa? Quem se responsabiliza? ANA CRISTINA CRUZ (São Paulo, SP) Sadia-Perdigão No país do jeitinho, é muito raro ver um voto tão corajoso como o de Carlos Ragazzo, do Cade. Que a fusão Sadia-Perdigão é nociva aos consumidores nem é preciso discutir. Os danos já se fazem presentes na alta dos preços. Mas, como noticiado, o processo já parou -sinal de que há grande possibilidade de decisão em favor dos empresários, e não do consumidor. PAULO SERODIO (São Paulo, SP) Doutores É bem verdade que o número de doutores que se formam anualmente no Brasil é insuficiente para alavancar seu desenvolvimento científico e tecnológico e, consequentemente, colocar o país entre os mais avançados do mundo, como mostra a reportagem "Empresas deixam de fazer pesquisa por falta de doutores" (Ciência, 8/6). O texto, entretanto, não retrata a total realidade dos fatos. O país investiu na formação desses pesquisadores, mas eles acabam exercendo apenas as atividades docentes em instituições que não priorizam a pesquisa. O fato é que a pesquisa, além de ter custo elevado, é uma atividade de alto risco, da qual a maioria das empresas prefere não participar. OSCAR HIPÓLITO, ex-diretor do Instituto de Física de São Carlos da USP (São Carlos, SP) Drogas O artigo de Marcos Fernandes G. da Silva, "Legalizar as drogas é respeitar escolhas" ("Tendências/Debates", 5/6), vale-se para fundamentar seu pensamento de dois argumentos que nada mais são que falácias. Argumenta que "poucos usuários tornam-se viciados". Isso é mentira. Qual a comprovação científica de que a legalização diminuiria o crime? Ela causaria, sim, um aumento tanto na criminalidade como no tráfico. É ético, moral, arrecadar dinheiro com a morte de terceiros? Quanto ao outro argumento, ninguém tem o direito de atentar contra a própria vida. Qual o controle que um usuário tem sobre si mesmo? Nenhum! E o autor, o senhor Marcos, é apenas um economista preocupado com a rentabilidade, e não com as pessoas. FELIPE A. BARCHER PASQUINI (Sorocaba, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: José Otávio Costa Auler Júnior: O Hospital das Clínicas, por justiça social Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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