São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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1932
Não podemos nos esquecer de reverenciar os heróis paulistas de 1932. Chega a ser uma heresia esquecê-los. Vamos fazer a passeata certa, colocando flores no obelisco do Ibirapuera e a bandeira paulista nas janelas dos nossos carros. O Brasil todo deve muito aos heróis de 1932 pela exigência da Constituição, contra a ditadura de Getúlio Vargas.
MARIA GLORIA SERRANO COLLEONI (São Paulo, SP)

 

Deus pode tudo, menos apagar o passado. Lendo o Acervo Folha de 1932 até 1936, ficam claros os propósitos do movimento chamado de Revolução de 1932. Era um golpe de Estado que as elites paulistas tentaram impetrar com o discurso de uma Constituinte, para afastar novas forças políticas com "cheiro de povo" do cenário político da época.
HÉLIO TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)

Violência
Vejo na TV que o vice-presidente Michel Temer sofreu uma tentativa de assalto em São Paulo. Recentemente também foram assaltados Carlos Alberto de Nóbrega, em seu sítio, a cantora Vanessa Camargo e a atriz Sylvia Massari, esta no Rio. Não faz muito tempo o ex-vice-presidente José Alencar caiu no golpe do falso sequestro, e ladrões entraram na casa da filha do ex-presidente Lula e até na residência do casal William Bonner e Fátima Bernardes. Isso sem contar músicos baleados, o ex-juiz de futebol Godoy e muitos outros. A lista é imensa. Socorro, a água está batendo no queixo!
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Transportes
A recusa do senador Blairo Maggi em assumir o Ministério dos Transportes, sob a alegação que há "impedimentos legais" para tal em razão de suas empresas terem empréstimos com o BNDES e o Fundo da Marinha Mercante, é emblemática.
Mostra que, ao contrário do que falam os apóstolos do neoliberalismo entre nós, nenhum empresário privado de porte sobrevive sem o amparo do "papai Estado", que tanto satanizam.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

 

Com a experiência de quem faz política desde 1963 e teve a oportunidade de "vagar" pelo MDB, PMDB, PDT e PC do B, vejo que todos os integrantes da nossa fauna política são farinha do mesmo saco, que abusam das máquinas partidárias como instrumento de poder e riqueza.
Vejamos a ridícula queda de braço na qual o PR está fazendo de tudo para manter o Ministério dos Transportes. Será que alguém pensa que a luta do PR deriva de algum interesse pelo bem público -um plano de recuperação das estradas? Nada disso!
O PR quer continuar na pasta não só para não perder os cargos que amealhou, mas também para continuar administrando os milionários negócios entabulados nessa gestão que acabou de "sair pela porta dos fundos". Essa ganância do Partido Republicano pelo ministério está longe de ser "republicana".
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

Sarney
Não pode o cronista, "historiador do dia a dia", almejar o descanso, ainda quando tanto o tempo dedicado. O cotidiano é infindo, e anda áspero e intolerante, exigindo a narrativa o sentimento incansável do poeta.
Que a pausa sirva de inspiração, não de abandono à palavra semanal, compromisso estabelecido com os leitores, sem data de validade, até o longínquo fim.
DURVAL JOSÉ DE MORAES LEME (Rio Claro, SP)

 

Tudo bem que a Folha é um jornal democrático -não fosse assim, não teria renovado minha assinatura, já por mais de dez anos. Mas não nego que foi com grande satisfação que recebi a notícia do fim do ciclo Sarney na página A2, em comunicado do próprio escritor. Tomara que tome a mesma decisão na esfera política.
MAURO EDUARDO ABRAHÃO (Franca, SP)

 

Sarney sai, e a Folha cresce. Difícil saber que um jornal o deixou 20 anos escrevendo crônicas, filosofia, política interna e externa, para receber elogios que o faziam vaidoso e cheio de gratidão.
PETRÔNIO FERREIRA (Mauá, SP)

Copa
No país do "rouba, mas faz" não teremos um estádio como o de Pequim ou o da África do Sul. Um velho Maracanã reformado será nosso consolo. Que pena para o emergente mais criativo. Ponto para a oposição: não deixou roubar e não deixou fazer!
EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

 

Acredito que a grande preocupação dos brasileiros em relação à Copa é não dar vexame. Com prazos estourados propositalmente visando reajustes nos orçamentos e licitações obscuras, esta Copa deve se tornar mais uma festa nos gastos públicos.
E, para coroar a festa, li estarrecido as opiniões do sr. Ricardo Teixeira a respeito deste circo, em tom de desprezo às instituições. E o mais alarmante é que nós fechamos os olhos para tudo isso e estamos aceitando essa barbárie em clima de oba-oba. E a conta quem paga somos nós!
RICARDO SHOITI OKUNO (Botucatu, SP)

Bolsa
As empresas brasileiras e estrangeiras continuam tendo lucros exorbitantes no solo pátrio, logo fica difícil entender a razão pela qual a Bolsa de Valores mostra péssimo desempenho.
Está apenas na frente da Grécia, que atravessa sua pior crise. As autoridades do governo e do mercado não mostram reações para debelar a vertiginosa queda de preços, que retirará muitos incautos do mercado. Se o projeto da Bovespa era trazer 6 milhões de investidores com a imagem do craque Pelé, hoje são menos de 600 mil. Nada perto do que vemos na Europa e nos EUA.
Precisamos dar passos largos na integração das Bolsas da América Latina e do mercado global, oferecendo ao investidor condições seguras e vantagens que permitam alguma estabilidade. Senão o conservadorismo predominará, e os dias negros dos pregões se manterão em alta.
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

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