São Paulo, sexta-feira, 10 de outubro de 2003 |
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TENDÊNCIAS/DEBATES A igreja e as missões do século 21
DANIEL LAGNI
Em primeiro lugar vêm os Estados Unidos, seguidos do Canadá. Na Europa, temos como maiores colaboradores, em ordem decrescente: Espanha, Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Irlanda, Bélgica, Áustria etc. Na Oceania, está em primeiro lugar a Austrália. Na Ásia temos, sempre em ordem decrescente: Coréia do Sul, Índia, Filipinas, Japão, Hong Kong, Singapura, Iêmen, Taiwan etc. Na África, há Burkina Fasso e Niger, Camarões, Egito, Nigéria, Quênia, etc. Na América Latina, em ordem decrescente, estão México, Brasil, Colômbia, Antilhas, Peru, Porto Rico e Costa Rica. Coincidentemente, neste ano a igreja também comemora o jubileu de prata (25 anos) do pontificado de João Paulo 2º e celebra da beatificação da Madre Tereza de Calcutá, que acontecerá no dia 19 de outubro, em Roma. O Brasil, como maior país católico do mundo, dará, com certeza, sua contribuição ao Dia Mundial das Missões e celebrará nas suas mais de 8.000 paróquias os 25 anos de pontificado de João Paulo 2º (Estamos divulgando todas as informações dos eventos no site catoli canet.com.br, o maior portal católico do mundo). "Igreja no Brasil, tua vocação é missão": nosso ser e nosso agir missionários deverão abrir o olhar dos batizados para o mundo todo. Nossa vocação missionária é um chamado para o seguimento de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, todo seguidor de Jesus é chamado para ser enviado. Como discípulos e discípulas de Jesus, somos chamados à missão. Chamada e envio, seguimento e anúncio do reino, diálogo e serviço, testemunho, martírio e missão constituem o eixo fundamental da vocação cristã. Uma reflexão de cunho missionário, a partir de uma ótica vocacional, convida todos a, com coragem e ousadia, refletirem sobre nosso batismo. A missão interpela as consciências, propõe novos caminhos e projetos de vida, fazendo do Evangelho a razão de ser da própria vida. É preciso descobrir a vida como missão, para transformar a vida em missão e para dar a vida à missão. No Brasil, estamos dando um enfoque eclesial e comunitário à missão, àqueles convocados a sair de nossa terra para se aproximarem dos outros e anunciarem o Evangelho. Vamos abrir o olhar para o mundo, alargar nossos horizontes; pois abrir o olhar é sempre abrir o coração. Padre Daniel Lagni, 50, membro do Conselho para Congregação dos Povos do Vaticano, é diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias. Texto Anterior: TENDÊNCIAS/DEBATES Frei Betto: Carta aberta a Jorge Semprún Próximo Texto: Painel do leitor Índice |
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