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PAINEL DO LEITOR
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Gestão pública
"Parabenizo Clóvis Rossi por sua
coluna de 5/1 ("Quem topa o boletim?'). É de extrema importância
que um formador de opinião da relevância do jornalista provoque o
debate sobre a utilização de práticas de gestão no setor público.
Atualmente, o Movimento Brasil
Competitivo (MBC), do qual sou
presidente fundador, auxilia o setor
público com o Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP).
Encerramos o ano trabalhando
com o programa no Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, nos governos de São Paulo,
Rio, Sergipe, Alagoas e Pernambuco
e nas prefeituras de Porto Alegre e
São Paulo, além do DF. Alguns já
vêm adotando sistemas de avaliação de desempenho similares às
práticas mencionadas na coluna.
Acredito que, à medida que o setor público passe a usar sistemas de
medição da gestão, começando pela
cobrança dos ministros, ocorrerá
uma redução na carga tributária e,
principalmente, uma melhoria na
qualidade dos serviços públicos."
JORGE GERDAU JOHANNPETER, presidente do
Grupo Gerdau (São Paulo, SP)
Tributos
"O artigo "Por uma reforma tributária justa" ("Tendências/Debates",
10/1), de João Pedro Stedile, dom
Demétrio Valentini, José Antônio
Moroni e Emir Sader, coloca definitivamente os pingos nos "is" e nos
"jotas" sobre a questão.
Vale acrescentar que uma verdadeira distribuição de renda passará
por modificar o "bolsa família dos
ricos", das 30 mil famílias que recebem a maior parte dos R$ 160 bilhões reais (2005) pagos em juros
da dívida pública. Chegou a hora de
o governo Lula e o Congresso colocarem o dedo na ferida."
MAURÍCIO PIRAGINO, diretor da Escola de Governo
de São Paulo (São Paulo, SP)
"Simplesmente espantoso o artigo escrito por João Pedro Stedile e
outros na coluna "Tendências/Debates" de ontem.
Os autores são conhecidíssimos
da opinião pública como apoiadores de primeira hora do grupo que
comanda o poder em Brasília.
É gozação eles cobrarem cinicamente medidas corretivas tributárias e econômicas do governo que
ajudaram a eleger e defendem com
unhas e dentes. Não há quem não
saiba que o governo não quer nenhuma reforma tributária ou econômica -e bloqueia de todas as formas no Congresso qualquer medida
nesse sentido.
Talvez o ponto culminante do artigo seja a afirmativa de que 70% da
CPMF era arrecadada de grandes
empresas e bancos. Ora, não há ingênuo que não saiba que as empresas e os bancos simplesmente repassavam o custo do imposto para o
preço pago pelos consumidores."
JOSÉ LUIZ BORGES (São Paulo, SP)
Lula x FHC
"Estou cansado de ler articulistas
e reportagens comparando os governos de FHC e de Lula.
Escrevem que o governo FHC enfrentou "turbulências internacionais", enquanto o de Lula voa em
"céu de brigadeiro".
Fico achando que só eu -que votei em FHC (arre!)- atentei para alguns fatos que ocorreram em seu
governo. Após a morte de Sérgio
Motta, teórico dos 20 anos de PSDB
no poder, o governo FHC desmoronou. O "pavão poliglota" e sua equipe econômica perderam o rumo e a
referência sem a forte presença e o
comando de "Serjão".
Para não listar todos, cito dois de
nossos vizinhos, Chile e México, cujos PIBs cresceram àquela época."
ROSMIL PACHÁ JABUR (São Paulo, SP)
Metrô
"O texto "Metrô adia entrega de 3
estações da linha 4" (Cotidiano,
9/1) faz afirmações equivocadas.
Segundo o texto, a primeira etapa
da linha 4-Amarela, programada
para o segundo semestre de 2009,
"sofreu novo adiamento, desta vez
parcial. Pelo menos metade das seis
estações previstas nessa etapa só
será entregue em 2010". E, em seguida, diz que "a nova projeção de
entrega da linha 4 deve ser anunciada hoje (9/1/08) pelo Metrô".
Ambas as afirmações não são verdadeiras. Já em dezembro do ano
passado, o governo do Estado previa a conclusão da primeira etapa
da linha 4-Amarela até 2010, fato
noticiado inclusive pela imprensa
(ver jornal "Valor" de 26/12/07, texto "Acidente de Metrô'). Quanto à
segunda afirmação, como se pode
constatar, o Metrô não fez nenhum
anúncio de novo adiamento de obra
no dia 9/1/08.
2. A reportagem se equivoca ainda ao tentar estabelecer uma relação entre a entrega da primeira etapa da obra da linha 4-Amarela e o
calendário eleitoral. O Metrô repudia essa ilação."
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA, Departamento de Comunicação e Imprensa do Metrô (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Rogério Pagnan e Alencar Izidoro -
A informação do adiamento da
entrega de três estações nunca
tinha sido anunciada pelo governo nem constou da reportagem do "Valor Econômico". Os
dados publicados pela Folha
foram confirmados pela própria assessoria do Metrô em
conversa gravada.
Minas Gerais
"O texto "Denúncia do Valerioduto poupa empresas" (Brasil, 7/1)
contém uma informação inverídica. Segundo ele, "a Procuradoria da
República em Minas Gerais está em
recesso e, por isso, não foi possível
saber se o processo chegou".
A verdade é que esta unidade do
Ministério Público Federal em nenhum momento deixou de funcionar no período do recesso forense,
compreendido entre 20 de dezembro e 6 de janeiro.
Tanto assim é que os documentos extraídos do Inquérito Policial
2280-2, objeto da referida reportagem, foram encaminhados pelo Supremo Tribunal Federal no dia 20
de dezembro, aqui chegando no dia
27. Em 3 de janeiro, o procurador-chefe do MPF em Minas despachou
nos autos, encaminhando as peças
para a Coordenadoria do Núcleo
Criminal, responsável pelas primeiras providências de ordem administrativa -autuação e distribuição ao procurador da República
que irá conduzir as investigações."
MARIA CÉLIA NÉRI DE OLIVEIRA, assessora de Comunicação Social da Procuradoria da República
em Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)
Resposta do jornalista Hudson
Corrêa - A reportagem telefonou
nos dias 26 e 27 para a Procuradorias, mas ninguém atendeu
na assessoria de imprensa. Ainda no dia 27, a pedido da reportagem, a ligação foi transferida
para o gabinete do procurador-chefe, onde informaram que o
órgão estava em recesso até o
dia 6 de janeiro e ninguém poderia falar sobre o caso. A conversa com o funcionário está
gravada.
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Fernando de Arruda Botelho e
Rosana Camargo Arruda Botelho (São Paulo, SP); Manoel Felix
Cintra Neto, presidente da Bolsa
de Mercadorias & Futuros - BM&F
S.A. (São Paulo, SP); Carlos Corrêa, assessoria de imprensa da Prefeitura de Araraquara (Araraquara,
SP); Antonio Carlos Capela Novas, vereador pelo PPS-SP (Ribeirão Preto, SP); Cleiton Martins,
gerente de marketing do Ribeirão
Shopping (Ribeirão Preto, SP); Lisandra Coimbra, assessoria da Tipen (São Paulo, SP); Regina Magalhães (Ribeirão Preto, SP); Dimi
Zumquê (Ribeirão Preto, SP);
Banco BBM (São Paulo, SP); Assessoria de Comunicação da
World Wine (São Paulo, SP); Creci (São Paulo, SP); Associação Comercial e Industrial de Ribeirão
Preto (Ribeirão Preto, SP).
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