São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Gestão pública
"Parabenizo Clóvis Rossi por sua coluna de 5/1 ("Quem topa o boletim?'). É de extrema importância que um formador de opinião da relevância do jornalista provoque o debate sobre a utilização de práticas de gestão no setor público.
Atualmente, o Movimento Brasil Competitivo (MBC), do qual sou presidente fundador, auxilia o setor público com o Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP).
Encerramos o ano trabalhando com o programa no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, nos governos de São Paulo, Rio, Sergipe, Alagoas e Pernambuco e nas prefeituras de Porto Alegre e São Paulo, além do DF. Alguns já vêm adotando sistemas de avaliação de desempenho similares às práticas mencionadas na coluna.
Acredito que, à medida que o setor público passe a usar sistemas de medição da gestão, começando pela cobrança dos ministros, ocorrerá uma redução na carga tributária e, principalmente, uma melhoria na qualidade dos serviços públicos."
JORGE GERDAU JOHANNPETER, presidente do Grupo Gerdau (São Paulo, SP)

Tributos
"O artigo "Por uma reforma tributária justa" ("Tendências/Debates", 10/1), de João Pedro Stedile, dom Demétrio Valentini, José Antônio Moroni e Emir Sader, coloca definitivamente os pingos nos "is" e nos "jotas" sobre a questão.
Vale acrescentar que uma verdadeira distribuição de renda passará por modificar o "bolsa família dos ricos", das 30 mil famílias que recebem a maior parte dos R$ 160 bilhões reais (2005) pagos em juros da dívida pública. Chegou a hora de o governo Lula e o Congresso colocarem o dedo na ferida."
MAURÍCIO PIRAGINO, diretor da Escola de Governo de São Paulo (São Paulo, SP)

"Simplesmente espantoso o artigo escrito por João Pedro Stedile e outros na coluna "Tendências/Debates" de ontem.
Os autores são conhecidíssimos da opinião pública como apoiadores de primeira hora do grupo que comanda o poder em Brasília.
É gozação eles cobrarem cinicamente medidas corretivas tributárias e econômicas do governo que ajudaram a eleger e defendem com unhas e dentes. Não há quem não saiba que o governo não quer nenhuma reforma tributária ou econômica -e bloqueia de todas as formas no Congresso qualquer medida nesse sentido.
Talvez o ponto culminante do artigo seja a afirmativa de que 70% da CPMF era arrecadada de grandes empresas e bancos. Ora, não há ingênuo que não saiba que as empresas e os bancos simplesmente repassavam o custo do imposto para o preço pago pelos consumidores."
JOSÉ LUIZ BORGES (São Paulo, SP)

Lula x FHC
"Estou cansado de ler articulistas e reportagens comparando os governos de FHC e de Lula. Escrevem que o governo FHC enfrentou "turbulências internacionais", enquanto o de Lula voa em "céu de brigadeiro".
Fico achando que só eu -que votei em FHC (arre!)- atentei para alguns fatos que ocorreram em seu governo. Após a morte de Sérgio Motta, teórico dos 20 anos de PSDB no poder, o governo FHC desmoronou. O "pavão poliglota" e sua equipe econômica perderam o rumo e a referência sem a forte presença e o comando de "Serjão".
Para não listar todos, cito dois de nossos vizinhos, Chile e México, cujos PIBs cresceram àquela época."
ROSMIL PACHÁ JABUR (São Paulo, SP)

Metrô
"O texto "Metrô adia entrega de 3 estações da linha 4" (Cotidiano, 9/1) faz afirmações equivocadas.
Segundo o texto, a primeira etapa da linha 4-Amarela, programada para o segundo semestre de 2009, "sofreu novo adiamento, desta vez parcial. Pelo menos metade das seis estações previstas nessa etapa só será entregue em 2010". E, em seguida, diz que "a nova projeção de entrega da linha 4 deve ser anunciada hoje (9/1/08) pelo Metrô".
Ambas as afirmações não são verdadeiras. Já em dezembro do ano passado, o governo do Estado previa a conclusão da primeira etapa da linha 4-Amarela até 2010, fato noticiado inclusive pela imprensa (ver jornal "Valor" de 26/12/07, texto "Acidente de Metrô'). Quanto à segunda afirmação, como se pode constatar, o Metrô não fez nenhum anúncio de novo adiamento de obra no dia 9/1/08.
2. A reportagem se equivoca ainda ao tentar estabelecer uma relação entre a entrega da primeira etapa da obra da linha 4-Amarela e o calendário eleitoral. O Metrô repudia essa ilação."
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA, Departamento de Comunicação e Imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Rogério Pagnan e Alencar Izidoro - A informação do adiamento da entrega de três estações nunca tinha sido anunciada pelo governo nem constou da reportagem do "Valor Econômico". Os dados publicados pela Folha foram confirmados pela própria assessoria do Metrô em conversa gravada.

Minas Gerais
"O texto "Denúncia do Valerioduto poupa empresas" (Brasil, 7/1) contém uma informação inverídica. Segundo ele, "a Procuradoria da República em Minas Gerais está em recesso e, por isso, não foi possível saber se o processo chegou".
A verdade é que esta unidade do Ministério Público Federal em nenhum momento deixou de funcionar no período do recesso forense, compreendido entre 20 de dezembro e 6 de janeiro. Tanto assim é que os documentos extraídos do Inquérito Policial 2280-2, objeto da referida reportagem, foram encaminhados pelo Supremo Tribunal Federal no dia 20 de dezembro, aqui chegando no dia 27. Em 3 de janeiro, o procurador-chefe do MPF em Minas despachou nos autos, encaminhando as peças para a Coordenadoria do Núcleo Criminal, responsável pelas primeiras providências de ordem administrativa -autuação e distribuição ao procurador da República que irá conduzir as investigações."
MARIA CÉLIA NÉRI DE OLIVEIRA, assessora de Comunicação Social da Procuradoria da República em Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

Resposta do jornalista Hudson Corrêa - A reportagem telefonou nos dias 26 e 27 para a Procuradorias, mas ninguém atendeu na assessoria de imprensa. Ainda no dia 27, a pedido da reportagem, a ligação foi transferida para o gabinete do procurador-chefe, onde informaram que o órgão estava em recesso até o dia 6 de janeiro e ninguém poderia falar sobre o caso. A conversa com o funcionário está gravada.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Fernando de Arruda Botelho e Rosana Camargo Arruda Botelho (São Paulo, SP); Manoel Felix Cintra Neto, presidente da Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F S.A. (São Paulo, SP); Carlos Corrêa, assessoria de imprensa da Prefeitura de Araraquara (Araraquara, SP); Antonio Carlos Capela Novas, vereador pelo PPS-SP (Ribeirão Preto, SP); Cleiton Martins, gerente de marketing do Ribeirão Shopping (Ribeirão Preto, SP); Lisandra Coimbra, assessoria da Tipen (São Paulo, SP); Regina Magalhães (Ribeirão Preto, SP); Dimi Zumquê (Ribeirão Preto, SP); Banco BBM (São Paulo, SP); Assessoria de Comunicação da World Wine (São Paulo, SP); Creci (São Paulo, SP); Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP).

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