São Paulo, domingo, 11 de março de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Bush no Brasil
"Bush diz que o etanol é segurança para os EUA, mas não o suficiente para acabar com a barreira tarifária para o nosso álcool? E o Brasil vai passar sua avançada tecnologia para os norte americanos sem cobrança de royalties? Não é isso o que ocorre quando a tecnologia é deles -vide Monsanto. E não fomos obrigados a criar os medicamentos genéricos porque os laboratórios não abriram mão dos royalties nem para curar doenças como Aids e outras?"
MÁRIO ALVES DENTE (São Paulo, SP)
 

"Lula reclama ao experimentar do próprio remédio. Cobrou do presidente Bush "investimentos produtivos em vez de pacotes de ajuda" (Primeira Página de ontem). Pensando bem, o que os EUA estão dando para nós é o Bolsa Família internacional. O Bolsa Família de Lula é, na realidade, um pacote de ajuda que diminui a miséria das famílias, mas nada tem de produtivo. Então, por que reclamar?"
DIARONE PASCHOARELLI DIAS (Ribeirão Preto, SP)
 

"Que foto simbólica a publicada na página A10 de ontem: ao fundo, a pobreza do Brasil, à frente, o comboio dos ricaços, não por acaso passando pela avenida jornalista Roberto Marinho... É, o "mundo pára enquanto o comboio de Bush passa". E nós? Como sempre, continuamos com nossas caras de sonsos."
MARIA EFIGÊNIA BITENCOURT TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)
 

"A leitora Sonia Marinho disse no "Painel do Leitor" de 9/3 o que muitos brasileiros como eu gostaríamos de ter escrito -"por que não direcionamos nossas energias em manifestações para questões internas, como corrupção, nepotismo, educação caótica, violência etc.?". Será que os construtores de obras que se afundam em buracos na rua, os sonegadores de impostos, os ladrões do INSS, os que desviam alimentos e material das escolas, os governantes e os políticos sem ética e mais a corja desonesta que avilta o caráter brasileiro fazem menos mal a nós que um presidente americano que está simplesmente defendendo seu país e sua gente e não se curva aos nossos legítimos interesses? Até o governador do querido Estado do Maranhão deixou-se fotografar num protesto de rua, como um reles bagunceiro. A que ponto chegamos!"
NENECA MOTTA MELLO (Serra Negra, SP)

Monocultura
"Concordo plenamente com o leitor Antônio Theodorovicz ("Painel do Leitor, 8/3), cuja opinião é reforçada pelo artigo de Carlos Walter Porto-Gonçalves de 9/3 ("Consenso do clima, uma outra perspectiva'). A monocultura, de cana-de-açúcar ou de qualquer outra espécie vegetal, é altamente nociva tanto em termos ambientais como em socioeconômicos, principalmente se visa a produção em larga escala. O Brasil precisa investir pesado no desenvolvimento e no uso de fontes energéticas alternativas aos combustíveis fósseis e mesmo aos provenientes de matéria vegetal cultivada através do modelo monocultor. Devemos nos desprender do passado colonialista de caráter exploratório, onde éramos os grandes fornecedores de matéria-prima que abastecia os grandes mercados externos. Este é o momento-chave de olharmos para o passado e tirar lições dos erros cometidos."
MATHEUS MACHADO CREMONESE (Juiz de Fora, MG)

 

"Pena que o negócio da cana-de-açúcar no Brasil ainda seja uma atividade medieval. Poucos, através dos muitos incentivos do governo e dos incontáveis calotes e postergações de pagamentos, lucram e ganham muito, enquanto os trabalhadores rurais chegam a morrer por excesso de trabalho e por causa da miséria do que ganham em jornadas de até 12 horas. É muito triste assistir a esse verdadeiro absurdo, no qual quem está "mamando" vive só chorando, apesar de ficar com todos os lucros. E todos nós pagamos pelos eventuais prejuízos."
FABIO CORREA (Rio de Janeiro, RJ)

Planejamento familiar
"O discurso de presidente Lula foi muito coerente. Falar sobre o uso de preservativos e a hipocrisia da igreja em relação aos métodos anticoncepcionais foi um passo importante em direção à discussão do tema pela sociedade."
MÁRCIA PIMENTEL NOBRE (São Paulo, SP)

Segurança
"O editorial "Primeiros resultados" (Opinião, 10/3) comenta o fato de que algumas medidas relacionadas à segurança pública ficaram paradas no Congresso por anos e, só após a morte do menino João Hélio, foram colocadas em votação. Isso mostra que os "representantes do povo" precisam de pressão popular para legislar sobre temas importantes. O triste é perceber que não temos capacidade de mobilizar a população contra a má qualidade do ensino, o desemprego e a falta de perspectivas para os jovens. É de se perguntar se teremos que chegar ao que aconteceu na França -com jovens destruindo tudo o que viam pela frente- para buscar soluções para tais problemas."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

 

"A decisão do Senado de considerar falta grave a utilização de aparelhos celulares nos presídios, e mesmo a discussão sobre o bloqueio de sinal, deixa de lado um aspecto central dessa crise: a responsabilidade da administração dos presídios. Quais serão as medidas aplicadas aos funcionários e, principalmente, aos diretores de presídios nesses casos? Creio que o tema exija mais atenção, a menos que se admita que a administração prisional esteja operando num sistema de autogestão."
EDNA APARECIDA DA SILVA , socióloga (Marília, SP)

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