São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Deixou-me intrigado a afirmação do presidente do STF sobre a data do julgamento da Lei da Ficha Limpa ("STF quer julgar Ficha Limpa até eleição", ontem).
Orgulhosamente, Cezar Peluso afirma que o julgamento poderá ocorrer antes do primeiro turno das eleições. Penso que o correto não seja "pode ser" antes, mas "tem de ser" antes.
Quais são os motivos para não julgar a questão agora? Por que a Corte não se reúne à noite, aos sábados, aos domingos e aos feriados para que essa insegurança jurídica seja definitivamente afastada? Houve sessão de julgamento no dia 6 de setembro? Por que o eleitor não pode já saber, antes de votar, se seu candidato está registrado normalmente e de acordo com a legislação?
SÉRGIO COUTINHO (Belo Horizonte, MG)

 

Gostaria de saber como a candidata Marta Suplicy, sendo ela uma feminista que tanto lutou pela mulheres, como ela diz, pode conviver com um companheiro de chapa ao Senado que foi acusado de espancar a mulher?
Ela pode nos explicar esse paradoxo?
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Novo idioma
"Um elefante é daquele tamanhão, a tromba... o bicho tem medo e se borra todo" [por causa de um rato].
Depois do último discurso do nosso presidente, honrando a bandeira, proponho oficializar, em definitivo, o nosso novo idioma: o chululês. A razão para a substituição está em seu DNA, caracterizado pelo mais elevado nível e pela grande riqueza de metáforas.
CARLOS DRANGER (São Paulo, SP)

Igreja e dinheiro
Os bispos da Igreja Renascer, há algum tempo, foram pegos com dinheiro ilegal e condenados pela Justiça dos EUA.
A Igreja Mundial do Poder de Deus teve um de seus templos fechado por falta de alvará de funcionamento. Agora um padre do Rio também foi flagrado com dinheiro não declarado.
Nos três casos, são pessoas religiosas, que gostam de se mostrar como modelos de justiça. Mas tanto a história como esses fatos recentes comprovam que de justos não possuem nada. E os envolvidos ainda insistem em se justificar.
Os mesmos que dizem ouvir as ordens de um Deus superior são surdos e cegos para as ordens jurídicas do próprio país.
ELIEL QUEIROZ BARROS (Santo André, SP)

MinC
A respeito da nota "O voto sumiu" (Ilustrada, coluna de Mônica Bergamo, ontem), esclarecemos que não houve sumiço de votos da enquete "Qual filme brasileiro você gostaria de ver concorrendo ao Oscar 2011?".
A enquete estava em fase de teste, em página interna do site do MinC, em endereço eletrônico oculto, mas mesmo assim houve quem a acessasse para votar.
Por óbvio, só foram considerados os votos inseridos a partir da publicação da enquete na página inicial do site do MinC.
Qualquer outro procedimento não seria equânime em relação a todos os demais interessados em participar, posto que só puderam votar após a fase de testes.
DANIEL MERLI , coordenador de comunicação social do Ministério da Cultura (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA LIGIA MESQUITA - Na página da enquete à qual a coluna teve acesso em 8/9, não havia nenhuma menção de que se tratava de um teste.

Circuito integrado
Em relação à polêmica criada sobre o primeiro circuito integrado realizado no Brasil ("Família Mammana tem cientistas militantes da microeletrônica", Mercado, 9/9), avalio como sendo este um falso problema.
Como pesquisador e educador da área de microeletrônica há algumas décadas, e como ex-diretor do CCS ao qual se refere a reportagem, tenho imenso respeito pelos trabalhos pioneiros dos professores Mammana e Zuffo.
O circuito mencionado pelo professor Mammana de fato foi o primeiro circuito integrado de "alta complexidade" fabricado no país, enquanto o circuito integrado mencionado pela Universidade de São Paulo tinha características de um trabalho acadêmico exploratório -e, de fato, temporalmente anterior.
Cabe ainda mencionar que o circuito da Unicamp foi desenvolvido no Laboratório de Eletrônica e Dispositivos (LED) com equipamentos inovadores, de alta sofisticação, projetados e construídos no próprio laboratório.
Foram empregados materiais e processos também desenvolvidos localmente, o que, por si só, se configurou como um esforço ímpar em termos de microeletrônica, inclusive em nível mundial.
Reafirmo que esse "pioneirismo histórico" é uma falsa polêmica, que não merece ser discutida.
Devemos, sim, discutir os rumos atuais da microeletrônica no Brasil.
LUIZ CARLOS KRETLY , professor-doutor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp (Campinas, SP)

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