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Eleições
Deixou-me intrigado a afirmação do presidente do STF sobre a
data do julgamento da Lei da Ficha Limpa ("STF quer julgar Ficha Limpa até eleição", ontem).
Orgulhosamente, Cezar Peluso
afirma que o julgamento poderá
ocorrer antes do primeiro turno
das eleições. Penso que o correto
não seja "pode ser" antes, mas
"tem de ser" antes.
Quais são os motivos para não
julgar a questão agora? Por que a
Corte não se reúne à noite, aos
sábados, aos domingos e aos feriados para que essa insegurança jurídica seja definitivamente
afastada? Houve sessão de julgamento no dia 6 de setembro? Por
que o eleitor não pode já saber,
antes de votar, se seu candidato
está registrado normalmente e
de acordo com a legislação?
SÉRGIO COUTINHO (Belo Horizonte, MG)
Gostaria de saber como a candidata Marta Suplicy, sendo ela
uma feminista que tanto lutou
pela mulheres, como ela diz, pode conviver com um companheiro de chapa ao Senado que foi
acusado de espancar a mulher?
Ela pode nos explicar esse
paradoxo?
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Novo idioma
"Um elefante é daquele tamanhão, a tromba... o bicho tem
medo e se borra todo" [por causa
de um rato].
Depois do último discurso do
nosso presidente, honrando a
bandeira, proponho oficializar,
em definitivo, o nosso novo idioma: o chululês. A razão para a
substituição está em seu DNA,
caracterizado pelo mais elevado
nível e pela grande riqueza de
metáforas.
CARLOS DRANGER (São Paulo, SP)
Igreja e dinheiro
Os bispos da Igreja Renascer,
há algum tempo, foram pegos
com dinheiro ilegal e condenados pela Justiça dos EUA.
A Igreja Mundial do Poder de
Deus teve um de seus templos fechado por falta de alvará de funcionamento. Agora um padre do
Rio também foi flagrado com dinheiro não declarado.
Nos três casos, são pessoas religiosas, que gostam de se mostrar como modelos de justiça.
Mas tanto a história como esses
fatos recentes comprovam que
de justos não possuem nada. E
os envolvidos ainda insistem em
se justificar.
Os mesmos que dizem ouvir as
ordens de um Deus superior são
surdos e cegos para as ordens jurídicas do próprio país.
ELIEL QUEIROZ BARROS (Santo André, SP)
MinC
A respeito da nota "O voto sumiu" (Ilustrada, coluna de Mônica Bergamo, ontem), esclarecemos que não houve sumiço de votos da enquete "Qual filme brasileiro você gostaria de ver concorrendo ao Oscar 2011?".
A enquete estava em fase de teste, em página interna do site do
MinC, em endereço eletrônico
oculto, mas mesmo assim houve
quem a acessasse para votar.
Por óbvio, só foram considerados os votos inseridos a partir da
publicação da enquete na página
inicial do site do MinC.
Qualquer outro procedimento
não seria equânime em relação a
todos os demais interessados em
participar, posto que só puderam
votar após a fase de testes.
DANIEL MERLI , coordenador de comunicação social do Ministério da Cultura (Brasília, DF)
RESPOSTA DA JORNALISTA LIGIA MESQUITA -
Na página da enquete à qual a
coluna teve acesso em 8/9, não
havia nenhuma menção de que
se tratava de um teste.
Circuito integrado
Em relação à polêmica criada
sobre o primeiro circuito integrado realizado no Brasil ("Família
Mammana tem cientistas militantes da microeletrônica", Mercado, 9/9), avalio como sendo este um falso problema.
Como pesquisador e educador
da área de microeletrônica há algumas décadas, e como ex-diretor
do CCS ao qual se refere a reportagem, tenho imenso respeito pelos
trabalhos pioneiros dos professores Mammana e Zuffo.
O circuito mencionado pelo
professor Mammana de fato foi o
primeiro circuito integrado de "alta complexidade" fabricado no
país, enquanto o circuito integrado mencionado pela Universidade de São Paulo tinha características de um trabalho acadêmico exploratório -e, de fato, temporalmente anterior.
Cabe ainda mencionar que o
circuito da Unicamp foi desenvolvido no Laboratório de Eletrônica
e Dispositivos (LED) com equipamentos inovadores, de alta sofisticação, projetados e construídos
no próprio laboratório.
Foram empregados materiais e
processos também desenvolvidos
localmente, o que, por si só, se
configurou como um esforço ímpar em termos de microeletrônica, inclusive em nível mundial.
Reafirmo que esse "pioneirismo histórico" é uma falsa polêmica, que não merece ser discutida.
Devemos, sim, discutir os rumos atuais da microeletrônica no
Brasil.
LUIZ CARLOS KRETLY , professor-doutor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp (Campinas, SP)
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