São Paulo, quinta-feira, 11 de outubro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Huck e Ferréz
"Ferréz e Huck defendem seus lados na guerra que se instala na sociedade. Eles são resultado de uma sociedade errada, permissiva, consumista, corrupta e cada vez mais sem família. A desesperança que sinto ao ouvir Mano Brown é a mesma que sinto ao ler textos hipócritas de burgueses sulistas bem-sucedidos."
FÁBIO AUGUSTO DA SILVA SALVADOR (Curitiba, PR)

 

"O policial Roger Franchini será punido por ter dito que sabe onde está o relógio do apresentador Luciano Huck. Ora, isso faz lembrar a antiga fábula na qual um rei desfila pela sua cidade totalmente despido e toda a população finge não ver isso até que um garotinho diz: "o rei está nu". A criança pode ser ingênua, mas com certeza não está contaminada pelo cinismo dos adultos."
REGINA TEIXEIRA DA SILVA (São paulo, SP)

 

"Uma boa polêmica.
Acho que essa foi a intenção de Ferréz. Ou alguém pensa que só a classe média "cansou" desse estado de coisas? E os que sempre viveram na pior, catando no lixo a sua sobrevivência? Esses não contam mais, são "derrotados", como falariam aqueles jovens bem nascidos que andam espancando "pobres" e queimando índios pelo país afora.
E Luciano despertou do seu sonho de comunicador global."
CARLOS SÁ (São Paulo, SP)

 

"Impressionante a reação das pessoas contra o livre direito de expressão de Ferréz. Lamentável é a falta de percepção de que, enquanto se tentar tratar o problema da violência urbana apenas por meio de conceitos morais e religiosos, não se ajudará em nada na solução do problema. O texto de Ferréz foi um alerta sobre o que realmente ocorre hoje em nossa sociedade. Quem quiser que continue imaginando que esses episódios são conjunturais e passageiros; pior ainda, imaginando que polícia é a solução."
PAULO DE TARSO S. SANTOS (Jaguariúna, SP)

O caldeirão do Ascher
"Nelson Ascher ("Entre Hobsbawm e Huck", Ilustrada, 8/10) sentenciou que "não houve no mundo sistema mais desprezado e odiado por suas vítimas" que o comunismo. Ao acrescentar que "mesmo o nazismo foi mais popular, pelo menos entre os alemães", o colunista deixa claro que não são só os esquerdistas que se distinguem das pessoas normais e racionais.
Comunismo, socialismo, PT, historiadores, islamismo e terrorismo são ingredientes da mesma sopa no "caldeirão do Ascher". Uma sopa de detritos, tendo como tempero principal o mito de Che Guevara.
Entre Hobsbawn e Huck, ainda fico com o primeiro, irracional que sou. Já entre Ascher e Huck, fico com o segundo, pelo menos no que diz respeito ao talento para redigir um texto."
MARCIO J. C. FARIA (Bragança Paulista, SP)

 

"O texto de Nelson Ascher, que a princípio me parecia apenas mais um texto reacionário, tocou-me profundamente. Primeiramente pelo desrespeito ao maior historiador ainda vivo do mundo, Erick Hobsbawm. Além disso, Ascher, conseguiu, sabe-se lá como, "linkar" a entrevista deste escritor (publicada semana passada) com o artigo de Luciano Huck de 1º/10.
Acho que o senhor Ascher não seria capaz de compreender, por exemplo, o texto de Ferréz. Acredito que, para ele, assim como para parte da população brasileira, não há população excluída, não há miséria e, conseqüentemente, não há revolta. Para essas pessoas, o discurso da falta de qualificação ou da "preguiça" dos pobres explica tudo."
MOAB L. COSTA (São Paulo, SP)

Tropa de elite
"Na entrevista com José Padilha no "Roda Viva" de segunda-feira surgiu uma pergunta desconcertante: a descrença nas instituições de Justiça não seria um componente da explicação do comportamento dos policiais quando executam aqueles que prendem? Essa foi a pergunta de um membro da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Eis a profecia que se cumpre por si mesma: se as instituições não são capazes de fazer justiça, os policiais a fazem, o que alimenta a descrença, a violência, a barbárie. A pergunta, feita com ares de indagação, soou muito mais como justificativa.
O debate sobre o filme "Tropa de Elite" começa a dar face aos argumentos e sujeitos de um universo que a ficção, com certeza, ainda não deu conta de revelar."
EDNA APARECIDA DA SILVA , socióloga (Marília, SP)

Família
"A Revista Família Brasileira (7/10) mostrou uma triste realidade para muitas mulheres brasileiras. Ou a pesquisa foi centrada em algumas classes em particular ou a mulher brasileira ainda sofre preconceito do machismo terceiro-mundista no país.
Um homem de mais de 50 anos ter 30 vezes mais chances de se casar novamente (ou pela primeira vez) do que uma mulher da mesma idade, ou uma mulher aos 40 já estar "fora do mercado matrimonial", demonstra o espírito tosco e superficial não só dos homens, que escolhem as mulheres mais jovens feito gado, mas também das mulheres, que se põem numa posição de aceitação, deixando para trás tudo o que conquistaram intelectualmente e psicologicamente, submetendo-se à condição de mercadoria a ser avaliada por preconceituosos "compradores"."
RITA DE CÁSSIA LUSTOSA MESSIAS BARRENSE (São Paulo, SP)

Resposta de Mauro Paulino, diretor do Datafolha - A pesquisa foi realizada em 211 municípios de todas as regiões do país e representa a população adulta brasileira.

ICMS
"A respeito do texto "Setor prevê alta nos custos com regra de ICMS" (Dinheiro, 4/10), esclareço que o ICMS sempre foi pago pelos proprietários de restaurantes no Estado. No caso específico dos restaurantes, a alíquota é de 3,2% sobre o faturamento, e é um incentivo fiscal concedido aos restaurantes e bares paulistas para proporcionar o desenvolvimento desse setor.
A Secretaria da Fazenda entende que os restaurantes sempre contabilizaram o ICMS no preço de seus cardápios e, portanto, o imposto sempre foi pago pelos seus clientes. Por isso não há motivo para reajuste de preços."
KASSIA CALDEIRA , assessoria de comunicação da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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