São Paulo, domingo, 11 de outubro de 2009 |
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"Só mesmo a ânsia de bajular o presidente da maior potência econômica, política e militar do planeta pode ter motivado a entrega do Nobel da Paz a Barack Obama. Obama é presidente há pouco mais de seis meses, e não teve sequer tempo e condições de conhecer convenientemente os meandros da máquina administrativa gerida a partir da Casa Branca. A interferência de Obama para cessar conflitos bélicos inventados por seu antecessor foi praticamente nula, tanto que as guerras que encontrou em andamento (Iraque a Afeganistão) continuam tão mortais quanto antes. Nem mesmo o fechamento do "campo de concentração" de Guantánamo, onde prisioneiros são tratados como animais e submetidos a torturas físicas e mentais, Obama conseguiu." JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)
"A premiação do presidente Obama é um estímulo mundial à sua política interna e externa. Apontará aos críticos internos de seu governo, especialmente ao americano preconceituoso e egoísta, que o mundo está aplaudindo o seu presidente e dizendo: "Sim, Obama, você pode e deve continuar com a correção das suas políticas"." ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)
"Lula, "o cara", deve estar mordendo de ciúmes por Obama ter sido agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Mas "Nosso Guia" não deve se preocupar. Desprezando as evidentes fraudes na eleição iraniana, dizendo-se amigo de Ahmadinejad, Gaddafi e Mugabe, apoiando um antissemita para a Unesco e cedendo a embaixada brasileira para um presidente golpista deposto desestabilizar a política interna de Honduras, Lula é sério candidato ao IgNobel da Paz." JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)
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"A Embaixada do Brasil em Honduras virou terra sem lei. Não se sabe mais quem responde pela embaixada, se o invasor Zelaya, ou se o embaixador do Brasil no país. O homem de chapéu de boiadeiro se instalou em nossa casa em Honduras com mais de 60 acompanhantes desconhecidos, colocou o embaixador do Brasil de lado, montou seu escritório político na embaixada e fez da nossa representação diplomática palco de espetáculo deprimente. Tudo isso sob os olhares complacentes do governo brasileiro, que transformou a nossa soberania em motivo de gozação junto à comunidade internacional. O falastrão Hugo Chávez, da Venezuela, e sua ideia fixa de perpetuação no poder está fazendo escola na América Latina. O governo do Brasil desonrou nossas tradições diplomáticas ao não reprimir invasão a território brasileiro. O que se viu em Honduras foi invasão, e não pedido de asilo político." JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)
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