São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Venezuela
"O assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, deve estar brincando.
Não é possível. Chamar as medidas anunciadas por Hugo Chávez de aprofundamento da democracia é, no mínimo, loucura.
Reestatização de empresas privadas, fechamento de canais de TV, fim de autonomia do Banco Central e o Congresso aprovando leis para que ele possa governar por decreto, entre outras medidas.
Se o senhor Marco Aurélio Garcia acha que isso é uma democracia, ele que vá morar naquele país."
MARCELO CAMPANELLI (Campinas, SP)

Supersimples
"A ignorância a respeito de uma decisão judicial é a única justificativa para a virulência da carta do senhor Guilherme Afif Domingos ("Painel do Leitor", 10/1) sobre o artigo publicado por Danilo Santos de Miranda em 9/1 ("Parece supersimples, mas não é", pág. A3).
A verdade é que a sentença do juízo da 19ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo (processo nº 2001.61.00.020039-0), em 23/8/ 2005, declarou inválidos os atos infralegais da Receita Federal que consideravam as empresas inscritas no Simples "isentas" da contribuição às entidades de serviços sociais autônomos, do que se conclui que essas empresas nunca deixaram de ser contribuintes para o Sesc/Senac.
Assim, a isenção é introduzida no mundo do direito pelo Supersimples e, portanto, prevalecem as ponderações do articulista Danilo sobre a responsabilidade social das micro e pequenas empresas e sobre os danos a serem causados aos seus trabalhadores, que, em seis meses, com a vigência da nova lei, serão excluídos do benefício de acesso ao Sesc e ao Senac."
TITO HESKETH, advogado do Sesc-SP (São Paulo, SP)

Educação
"Os professores da rede estadual de São Paulo estão submetidos a um verdadeiro massacre. Recebem um salário aviltante, não têm condição de trabalho e sua rotina é insalubre. Lecionam em salas com 50 alunos adolescentes e têm apenas giz e lousa como instrumentos. Xerox de textos? Imagens? São pagos do próprio bolso. Tempo para se reciclar? Nenhum.
Nesse cotidiano violento, "adoecedor" e frustrante, falar em "motivar o aluno", em "aulas interessantes" e em "disciplinas estanques" soa mais como piada.
Os bons alunos, que não são poucos, estão sendo desperdiçados. Os bons profissionais, que são muitos, estão abandonando o magistério por questão de sanidade."
FABIANA LOPES, professora (São Paulo, SP)

Criminalidade
"Espero que o texto "As armadilhas do terror" ("Tendências/Debates", 11/1), seja lido e compreendido pelo governo e seus assessores, até agora preocupados apenas com ações midiáticas.
Enquanto criam novos crimes e penas, mantêm as fronteiras abertas ao tráfico, as prisões superlotadas, o Judiciário, o Ministério Público e as polícias desestruturados e o sistema penitenciário falido.
Sem mudanças estruturais urgentes, a população vai continuar refém da criminalidade."
JOEL GERALDO COIMBRA (Maringá, PR)

Prédios mais feios
"Fomos "brindados", na capa da Ilustrada de 7/1, com uma enquete meia boca, feita com um punhado de arquitetos de uma mesma patota, para eleger os prédios mais feios da cidade.
E desde quando o Memorial da América Latina é um prédio? E que moral tem a Folha para falar de prédio feio? A sua sede, na alameda Barão de Limeira, em nome do bom gosto, deveria há muito ter sido tombada -não pelo patrimônio histórico, mas pela "Demolidora Tabajara".
Quem tem telhado de vidro (ou de pastilhas) deveria ter mais cuidado com o que edita."
NOEL DOMINUS (São Paulo, SP)

"É triste ver a participação dos arquitetos em nossa sociedade. Estamos escolhendo os edifícios mais feios; o que será amanhã, os mais bonitos?
Estamos sendo excluídos da ação do desenho das nossas cidades.
Dizer que os edifícios de estilo "neoqualquer" de hoje são uns lixos é chover no molhado. E achar que uma favela é feia é tratar o problema apenas como estético.
Vamos parar de transformar as cidades em laboratórios de análises clínicas e querer analisar suas "doações" malcheirosas.
Transformaram a arquitetura em objeto decorativo, demanda de um mercado que nos encomenda produto, não projeto; grife, não arquitetura; e redução de custo para aumento de lucro.
O que devemos discutir é até quando vamos deixar que nos cerceiem a liberdade de criação em nome do bonito e do feio, do que vende e do que não vende, do que eu vi na revista e "quero igual"."
ADRIANO CARNEVALE DOMINGUES, arquiteto (São Paulo, SP)

Semáforos
"Neste começo de ano, recebi uma multa por desobedecer semáforo vermelho em um sábado de outubro de 2006, às 6h25.
Sempre que ouço os especialistas em segurança, eles recomendam que não se pare em faróis neste horário, por questões de segurança.
Por que a tão zelosa prefeitura paulistana, em vez de instalar câmeras fotográficas nesses cruzamentos, não coloca guardas civis para evitar os crimes?"
VIVIAN DOCE BUSSADA BERTIN (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de:
Carlos Vogt, ex-reitor da Unicamp (Campinas, SP); Edmir Chedid, líder do PFL (São Paulo, SP); Rona Kotler Ben - Aroya, chefe de escritório do Estado de Israel - Escritório Econômico no Brasil (São Paulo, SP); Consulado Geral Britânico (São Paulo, SP); Sofia Carvalhosa Comunicação (São Paulo, SP); Lu Fernandes Escritório de Comunicação e Editora Ltda. (São Paulo, SP); Grupo de Teatro Macunaíma, Centro de Pesquisa Teatral - CPT (São Paulo, SP); Petit Editora e Buterfly Editora (São Paulo, SP).

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