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Ilusão
"A impressão inicial da charge de
Angeli de ontem era a de que o povo
brasileiro, assim como num grande
BBB nacional, teria a grata função
de colocar no paredão, a cada semana, cem políticos envolvidos em
maracutaias. Logo, logo, teríamos
por volta de 512 vagas disponíveis
para os autênticos cidadãos republicanos deste país. E quem sabe
outras dezenas no Senado Federal?
Infelizmente, foi só uma ilusão...
de ótica."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)
Professores
"Sou professora há 19 anos e estou sem aulas. Mas fui classificada
em décimo lugar na disciplina de
história da diretoria de ensino de
Guaratinguetá.
Isso significa que consegui
preencher os requisitos necessários
para ser contratada como professora temporária (tempo de serviço, títulos e muito boa nota na avaliação
dos conteúdos da nova proposta
curricular da Secretaria da Educação), mas, por uma decisão judicial,
estarei sem aulas neste início de
ano letivo.
A falta de compromisso com a
educação neste país é lastimável.
Fomos prejudicados profissionalmente, eu e outros colegas, com
a confusão judicial armada pelo sindicato (Apeoesp)."
ROSILENE MARTON (Lorena, SP)
"No editorial "Nota zero" (Opinião, pág. A2, ontem), a Folha reconhece que a provinha da Secretaria da Educação "tinha defeitos em
demasia", mas aceita a informação
de que 1.500 professores tiraram
nota zero.
Não seria o caso de cobrar da secretaria a divulgação de todos os resultados, os quais, inclusive, podem
estar comprometidos, tal o volume
de irregularidades verificado em
todo o processo?
Nada temos contra a avaliação
dos professores, mas a Secretaria
da Educação deveria promover
concursos públicos, reivindicação
permanente da Apeoesp.
Em relação à qualidade do ensino
na Coreia do Sul e na Finlândia, cabe frisar que, naqueles países, o investimento em educação é mais
que o dobro do que é feito aqui, há
carreira docente adequada, condições de trabalho, formação inicial e
continuada dos professores no nível necessário e, finalmente, salários à altura da importância social
da nossa categoria profissional."
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA , presidenta da
Apeoesp, membro do Conselho Nacional de Educação (São Paulo, SP)
Notas fiscais
"Que fique bastante claro: foi o
deputado Michel Temer, presidente da Câmara dos Deputados, quem
não quis tornar transparentes os
gastos com a verba mensal de R$ 15
mil que todos recebem, além dos salários, supostamente para reembolso de despesas.
Nós, paulistas, haveremos de
lembrar-nos disso nas próximas
eleições."
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)
Fundos de pensão
"Sobre a reportagem "90% dos
fundos de pensão não atingem as
metas em 2008" (Dinheiro, 10/2),
esclareço que o secretário de Previdência Complementar, Ricardo Pena, não usou em nenhum momento
expressões como "tombo", "golpe",
"devassa", "perigo" e "alto risco" para
referir-se aos fundos.
O secretário Pena deixou claro
que o sistema de previdência complementar está enfrentando bem a
crise financeira internacional, graças à sua boa rentabilidade no período 2003/ 2007 e às boas gestão e
regulação, além da eficiente supervisão da Secretaria de Previdência
Complementar. A fiscalização em
2009, que usa o conceito internacional de supervisão baseada em
riscos, a ser feita só em 60 fundos,
não se deve ao fato de esses fundos
estarem em "alto risco", e sim porque a SPC conta com apenas 66 auditores fiscais (para 370 fundos e
1.010 planos) e um orçamento de
R$ 1,1 milhão.
É por essa razão que o Ministério
da Previdência Social pleiteia, no
Congresso, a transformação da SPC
em órgão de fiscalização autárquico, para ter uma carreira própria de
auditores e autonomia administrativa financeira. Fato que não foi
mencionado na reportagem.
Os planos de benefícios dos fundos de pensão, inclusive de empresas estatais, continuam honrando
seus compromissos."
ZENAIDE AZEREDO , assessora de comunicação social do Ministério da Previdência Social/Secretaria de Previdência Complementar (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Julianna
Sofia - A reportagem não atribuiu
ao secretário as expressões
tombo, golpe, devassa e perigo.
Na entrevista, ele informou que
a aplicação da matriz de risco
identificou fundos/planos cujo
grau de risco/ probabilidade é
elevado. Esses fundos, afirmou
o secretário, serão alvo da fiscalização.
Corinthians
"A reportagem "Relatório faz "sumir" R$ 17 mi no Corinthians" (Esporte, 10/2), sobre relatórios de
contingências enviados à auditoria
pelo Corinthians, mais desinforma
do que informa os leitores -e exige
esclarecimentos.
A começar pelo título, absolutamente sensacionalista e altamente
alienante.
Quem lê acredita em saída de dinheiro do clube. Um desatino.
Em essência, a divergência entre
dois relatórios justifica-se pela redução na previsão de contingências. Contingências são processos
administrativos ou judiciais ainda
em trâmite. Não há julgamento, não
há definição de valores devidos e,
mais importante, não há dinheiro a
pagar ou a receber. Não há dinheiro
entrando ou saindo do clube. São
meras projeções sobre o que determinado processo poderá, em um futuro ainda incerto, render de dívidas para o clube.
Ao contrário do que consta do título, o novo relatório implica uma
menor dívida do clube, o inverso de
"sumiço de dinheiro".
É de lamentar, também, que o
jornalista se tenha valido de informações recebidas da "oposição"
-que, mais uma vez, aparece de forma anônima, impossibilitando a
responsabilização do autor da asneira-, o que evidencia o caráter
eleitoreiro da falsa "denúncia"."
SÉRGIO ALVARENGA , diretor jurídico do Sport Club
Corinthians Paulista (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".
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