São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Metrô em Higienópolis
No momento em que o mundo todo discute uma forma de diminuir a utilização de transporte individual e em que São Paulo discute a melhoria do transporte público, um grupo de 3.500 pessoas não quer o metrô perto de suas casas (Cotidiano, ontem).
Acho que São Paulo é a única cidade em que os moradores não querem uma estação próxima de suas casas. E essas pessoas se dizem civilizadas. Espanta-me o Estado sucumbir a um pedido de uma ínfima parte da população.
VALTER FRANCISCO ANGELO (São Paulo, SP)

 

A Viva Pacaembu por São Paulo nunca se posicionou contra uma estação de metrô na praça Charles Miller e lamenta que decisões desse tipo sejam tomadas por pressão de interesses privados. Caso estudos técnicos concluam por uma estação na praça, pedimos que considerem duas questões relevantes: a segurança do público em dias de grandes eventos no estádio e as diretrizes de tombamento do local.
IÊNIDIS BENFATI, presidente da Associação Viva Pacaembu (São Paulo, SP)

Homossexualidade
Lamentável e até assustador saber que hoje ainda há pais como o leitor Carlos A. Migliorini ("Painel do Leitor", ontem), que não conseguem aproveitar a oportunidade da foto do beijo de dois homens para ensinar os filhos sobre o respeito ao próximo.
A diversidade faz parte da nossa sociedade e, queiram ou não, todos terão que conviver harmonicamente com ela.
DANIELA MARINELLI (São Paulo, SP)

 

Seria bom contar ao deputado Bolsonaro (Cotidiano, ontem) que homossexualidade, assim como ter olhos azuis ou cabelos encaracolados, não é opção. Seria bom passear pela história antiga para tomar conhecimento de que sempre existiu. E sempre existirá.
FLÁVIA FRASSETO (São Paulo, SP)

 

Quero parabenizar o deputado Bolsonaro pela iniciativa de mostrar o lado das pessoas que prezam a família e a moral, tão esquecidas nesta sociedade que valoriza as aberrações que afrontam os que defendem a decência.
MARCELO MARTINS (Mauá, SP)

Bin Laden
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, teve a sua credibilidade seriamente abalada ao afirmar que se sentiu "aliviado por ter sido feita justiça com este inspirador do terrorismo", referindo-se à morte de Bin Laden, executado extrajudicialmente no Paquistão. O dirigente da ONU ignorou as diversas ilegalidades, à luz do direito internacional, cometidas pelo governo dos EUA.
PAULO MATSUSHITA (Jundiaí, SP)

Kassab
É inaceitável a declaração do prefeito sobre a nomeação de conselheiros como Marco Maciel e outros, alegando que está fazendo uma homenagem a um homem público. Quando se aposenta, o trabalhador recebe um valor vergonhoso, enquanto os políticos, além de suas polpudas aposentadorias, se não se elegem, são convidados para um cargo de confiança.
ANGELINO COLAUTTO (Osasco, SP)

MinC
A súmula do STF que considera nepotismo a contratação de parentes na administração pública poderia, por analogia, ser aplicada à autorização para que a cantora Bebel Gilberto, sobrinha da ministra Ana de Hollanda, capte R$ 1,9 milhão com base na Lei Rouanet (Poder, 10/5). Se aqueles parentes não podem trabalhar, tal benefício também não deveria ser concedido a ela.
SERGIO COUTINHO (Belo Horizonte, MG)

Delúbio
Com relação ao texto "Delúbio de areia" (Opinião, 10/5), tirando o preconceito grosseiro e tolo contra os leprosos, a avaliação de Fernando de Barros e Silva sobre um suposto isolamento meu não passa de um desejo não realizado do articulista.
JOSÉ DIRCEU, membro do Diretório Nacional do PT e ex-ministro-chefe da Casa Civil (São Paulo, SP)

Código Florestal
O deputado Aldo Rebelo ("Painel do Leitor", 10/5) mais uma vez erra na aritmética para defender mudanças no Código Florestal. A afirmação que fiz de que poderá haver desmatamento de até 70 milhões de hectares caso o código seja alterado considera estudo do Ministério Público Federal -segundo o qual, apenas no Norte, a exclusão de quatro módulos fiscais no cômputo da reserva legal liberaria 71 milhões de hectares- e documento do Observatório do Clima em que se diz que a dispensa de recompor a reserva legal em áreas equivalentes geraria desflorestamento de 69 milhões de hectares.
O valor citado por Aldo corresponde, na verdade, apenas à área da agricultura familiar (Censo Agropecuário do IBGE de 2006). Mas sua proposta prevê mudanças para todas as propriedades. As contas não são simples como o deputado supõe.
Em vez de debater só com o agronegócio, Aldo precisa ouvir o Incra, o Ministério Público e a comunidade científica. Não pode brincar com os números e com o futuro das gerações.
IVAN VALENTE, deputado pelo PSOL (São Paulo, SP)

Energia
A CPFL Energia reforça que, na reportagem "Reajuste da luz supera pedidos do setor (Mercado, 28/4), há uma comparação equivocada, que confunde o leitor. O equívoco é a relação do percentual de 7,72%, que corresponde ao impacto nas tarifas dos consumidores de alta tensão (2,3 kV a 230 kV, como as indústrias), com o percentual de 6,71%, pleiteado pela CPFL Paulista, que se refere a todos os consumidores conectados à rede da distribuidora (cativos, livres, geradores etc.).
A Aneel calculou o reajuste médio considerando a receita de todos os consumidores e chegou a 6,10%, valor comparável com o pleiteado pela CPFL Paulista, de 6,71%. A Folha publicou carta da Aneel ("Painel do Leitor", 30/4) sobre a comparação equivocada.
CARLOS HENRIQUE RAMOS , da assessoria de imprensa da CPFL Energia (Campinas, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA LEILA COIMBRA - Não houve comparação equivocada. A reportagem informou que as distribuidoras reivindicam um aumento médio, mas que o governo define índices diferentes para clientes residenciais e industriais. A própria Aneel admitiu que aplicou reajustes superiores aos pleiteados.

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