São Paulo, segunda-feira, 12 de junho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Thomaz Bastos
"O pais não é verdadeiramente sério. Um ministro da Justiça, que deveria se comportar como ministro de Estado, comparece a uma reunião partidária e tem a desfaçatez de aplaudir, como cabo eleitoral, políticos já apontados pela Procuradoria Geral da República como integrantes de uma quadrilha ("Em SP, ministro da Justiça pede votos para petista", Brasil, 11/6, pág. A4). É mais uma vergonha para o Brasil diante da opinião pública mundial. Tem inteira razão o ilustre e inteligente jornalista Clóvis Rossi. O Brasil é o país da esculhambação, uma nação livre para a baderna, sob o respaldo de um governo frouxo."
ROBERTO LADEIRA (Belo Horizonte, MG)

 

"Não creio que a notícia sobre Thomaz Bastos seja sensacional. O fato é, sobre todos os aspectos, trivial. Incompreensível seria se o ministro pedisse voto para o PSDB. Na condição de ministro de um governo encabeçado pelo PT, ele tem mesmo é que pedir voto para candidatos do PT ou de outro partido da base aliada, mas nunca para a oposição golpista conservadora. Espero que o ministro da Justiça e outros ministros deste governo continuem a pedir votos para os candidatos do PT e de outros partidos da base aliada."
JOSÉ LOURENÇO CINDRA (Guaratinguetá - SP)

Lula e Ronaldo
"A atitude de alguns jogadores da seleção brasileira e a superexposição deles na mídia mostra como as coisas se apresentam de maneira invertida neste país. Não só não se tem a menor noção hierárquica, achando normal o confronto descabido com o presidente da República (uma vez que ele havia dito que também achava que Ronaldo não estava gordo), como não se tem o menor senso de modéstia, matéria sobre a qual a maioria desses jogadores tem muito a aprender. Feliz de Robinho, que, talvez por ser o jogador mais novo da seleção, tem muito a ensinar sobre humildade e modéstia. Nesse sentido, gostaria de parabenizar a Folha e seu jornalista Fábio Victor pela ótima reportagem "Como Brasil, Croácia tem seu "gordo" (Copa 2006, 10/6, pág. D4), demonstrando como é muito normal para um atleta e para a torcida que o contempla a preocupação com o seu peso."
MARINA MARTINELLI (Marília, SP)

 

"O melhor jogador da copa é Ronaldo, que marcou um memorável gol de placa, que ficará na memória do brasileiro, ao responder ao presidente Lula em altíssimo estilo. Tomara metade da população brasileira tivesse a coragem, a dignidade e o dever cívico de se manifestar contra tudo de errado que o governo Lula vem fazendo há anos. Certamente os rumos do Brasil estariam então em rota bem melhor. Parabéns ao cidadão Ronaldo."
DAVID NETO (São Paulo, SP)

Acupuntura e fitoterapia
"Desejo parabenizá-los pela reportagem "Médico quer vetar portaria da acupuntura" (Cotidiano, 10/6), imparcial e isenta. Devo esclarecer que a portaria 971/2006 do Ministério da Saúde foi amplamente discutida no fórum competente para tanto, que é o Conselho Nacional da Saúde. Naquele órgão, os médicos tiveram oportunidade legítima de defender o seu ponto de vista. Entretanto, foram vencidos pelo bom senso da saúde multidisciplinar, o que aliás é uma tendência mundial. Ocorre que alguns médicos ainda persistem no antigo paradigma ditatorial."
NELSON J. ROSEMANN DE OLIVEIRA , fisioterapeuta especialista em acupuntura (Curitiba, PR)

 

"O Conselho Nacional de Medicina mostra o seu corporativismo, conservadorismo e disposição para agir contra os interesses da saúde pública ao adotar posições tão veementemente contrárias à adoção da acupuntura e da fitoterapia nas unidades do SUS, sob alegação de que não existem "comprovações científicas" para esses tratamentos. Na China há grandes hospitais que adotam largamente esses procedimentos sem desconsiderar as terapias ocidentais. Enquanto isso, a fitoterapia é utilizada em larga escala na Alemanha e na França. Não há comprovação científica, mas eles querem que médicos possam fazer acupuntura ou receitar medicamentos da flora medicinal. Sugiro que o Ministério da Saúde avance e incentive a formação de paramédicos em larga escala, incluindo o campo da odontologia, para que os tratamentos preventivos, como a "selagem" dos dentes das crianças e a limpeza regular do tártaro, possam ser feitos por profissionais de formação técnica."
LUIZ PRADO (Rio de Janeiro, RJ)

Teatro
"O "Painel do Leitor" publicou em 9/6 carta de Rose Marie Muraro em protesto contra a falta de referência de nomes, inclusive o meu, no recém lançado "Dicionário Brasileiro de Teatro". No dia seguinte, o "Painel" publicou carta de um dos coordenadores do dicionário, que contestava a leitora. Na verdade, a sra. Muraro está certíssima no seu protesto. E mais. Bancado por duas entidades de utilidade pública -Sesc e ed. Perspectiva-, o dicionário comete falha imperdoável por não ter "verbetado" a Nova Dramaturgia, surgida no Rio e em São Paulo nos três últimos anos da década de 60 e da qual meu nome faz parte, junto aos de Leilah Assunção, José Vicente e outros. O bordão "o Brasil é um país sem memória" procede, no caso do tal dicionário. A Nova Dramaturgia tem grande importância histórica e foi tema de artigos desta Folha. Motivou inclusive o então presidente da República, general Costa e Silva, a ir pessoalmente ao "Jornal Nacional", munido de três peças proibidas por sua censura, para atacá-las ("Barrela", de Plínio Marcos, "Santidade", de José Vicente, e "Cordélia Brasil", minha). No "JN" o presidente convocava a opinião pública a concordar com ele e com a censura, lendo, indignado, um trecho de "Santidade". Esse acontecimento provocou tal celeuma na mídia que até cronistas francamente contrários à ditadura, como Danton Jobim, escreveram que os novos autores (ou a Nova Dramaturgia) estavam indo longe demais, passando dos limites. A verdade é que as peças da Nova Dramaturgia hoje são clássicas do repertório teatral brasileiro, encenadas inclusive no exterior, de Havana a Estocolmo. Rose Marie Muraro está certíssima ao exclamar "pasmem!" e "pode?" em sua carta de protesto contra os lapsos do "Dicionário Brasileiro de Teatro". Tal lapso só pode ter sido por conta de incabível ignorância dos 40 colaboradores ou por má-fé dos três coordenadores."
ANTONIO BIVAR (São Paulo, SP)

CARTA REGISTRADA

"Depois da decisão do TSE, quem deve estar dando gargalhada é o Nelson Jobim, aquele que politizou o Judiciário!"
RODRIGO VASCONCELOS (Teresina, PI)
 
"De um presidente que "sente falta das benesses do poder" (Brasil, 10/ 6, pág. A4) não poderíamos esperar outro tipo de governo senão o que nos impôs por oito anos."
FRANCISCO CAMILO DE CAMPOS (Campinas, SP)

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