São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Turismo
A presidente classifica de "acinte" o uso de algemas nos "pobres coitados" do Ministério do Turismo, presos pela Polícia Federal? Dilma, acinte são os inúmeros escândalos desses últimos oito anos e meio, patrocinados por companheiros e/ou anexos sem a devida punição.
Acinte é a resposta recorrente dos (ir)responsáveis ao afirmarem não ter conhecimento do que se passa sob seu nariz. Acinte é chamar a rapinagem de "erros". Acinte é vermos o dinheiro público escorrendo pelo ralo da corrupção.
APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA (São Bernardo do Campo, SP)

 

A presidente Dilma declarou, com veemência, ser acintoso o tratamento dado pela PF aos funcionários pegos com a mão na botija, como se a PF estivesse praticando um ato ilegal. Entretanto Dilma nunca reclamou do mesmo tratamento dado a outros criminosos em centenas de ocasiões pelo simples fato de pertencerem, na concepção dela, a outra classe de brasileiros. Lamentável atitude. Eleitores, acordem.
GHAZI MOAMMAR (São Paulo, SP)

 

Repugnante a conduta dos deputados que criticaram a imprensa pelo "denuncismo" contra ministérios ("Deputados criticam mídia por acusações contra ministério", Poder, ontem). A imprensa é a voz do povo, trabalha por um Brasil menos corrupto. Como seriam descobertas tantas fraudes se não fossem os jornais?
TIAGO TAGLIAFERRO (Mogi-Mirim, SP)

Tiririca
O texto "A Câmara é uma fábrica de loucos" ("Mônica Bergamo", ontem) revelou uma imagem ingênua do deputado Tiririca a partir de suas impressões sobre a Casa. A reportagem destaca ainda o fato de ele conseguir um olhar "de fora" a respeito do que acontece lá, flagrando o fato de que "ninguém se escuta".
Ficou até engraçado, gostei de poder ver a Câmara por esse olhar. No entanto, ao final da coluna, ganha destaque a tirada de corpo que Tiririca dá quando se toca no assunto dos escândalos envolvendo seu partido, o PR.
Ele diz inocentemente que entrou só agora e, por isso, não tem nada a ver com os casos. Ora, isto é mentalidade de laranja.
GABRIEL DÓRIA RACHWAL (Curitiba, PR)

Reynaldo Gianecchini
Patrimônios nacionais como o Gianecchini não deviam sequer ter um resfriado! O Brasil inteiro certamente está torcendo por ele.
MARGARIDA MELO (São Paulo, SP)

Crise econômica
Parabenizo Ricardo Melo pelo texto "A saída do beco" (Opinião, ontem). Finalmente alguém identifica os responsáveis pelas crises e os apontam sem disfarçá-los com nomes abstratos como "mercado" e "investidores": a ditadura dos grandes bancos e de sua contabilidade macabra.
MANUEL AMARO (São Paulo, SP)

"É pic"
Admiro imensamente o professor Eduardo Cesar Silveira Vita Marchi desde que era seu aluno no largo São Francisco, mas esperava que o espaço privilegiado na seção "Tendências/ Debates" ("Histórias e tradições das Arcadas", ontem), numa data tão importante como o 11 de agosto, fosse usado para reflexões mais urgentes sobre as Arcadas, como o silêncio do XI de Agosto diante dos descalabros da corrupção no nosso país. A São Francisco tem mais a oferecer ao Brasil do que o "pic-pic".
LEONARDO GOMES MIRANDA (São Paulo, SP)

Futebol
É inadmissível o que está ocorrendo com a seleção. Temos os melhores jogadores do mundo, mas faz mais de um ano que a equipe bate recorde de derrotas.
Está na hora de Mano Menezes encontrar outra profissão, mas o Ricardo Teixeira insiste em dizer que o técnico está no caminho certo. Está mesmo, os adversários agradecem. Se continuarmos assim, vamos passar mais uma vergonha -lembrem-se do Maracanã em 1950- na Copa-14.
REINALDO ADRIANO SVERSUTI (São José dos Pinhais, PR)

Pedestres
Vejo a campanha para respeitar o pedestre ser feita em São Paulo e fico pensando se vai dar certo. Aqui em Londrina, uma campanha parecida, a "Pé na Faixa", foi lançada há mais de um ano e, até hoje, temos problemas. Muitas vezes, os carros não respeitam os pedestres, que continuam não respeitando os semáforos. Tomara que São Paulo tenha melhor sorte!
NINA CARDOSO (Londrina, PR)

Previdência
O Senado aprovou, na quarta-feira, medida provisória que reduz a alíquota de contribuição da Previdência Social de 11% para 5% aos chamados microempreendedores individuais que comprovem renda anual de até R$ 36 mil. E os aposentados, como ficam? É a maior vergonha que acontece neste país: aposentados sendo assaltados com os descontos de impostos do INSS em seus contracheques.
SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)

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