São Paulo, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Professores nota zero
"É lamentável ver a Secretaria da Educação de São Paulo manchar a imagem dos professores e da escola pública em todos os lugares.
Desde 1994, com a reorganização da rede, os ciclos de quatro anos (que nunca foram implementados) e a aprovação automática, somados aos baixos salários, às triplas e duplas jornadas, à ausência de um plano estadual de educação, à violência, à falta de estrutura e às salas superlotadas, nós, professores, com dedicação, temos vencido diariamente estes obstáculos.
Não temos receio de avaliação, mas que seja com o objetivo legal de garantir a efetivação dos mais de cem mil temporários do Estado."
FÁBIO S. DE MORAES professor de história (São Paulo, SP)

 

""Parabéns" aos professores que foram reprovados nessa prova de pequena avaliação! São exemplo digno para seus alunos.
Tiram zero e ainda recebem o cargo como prêmio de consolo. Isso sim é exemplo de educação."
MAURÍCIO VILLELA (São Paulo, SP)

 

"Lamentável a posição da Folha no caso dos "professores nota zero" (editorial "Nota zero", 11/2).
Primeiro, por aceitar a versão dada pela Secretaria da Educação, assim como alguns leitores aceitarão a versão do jornal.
Depois, por não ouvir os principais envolvidos no problema: professores que zeraram a prova para contestar, aqueles que zeraram por incapacidade e, por fim, aqueles que não compareceram à prova, por diversas razões, e que também tiveram sua nota zerada (a grande maioria). Sem contar aqueles que fizeram a prova e não foram incluídos na primeira listagem de atribuição de aulas.
A Secretaria da Educação precisa disponibilizar essas provas, seja para sindicatos, seja para a imprensa. A Apeoesp precisa analisar melhor o tipo de profissional que defende. E o jornal precisa conhecer melhor o universo dos docentes, em que grande parcela domina sua profissão e tem formação adequada -e até pós-graduação. Sinto-me lesada ao ler no editorial que "boa parte do professorado se compõe de docentes pouco qualificados".
Realmente, aos pós-graduados resta uma única saída: procurar outra profissão."
FLÁVIA REGINA DO NASCIMENTO (Guarulhos, SP)

Anac
"A reportagem "Anac não inspecionou avião que caiu no AM" (Cotidiano, 10/2) contém incorreções. A Anac inspecionou a aeronave acidentada durante a operação de fiscalização realizada na Manaus Aerotáxi em novembro de 2008, como informado aos jornalistas Felipe Bächtold e Larissa Guimarães. Inspecionada, a aeronave cumpriu todas as exigências da legislação e, portanto, estava apta a voar. Assim, é incorreto o título.
A Anac jamais disse à reportagem que "faltam condições técnicas" para realizar qualquer fiscalização relacionada ao acidente. Além disso, essa afirmação não é correta, conforme amplamente explicado ao repórter que assina a reportagem. O texto também parte da premissa incorreta de que a fiscalização deveria ser feita com uma equipe no local e no momento de cada decolagem no país. Não existe, no mundo da aviação, uma rotina de fiscalização dessa forma, e isso foi exaustivamente explicado ao repórter Felipe Bächtold durante a apuração.
Seria o mesmo que imaginar um fiscal do Detran para cada motorista saindo com o carro da garagem. O que foi explicado por telefone e por e-mail é que a Anac estabelece e aprova os padrões de operação que devem obrigatoriamente ser seguidos pelas empresas de transporte aéreo. A fiscalização sobre o cumprimento dessas normas segue padrões internacionais, ou seja, é feita por amostragem."
DENISE CHAVES , assessoria de comunicação da Anac (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

Reino da selvageria
"É inacreditável e inaceitável que em pleno século 21 ainda assistamos a cenas "medievais", com veteranos universitários torturando jovens que imaginam estar tendo acesso ao nível mais elevado de educação.
Mais revoltante ainda é a inércia conivente de reitorias e autoridades policiais, que deixam impunes verdadeiros criminosos. Nos trotes animalescos, já tivemos de tudo: estupros, assassinatos, torturas, danos físicos e psicológicos de graves consequências, sem que nenhuma providência seja tomada. Até quando viveremos no reino da selvageria?"
LUIZ FERNANDO DA SILVA ASSIS (Salvador, BA)

Eluana
"O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi no mínimo incongruente ao dizer que "Eluana não morreu de morte natural". A palavra "natural" já não mais cabia àquela forma de vida. Eluana não vivia uma vida natural, portanto jamais poderia vir a morrer tal morte.
O que esperavam, que ela morresse de velhice?"
LUCIANO FELLIPE SOARES ALVIM (Ipatinga, MG)

Maranhão
"Ao contrário do que afirmou neste "Painel do Leitor" em 11/2 o diretor de jornalismo da TV Mirante, senhor Rômulo Barbosa, as empresas de comunicação da família Sarney usam e abusam desses instrumentos para fins políticos.
Uma rápida pesquisa nas mais recentes reportagens produzidas e veiculadas pela TV Mirante confirma isso.
Mas coube ao próprio senador Sarney dizer, em entrevista à revista "CartaCapital" (edição 369, de 23 de novembro de 2005), que pertence a uma família simples e que "a única participação em empresas é relativa à atividade política: jornal, rádio e televisão". Na mesma reportagem, o atual presidente do Senado salienta que tem uma pequena televisão, "e por motivos políticos.
Se não fôssemos políticos, não teríamos necessidade de ter meios de comunicação"."
ALDIONOR SALGADO , jornalista e subchefe da Casa Civil do Governo do Estado do Maranhão (São Luís, MA)

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