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PAINEL DO LEITOR
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Professores nota zero
"É lamentável ver a Secretaria da
Educação de São Paulo manchar a
imagem dos professores e da escola
pública em todos os lugares.
Desde 1994, com a reorganização
da rede, os ciclos de quatro anos
(que nunca foram implementados)
e a aprovação automática, somados
aos baixos salários, às triplas e duplas jornadas, à ausência de um plano estadual de educação, à violência, à falta de estrutura e às salas superlotadas, nós, professores, com
dedicação, temos vencido diariamente estes obstáculos.
Não temos receio de avaliação,
mas que seja com o objetivo legal de
garantir a efetivação dos mais de
cem mil temporários do Estado."
FÁBIO S. DE MORAES professor de história
(São Paulo, SP)
""Parabéns" aos professores que
foram reprovados nessa prova de
pequena avaliação! São exemplo
digno para seus alunos.
Tiram zero e ainda recebem o
cargo como prêmio de consolo. Isso
sim é exemplo de educação."
MAURÍCIO VILLELA (São Paulo, SP)
"Lamentável a posição da Folha
no caso dos "professores nota zero"
(editorial "Nota zero", 11/2).
Primeiro, por aceitar a versão dada pela Secretaria da Educação, assim como alguns leitores aceitarão
a versão do jornal.
Depois, por não ouvir os principais envolvidos no problema: professores que zeraram a prova para
contestar, aqueles que zeraram por
incapacidade e, por fim, aqueles
que não compareceram à prova,
por diversas razões, e que também
tiveram sua nota zerada (a grande
maioria). Sem contar aqueles que
fizeram a prova e não foram incluídos na primeira listagem de atribuição de aulas.
A Secretaria da Educação precisa
disponibilizar essas provas, seja para sindicatos, seja para a imprensa.
A Apeoesp precisa analisar melhor o tipo de profissional que defende.
E o jornal precisa conhecer melhor o universo dos docentes, em
que grande parcela domina sua
profissão e tem formação adequada
-e até pós-graduação. Sinto-me lesada ao ler no editorial que "boa
parte do professorado se compõe
de docentes pouco qualificados".
Realmente, aos pós-graduados
resta uma única saída: procurar outra profissão."
FLÁVIA REGINA DO NASCIMENTO (Guarulhos, SP)
Anac
"A reportagem "Anac não inspecionou avião que caiu no AM" (Cotidiano, 10/2) contém incorreções.
A Anac inspecionou a aeronave
acidentada durante a operação de
fiscalização realizada na Manaus
Aerotáxi em novembro de 2008, como informado aos jornalistas Felipe Bächtold e Larissa Guimarães.
Inspecionada, a aeronave cumpriu todas as exigências da legislação e, portanto, estava apta a voar.
Assim, é incorreto o título.
A Anac jamais disse à reportagem
que "faltam condições técnicas" para realizar qualquer fiscalização relacionada ao acidente. Além disso,
essa afirmação não é correta, conforme amplamente explicado ao repórter que assina a reportagem.
O texto também parte da premissa incorreta de que a fiscalização
deveria ser feita com uma equipe no
local e no momento de cada decolagem no país. Não existe, no mundo
da aviação, uma rotina de fiscalização dessa forma, e isso foi exaustivamente explicado ao repórter Felipe Bächtold durante a apuração.
Seria o mesmo que imaginar um
fiscal do Detran para cada motorista saindo com o carro da garagem.
O que foi explicado por telefone e
por e-mail é que a Anac estabelece e
aprova os padrões de operação que
devem obrigatoriamente ser seguidos pelas empresas de transporte
aéreo. A fiscalização sobre o cumprimento dessas normas segue padrões internacionais, ou seja, é feita
por amostragem."
DENISE CHAVES , assessoria de comunicação da
Anac (Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".
Reino da selvageria
"É inacreditável e inaceitável que
em pleno século 21 ainda assistamos a cenas "medievais", com veteranos universitários torturando jovens que imaginam estar tendo
acesso ao nível mais elevado de
educação.
Mais revoltante ainda é a inércia
conivente de reitorias e autoridades
policiais, que deixam impunes verdadeiros criminosos. Nos trotes
animalescos, já tivemos de tudo: estupros, assassinatos, torturas, danos físicos e psicológicos de graves
consequências, sem que nenhuma
providência seja tomada.
Até quando viveremos no reino
da selvageria?"
LUIZ FERNANDO DA SILVA ASSIS (Salvador, BA)
Eluana
"O primeiro-ministro italiano,
Silvio Berlusconi, foi no mínimo incongruente ao dizer que "Eluana
não morreu de morte natural". A palavra "natural" já não mais cabia
àquela forma de vida. Eluana não
vivia uma vida natural, portanto jamais poderia vir a morrer tal morte.
O que esperavam, que ela morresse de velhice?"
LUCIANO FELLIPE SOARES ALVIM (Ipatinga, MG)
Maranhão
"Ao contrário do que afirmou
neste "Painel do Leitor" em 11/2 o
diretor de jornalismo da TV Mirante, senhor Rômulo Barbosa, as empresas de comunicação da família
Sarney usam e abusam desses instrumentos para fins políticos.
Uma rápida pesquisa nas mais recentes reportagens produzidas e
veiculadas pela TV Mirante confirma isso.
Mas coube ao próprio senador
Sarney dizer, em entrevista à revista "CartaCapital" (edição 369, de 23
de novembro de 2005), que pertence a uma família simples e que "a
única participação em empresas é
relativa à atividade política: jornal,
rádio e televisão". Na mesma reportagem, o atual presidente do Senado salienta que tem uma pequena
televisão, "e por motivos políticos.
Se não fôssemos políticos, não teríamos necessidade de ter meios de
comunicação"."
ALDIONOR SALGADO , jornalista e subchefe da Casa
Civil do Governo do Estado do Maranhão
(São Luís, MA)
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