São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Dossiê
"Não decorre de nenhuma afirmação minha o título do texto "Tarso quer pena leve para vazamento por "descuido" (Brasil, pág. A7). O título também não corresponde à correta reportagem firmada pelos jornalistas Kennedy Alencar e Fernanda Odilla.
Em nenhum momento afirmei que quero esta ou aquela pena. Apenas informei ao repórter que o vazamento de informações, para ser configurado como delito, precisa de dolo, ou seja, da vontade da pessoa em vazar a informação sigilosa."
TARSO GENRO, ministro da Justiça (Brasília, DF)

120 anos
"Ao ensejo dos 120 anos da Abolição (!), parabenizo a Folha pela contribuição inestimável das reportagens de domingo em Dinheiro ("Negros têm só 3,5% dos cargos de chefia') e no Mais! ("O preço de um escravo') e pelo lúcido texto de Gilberto Dimenstein (Cotidiano).
Enquanto não se resgatar essa dívida histórica com esse segmento expressivo da população brasileira, continuaremos a ser um país "manco", para o qual não haverá "grau de investimento" que resolva."
JOSÉ R. A. DE SANT'ANNA, professor da Faculdade de Direito da UFBA e segundo diretor-secretário da Associação Nacional dos Advogados Afrodescendentes (Salvador, BA)

Dorothy
"Parabenizo Fernando de Barros e Silva pelo artigo ("No país do Taradão", Opinião de ontem). Está mais do que na hora de nossos togados superiores descerem ao mundo real. Os crimes relacionados à posse da terra, principalmente no Norte esquecido do Brasil, não são punidos pela Justiça.
Nós, que pagamos os salários do togado superior senhor Gilmar Mendes, exigimos que a sua indignação seja voltada a esse fato. Que o Judiciário seja intolerante em relação a fatos como esse."
ALCIDES ARROYO FILHO (São José do Rio Preto, SP)

"Ao condenar o julgamento que absolveu o fazendeiro Bida como mandante do assassinato de Dorothy Stang, Fernando de Barros e Silva, que faz manifestações apreciáveis, desta vez extrapolou. Duvido que ele conheça o processo, as provas e as contraprovas deste caso.
É importante reconhecer que o primeiro julgamento aconteceu na fervura dos acontecimentos, logo após o assassinato. O Brasil tinha que condenar alguém para dar uma satisfação à sociedade, à igreja e aos EUA. Este novo julgamento está fora daquele clima.
Fatos novos e apurados podem ser analisados, e por aí se pode corrigir alguma injustiça. Recusar ao réu esta oportunidade poderia incorrer em erro lamentável. Não é melhor uma absolvição discutível do que um erro fatal e irrecorrível?"
JOÃO GILBERTO RODRIGUES DA CUNHA, membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (Uberaba, MG)

Ponte
"Em meio ao caos do trânsito na cidade, infelizmente a Folha preferiu assumir uma postura acrítica e caiu na festa da inauguração da ponte estaiada.
No dia da inauguração, houve manifestações de cicloativistas e de moradores que estão sendo expulsos da região por causa de uma política de higienização social. Por que o jornal assumiu essa posição? Apenas por conta da homenagem ao seu fundador?
A cidade não precisa de incentivos ao transporte individualista."
VITOR CHEREGATI (São Paulo, SP)

Próteses
"Em relação ao texto "1 milhão de deficientes no Brasil esperam por próteses" (Cotidiano, 11/5), saliento a indiferença do governo de São Paulo, que afirma não haver fila de espera, apesar das indicações em contrário.
Outro fato relevante é o alto preço dos produtos para deficientes, já que o governo não os isenta de impostos. Há muitas opções de produtos, nacionais e importados, para pessoas com deficiência. Mas eles são inacessíveis à maioria da população devido aos altos preços. E os preços são elevados devido aos altos impostos. O lema dos governos -municipal, estadual ou federal- parece ser: "Ajudem, mas não com o meu chapéu"."
MÔNICA ABATE GUGLIELMI (São Paulo, SP)

Aids
"Em relação à carta de Luiz Alberto Volpe, ontem nesta seção, esclareço que a inclusão de medicamentos no coquetel distribuído aos portadores do HIV só acontece após análise do chamado consenso terapêutico, que reúne especialistas no tratamento da Aids. São analisados, entre inúmeros aspectos, segurança e toxicidade do medicamento, com base em dados científicos. O medicamento Darunavir foi incorporado ao coquetel em janeiro de 2008; o Kaletra, em 2003."
SANDRA CARVALHO, assessora de imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

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