São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Metrô em Higienópolis
A Folha tratou da desistência da estação de forma preconceituosa e parcial. O local previsto para o metrô abriga próspero comércio.
A uma quadra dali está a praça Buenos Aires, em cujo subsolo poderia haver a estação, assim como na Vilaboim e na Charles Miller.
Como morador de Higienópolis, sinto-me ofendido porque acredito que a democracia envolve a participação dos setores da sociedade na discussão do que será melhor para todos. Se os moradores se organizaram e mostraram insatisfação, não vejo problema nisso.
GILBERTO SZARF (São Paulo, SP)

 

Moro há mais de 15 anos em Higienópolis e nunca vi qualquer manifestação séria da entidade que pretende representar seus moradores. Sei que há liderança de pequenas empresas que poderiam ser prejudicadas, além de madames que se sentem incomodadas com pobres.
Quem representa a população é o governo, de quem se espera a tomada de decisões tecnicamente apropriadas e de interesse geral. Quem é contra que continue comendo brioches no shopping cuja construção tentou impedir.
JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO (São Paulo, SP)

 

Enquanto associações de moradores de bairros nobres da capital brigam para não ter estação do metrô, a periferia, como sempre, fica excluída de contar com esse meio de transporte público.
O anúncio da linha laranja previa a extensão até a Vila Nova Cachoeirinha e a Vila Brasilândia, que necessitam de transporte público decente. Para a minha surpresa, o projeto de expansão do metrô não contempla mais o meu bairro, só prevê a Vila Brasilândia. Será que os moradores da Vila Nova Cachoeirinha são "pessoas diferenciadas"?
CRISTIANO SANTANA DA SILVA (São Paulo, SP)

Pagamento de diárias
Nunca vi um ministro ser tão perseguido quanto Ana de Hollanda. É por que ela é mulher, ou é por que existe alguém de olho no cargo dela? Deixem que faça o trabalho dela em paz.
RISOMAR FASANARO (Osasco, SP)

Palmeiras
É ridícula a maneira como a Folha trata a Sociedade Esportiva Palmeiras. A nítida gozação é flagrante: "Porco eliminado" e, acima, sobre o caderno Comida, "Vitória do porco" (Primeira Página, ontem). Repudio a atitude da "Folha do São Paulo", como passarei a chamar este jornal.
CLAUDIO A. S. BAPTISTA (São Paulo, SP)

Dirceu
O isolamento de José Dirceu não é apenas um desejo não realizado do articulista Fernando de Barros e Silva (Opinião, 10/5), mas também o de milhares de brasileiros, entre os quais me incluo.
JUAREZ DE ALVARENGA (São Paulo, SP)

Código Florestal
Enquanto os deputados federais Ivan Valente, do PSOL, e Aldo Rebelo, do PC do B, discutem aritmética e o governo usa a Câmara para fazer "serviço sujo", a maior classe produtora do país está desamparada diante de ameaças prestes a se concretizar.
BENEDITO TOBIAS (São Joaquim da Barra, SP)

Comida
Parabéns pelo novo caderno Comida. Para os amantes da culinária e da gastronomia, a Folha ficou ainda mais "apetitosa".
JUAN MANUEL TROCCOLI (São Paulo, SP)

 

Sentia falta de um caderno mais completo sobre gastronomia. Parabéns à Folha.
ALEXANDRE VICTOR M. BARROSO (Rio Claro, SP)

 

Com o novo caderno, certamente Alex Atala e outros mestres nos levarão ao prazeroso mundo da culinária.
JOSÉ LUÍS RODRIGUES (Campinas, SP)

Homossexualidade
Um dia também foi normal pregar contra os negros. Hoje, racismo é crime e dá cadeia.
Está acontecendo o mesmo com os homossexuais. Hoje ainda é aceitável discriminar uma pessoa pela orientação sexual dela. No futuro, será crime.
GUILHERME LIMA (Rio de Janeiro, RJ)

 

Parabenizo os parlamentares evangélicos que barraram a aprovação da lei contra a alegada "homofobia". É óbvio que, ao expor a doutrina cristã sobre a sexualidade, esses políticos religiosos, mesmo sem querer, eventualmente ferirão a suscetibilidade dos homossexuais, e isso não pode ser tipificado como delito.
EDSON LUIZ SAMPEL (São Paulo, SP)

 

A Folha perde a oportunidade de desempenhar seu papel de meio de informação ao enredar pelo caminho fácil do sensacionalismo em relação ao tema da homossexualidade, ao valer-se de personagens caricatos e pessoalizando as decisões de personagens públicos. Também ao deixar de esclarecer questões técnico-jurídicas relacionadas ao direito à saúde e a direitos do cidadão.
Arriscaria afirmar que grande parcela da violência observada no convívio social é fruto das desinformações dessa natureza, em que é incentivada a polarização, retirando do leitor a possibilidade de adotar uma posição crítica.
MAURO KRUTER KOTLHAR (Porto Alegre, RS)

Amígdalas
Entendo que a reportagem "Retirada de amígdalas estimula o crescimento" (Saúde, 7/5) dará a grande número de leitores a impressão de que está provado que, em alguns casos, a retirada de amígdalas resultará em maior crescimento. Embora a possibilidade exista, não é provada pelo estudo citado.
O estudo só mostrou que, em certos casos, há aumento do hormônio de crescimento após amigdalectomia. Para provar que essas crianças de fato crescerão mais seria necessário fazer um estudo, comparando o crescimento de um grupo de crianças amigdalectomizadas com o de outro grupo, semelhante em tudo ao primeiro, exceto pelo fato de que não teria amígdalas extraídas.
FRANCISCO J. B. DE AGUIAR, assistente da clínica médica de emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA IARA BIDERMAN - A reportagem não afirma que a criança operada crescerá mais do que o normal, e sim que a operação pode corrigir fatores que limitam o crescimento.

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