São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br

"Mensalão"
"Se o deputado Roberto Jefferson estivesse interessado em fazer o "bem" à sociedade brasileira, como afirmou em entrevista à Folha (Brasil, pág. A6, 12/6), não esperaria ser pego com a boca na botija, em jogo de influência em estatais e utilização de laranjas no comando de rádios para vir a público. Sua condescendência confessa com o que agora condena compromete a veracidade de suas graves acusações. Apenas uma investigação independente vai mostrar a verdade e evitar injustiças."
Fabio Silva Santos (São Paulo, SP)
 

"Todos os que vêm opinar sobre o mar de lama que virou Brasília com o "mensalão" e os Correios, com raras exceções, tentam blindar o presidente Lula, pois ele seria honesto e teria boas intenções. Ora, neste caso vale o ditado: "De boas intenções o inferno está cheio."
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)
 

"Incrível como a mídia brasileira tem a capacidade de criar manchetes baseadas em denúncias sem provas, disparadas por uma pessoa envolvida até o pescoço em escândalos de corrupção. Claro que tudo deve ser investigado, pois Roberto Jefferson era aliado do governo, mas não podemos condenar o governo Lula antes de uma investigação séria que prove por A mais B que realmente existia o esquema do "mensalão"."
Cristiano Rezende Penha (Campinas, SP)

Sem mágica
"Em um dia desses, um amigo recebeu a visita de um deputado petista. Durante a conversa, eu disse ao parlamentar que o PT e o governo Lula se revelaram, em apenas dois anos, tão pequenos, perdidos e incapazes que me vejo obrigado, em 2006, a negar-lhes o voto que sempre lhes dediquei. Mais do que depressa, o deputado afirmou que a culpa disso tudo é da Folha, que faria um mau jornalismo em favor da ingovernabilidade. O que mais incomoda é isso: o PT ter se tornado cego, surdo e incapaz de assumir e aprender com os próprios erros. Parabéns, Folha, pelo excelente editorial de domingo: "Sem Mágica"."
Luiz Carlos Fromberg Mano Ferreira (Artur Nogueira, SP)
 

"Qualquer pessoa bem intencionada assinaria embaixo do editorial de domingo, "Sem Mágica". Eu apenas acrescentaria que é importante reformar também a obrigatoriedade do voto. O voto é um direito e não uma obrigação."
Ana Maron Vichi (Campinas, SP)
 

"Parabenizo esta Folha pelos oportunos, coerentes e didáticos editoriais: "Sem Mágica" (Primeira Página) e "Adeus às Ilusões" (Opinião, pág. A2, 12/6). Mas, justiça deve ser feita: esta Folha deve ter esquecido que episódios semelhantes aos que estão ocorrendo agora também apareceram no governo FHC, e, na ocasião, não foram duramente criticados por este jornal, com a mesma intensidade que hoje estão criticando os escândalos de corrupção do governo Lula. É no mínimo insensato acreditar que denúncias de compra de deputados ocorreram apenas no governo do PT. A reeleição de FHC ocorreu com compra de votos... Será que só naquele episódio? É um capítulo da história que precisa ser revelado, junto com os escândalos do governo petista e dos aliados."
Neuton Luiz Ramos de Melo
(Formoso do Araguaia, TO)

Convênio
"Com relação às notas "Pão com Manteiga 1" e "Pão com Manteiga 2", (Painel, pág. A4, 9/6), esclarecemos que a Apeoesp firmou convênio com a Nossa Caixa Nosso Banco objetivando facilidades no financiamento para aquisição de computadores aos professores aposentados. Esse convênio oferece juros bem abaixo dos praticados no mercado. Com o objetivo de esclarecer dúvidas e auxiliar essa parcela de nossa categoria (cerca de 35 mil associados), a Nossa Caixa Nosso Banco tem se feito presente em todos os eventos organizados pela Apeoesp, momentos propícios para contatar professores . Esclarecemos que o evento de Piracicaba, conforme divulgado pelo Painel, foi realizado em um clube da cidade, onde não ocorre o processo eleitoral. Também gostaríamos de frisar que a relação feita pelas notas entre o evento e a eleição da Apeoesp subestima a inteligência de nossos professores, já que insinua que eles seriam cooptados por um simples café da manhã."
Carlos Ramiro de Castro, presidente da Apeoesp -Sindicato dos Professores da Rede Pública Estadual (São Paulo, SP)

Inflação
"Leio que o índice de inflação de maio é mais baixo (0,49%) e pergunto: o pessoal que faz essas contas costuma ir ao supermercado? Costuma pagar contas? Contas de luz, de gás, de telefone... Costuma pagar condomínio? Onde foi que eles acharam esses números? A meu ver, a vida está a cada mês mais cara."
Henrique Berkiensztat, (São Paulo, SP)

Menos violência
"O artigo "Mais cidadania e menos medo" ("Tendências/Debates", pág. A3, 7/6), de autoria do sociólogo Jorge Werthein, não causa espécie pelo brilho invulgar do autor. Porém, é necessário ressaltar a ausência do principal fator da diminuição da criminalidade entre nós, e que, inexplicavelmente, se olvida sucessivamente: a polícia de São Paulo nunca trabalhou tanto, apresentando investigações produtivas, o que reflete em condenações criminais -esse talvez seja o principal reflexo dos números comemorados."
André Luiz Di Rissio, presidente da Associação dos Delegados de Polícia pela Democracia, (São Paulo, SP)

Balbúrdia
"O leitor José Carlos Baracat Júnior ("Painel do Leitor", pág. A3, 10/6) deve achar que todos os freqüentadores de bares são como ele: pacíficos, ordeiros, que sentam e se divertem com os amigos... Somente quem mora num bairro onde se instala um desses bares é que pode avaliar o transtorno causado por baderneiros, embriagados e desordeiros nas ruas até altas horas das madrugadas. Esses estabelecimentos devem ter limites e severa fiscalização. Por isso, todo apoio ao projeto dos vereadores de Campinas, que determina o fechamento às 23h, exemplo a ser seguido por todos os outros municípios. Concordo com o citado leitor quando diz que o Estado age a favor dos bandidos e contra o povo. No caso dos bares, o que se verifica é que age a favor dos arruaceiros e contra o cidadão ordeiro, os idosos e doentes, que necessitam de respeito e silêncio."
Antonio Luiz Amadesi Gomes (Jundiaí, SP)

Franquias
"Em relação à carta publicada nesse espaço no último dia 06 de junho, intitulada "Legislação" e assinada por George Hiraiwa, diretor da Afim, a ABF esclarece que participa do Fórum Setorial de Franquia no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior com representantes de franqueadores, franqueados, associações de franqueados, franquias públicas, órgãos do governo e outros militantes do sistema, como consultores e advogados, buscando sempre o aprimoramento contínuo do sistema de franquias no Brasil. Em relação à sublocação de pontos comerciais, a ABF tem no seu entendimento que é um formato legítimo, especialmente nos casos em que o franqueador assume a aquisição do ponto comercial, as reformas e outras benfeitorias. Hoje, o número de redes que utilizam esse modelo é reduzido exatamente porque falta o embasamento da lei. A ABF ressalta, também, que, uma vez aprovada a nova lei, esta em nada muda os contratos vigentes entre os franqueadores e os mais de 59 mil franqueados que compõem o setor."
Artur Grynbaum, presidente da ABF - Associação Brasileira de Franchising

Texto Anterior: Antonio Brito: Santas casas em perigo

Próximo Texto: Erramos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.