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PAINEL DO LEITOR
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Sabesp
"Surpreendente, por vir de quem
vem e ser inverídica, a carta de ontem do doutor Fábio Comparato
("Painel do Leitor").
A Sabesp, ao contrário do que ele
diz, não "está à míngua': tem uma
direção de alta qualidade, está saneada financeiramente e vai investir perto de R$ 6 bilhões nos próximos quatro anos, o dobro do último
quadriênio.
A afirmação de que o governo
pretende privatizar a Sabesp é republicanamente delirante. A agência de fomento, constituída com base em lei de 2001, se assemelha ao
BNDES nos objetivos. Apoiará pequenas e médias empresas, gerando
inovação e empregos.
Ao manifestar-se contrariamente ao financiamento do investimento privado que gera empregos,
Comparato deveria propor o fechamento do BNDES."
ALBERTO GOLDMAN, vice-governador e secretário
de Desenvolvimento do Estado (São paulo, SP)
Xeque-mate
" Acerca da reportagem "Delegado diz que falou de caça-níqueis em
barbeiro" (Brasil, 12/6), venho
prestar alguns esclarecimentos e,
em prol da verdade, solicitar as devidas correções.
Na tarde de anteontem, fui inquirido em Termo de Declarações pelo
delegado Custódio, responsável pela Operação Xeque-Mate. Nessa
oportunidade ficou afastada qualquer participação minha no vazamento de informações.
O que ocorreu é que, no dia 5/4/
2007 -um dia depois de ter ocorrido a Operação Artemis 3, e quando
o assunto era estampado em todos
os jornais-, cortava o cabelo quando alguém ali, sabendo que eu sou
policial, comentou "onde vão parar
os caça-níqueis desse jeito? A Polícia Federal tá prendendo todo
mundo". E eu retruquei: "a tendência é acabar".
Ou seja, foi um comentário feito
acerca de uma reportagem de jornal, sobre uma operação da Polícia
Federal que já tinha ocorrido, da
qual não participei e da qual também tomei conhecimento pelos
jornais."
ALDO ROBERTO BRANDÃO, delegado, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul
(Campo Grande, MS)
USP
"Não é possível fazer a crítica da
ocupação da reitoria da USP pelos
estudantes sem antes fazer a crítica
da violência institucional da universidade sobre os seus alunos.
Quem participa dos colegiados
sabe que a representação discente é
simplesmente ignorada. Há quantos anos os estudantes reclamam,
educadamente, de uma expansão
de vagas que ocorre sem o correspondente aumento de recursos?
Quando foram ouvidos?
JOSÉ MARCELINO DE REZENDE PINTO, professor da
FFCLRP-USP (Ribeirão Preto, SP)
Octavio Frias de Oliveira
"A morte de Octavio Frias de Oliveira priva a nação de um grande
empresário que soube renovar o
jornalismo brasileiro e de um grande jornalista que soube preservar a
independência e a pluralidade da
Folha.
Seu exemplo não será perdido."
LEÔNCIO MARTINS RODRIGUES, cientista político
(São Paulo, SP)
"Goethe dizia que três qualidades
resumem o dever do homem no
mundo: ser digno, prestativo e bom.
O senhor Octavio Frias de Oliveira foi tudo isso sendo ao mesmo
tempo um profissional impecável.
Passado mais de um mês de sua
morte, fica uma inquestionável
constatação: o seu legado é para
sempre."
HORÁCIO SILVA DOS SANTOS (Salvador, BA)
Líbia
"Em relação ao texto "Blair fecha
acordo petroleiro de US$ 900 mi
com Gaddafi" (Mundo, 30/5), gostaria de esclarecer que a Líbia não
admitiu nem admite ter armas de
destruição em massa, mas se comprometeu, por opção própria e internacionalmente, a não produzi-las, mostrando assim suas intenções pacíficas e de compromisso
com a paz mundial.
Da mesma forma, quanto ao
atentado de Lockerbie, a Líbia
cumpriu as exigências do Conselho
de Segurança, e o líbio acusado foi
julgado em caráter pessoal, sem haver um vínculo da operação com a
Líbia de uma forma direta.
Consideramos que o cidadão líbio foi julgado de uma forma política, e não criminal, posto que as evidências contra ele não eram contundentes. Temos certeza de que
intitular o líder da revolução do povo líbio, Muammar Gaddafi, de ditador tratou-se de um equívoco a
ser corrigido e que não se repetirá,
considerando ser ele um respeitado
chefe de Estado que, através de sua
liderança, implementou o sistema
de democracia direta pelo qual optou o povo líbio.
O próprio povo é o ditador que
decide, executa e serve de exemplo
e aperfeiçoamento da democracia
como valor universal."
SALEM OMAR ABDULLAH AL-ZUBEIDI, embaixador
da Líbia no Brasil (Brasília, DF)
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