São Paulo, quarta-feira, 13 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Sabesp
"Surpreendente, por vir de quem vem e ser inverídica, a carta de ontem do doutor Fábio Comparato ("Painel do Leitor").
A Sabesp, ao contrário do que ele diz, não "está à míngua': tem uma direção de alta qualidade, está saneada financeiramente e vai investir perto de R$ 6 bilhões nos próximos quatro anos, o dobro do último quadriênio.
A afirmação de que o governo pretende privatizar a Sabesp é republicanamente delirante. A agência de fomento, constituída com base em lei de 2001, se assemelha ao BNDES nos objetivos. Apoiará pequenas e médias empresas, gerando inovação e empregos.
Ao manifestar-se contrariamente ao financiamento do investimento privado que gera empregos, Comparato deveria propor o fechamento do BNDES."
ALBERTO GOLDMAN, vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Estado (São paulo, SP)

Xeque-mate
" Acerca da reportagem "Delegado diz que falou de caça-níqueis em barbeiro" (Brasil, 12/6), venho prestar alguns esclarecimentos e, em prol da verdade, solicitar as devidas correções.
Na tarde de anteontem, fui inquirido em Termo de Declarações pelo delegado Custódio, responsável pela Operação Xeque-Mate. Nessa oportunidade ficou afastada qualquer participação minha no vazamento de informações. O que ocorreu é que, no dia 5/4/ 2007 -um dia depois de ter ocorrido a Operação Artemis 3, e quando o assunto era estampado em todos os jornais-, cortava o cabelo quando alguém ali, sabendo que eu sou policial, comentou "onde vão parar os caça-níqueis desse jeito? A Polícia Federal tá prendendo todo mundo". E eu retruquei: "a tendência é acabar".
Ou seja, foi um comentário feito acerca de uma reportagem de jornal, sobre uma operação da Polícia Federal que já tinha ocorrido, da qual não participei e da qual também tomei conhecimento pelos jornais."
ALDO ROBERTO BRANDÃO, delegado, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul (Campo Grande, MS)

USP
"Não é possível fazer a crítica da ocupação da reitoria da USP pelos estudantes sem antes fazer a crítica da violência institucional da universidade sobre os seus alunos.
Quem participa dos colegiados sabe que a representação discente é simplesmente ignorada. Há quantos anos os estudantes reclamam, educadamente, de uma expansão de vagas que ocorre sem o correspondente aumento de recursos?
Quando foram ouvidos?
JOSÉ MARCELINO DE REZENDE PINTO, professor da FFCLRP-USP (Ribeirão Preto, SP)

Octavio Frias de Oliveira
"A morte de Octavio Frias de Oliveira priva a nação de um grande empresário que soube renovar o jornalismo brasileiro e de um grande jornalista que soube preservar a independência e a pluralidade da Folha.
Seu exemplo não será perdido."
LEÔNCIO MARTINS RODRIGUES, cientista político (São Paulo, SP)

"Goethe dizia que três qualidades resumem o dever do homem no mundo: ser digno, prestativo e bom.
O senhor Octavio Frias de Oliveira foi tudo isso sendo ao mesmo tempo um profissional impecável.
Passado mais de um mês de sua morte, fica uma inquestionável constatação: o seu legado é para sempre."
HORÁCIO SILVA DOS SANTOS (Salvador, BA)

Líbia
"Em relação ao texto "Blair fecha acordo petroleiro de US$ 900 mi com Gaddafi" (Mundo, 30/5), gostaria de esclarecer que a Líbia não admitiu nem admite ter armas de destruição em massa, mas se comprometeu, por opção própria e internacionalmente, a não produzi-las, mostrando assim suas intenções pacíficas e de compromisso com a paz mundial.
Da mesma forma, quanto ao atentado de Lockerbie, a Líbia cumpriu as exigências do Conselho de Segurança, e o líbio acusado foi julgado em caráter pessoal, sem haver um vínculo da operação com a Líbia de uma forma direta.
Consideramos que o cidadão líbio foi julgado de uma forma política, e não criminal, posto que as evidências contra ele não eram contundentes. Temos certeza de que intitular o líder da revolução do povo líbio, Muammar Gaddafi, de ditador tratou-se de um equívoco a ser corrigido e que não se repetirá, considerando ser ele um respeitado chefe de Estado que, através de sua liderança, implementou o sistema de democracia direta pelo qual optou o povo líbio.
O próprio povo é o ditador que decide, executa e serve de exemplo e aperfeiçoamento da democracia como valor universal."
SALEM OMAR ABDULLAH AL-ZUBEIDI, embaixador da Líbia no Brasil (Brasília, DF)

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