São Paulo, domingo, 13 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Futuro? "O Brasil, com seus políticos ineptos, legisladores corruptos, banqueiros loucos por taxas e juros, empresários lobistas e, principalmente, com seu povo que a tudo assiste sem reagir, está se tornando o "país do futuro do pretérito"." ANTONIO R. S. CHUEIRI (Campinas, SP) Segurança em SP "A crise na segurança pública é fruto de 12 anos de má gestão dos governos Covas e Alckmin nesse setor. Houve investimentos na polícia, mas nenhum nos policiais, que, apesar de trabalharem no Estado mais rico do Brasil, recebem os piores salários do país. Seria justo que tivessem seus vencimentos iguais ou até melhores do que os da Polícia Federal. Que contassem com linhas especiais de financiamento de imóveis, pois só assim poderiam sair dos guetos e favelas onde muitos moram atualmente. Além dos vencimentos ruins, não há plano de carreira. Enquanto isso, os policiais paulistas, numa teimosia ímpar, resistem em meio a um fogo cruzado. De um lado, os criminosos buscando suas cabeças como se fossem troféus. Do outro, a omissão oficial, que os empurra para a indigência e a marginalidade." ALEX LIMA (São Paulo, SP) "De que adianta essa "oferta" de Lula de 10 mil soldados do Exército para o Estado de São Paulo? O que o governo federal deveria estar oferecendo são recursos materiais, financiamento de tecnologias e a organização de uma inteligência de âmbito nacional e promoção de um entrosamento realmente efetivo entre Exército patrulhador de fronteiras, Polícia Federal e polícias estaduais, legisladores e Judiciário, nesse último caso para legislar e cumprir a legislação de forma adequada à atual situação de terrorismo e crime generalizado que assola o país. O que Lula está fazendo agora é uma campanha eleitoral antiética, em que tenta explorar as desgraças do país e das pessoas e vítimas do crime sem ter tido o mínimo mérito para isso." EDUARDO LACERDA ABREU (São Paulo, SP) A serviço "A propaganda do governo federal convocando os eleitores a participarem das eleições que se aproximam é pertinente, afinal a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos. No entanto, a afirmação metafórica de que os postulantes aos cargos públicos, tanto no Executivo como no Legislativo, são empregados e os eleitores são os patrões é, no mínimo, esdrúxula. Se assim o fosse, muitos dos representantes do Executivo e Legislativo já eleitos teriam seus mandatos impugnados, pois escolaridade básica e "folha corrida" são pré-requisitos mínimos e obrigatórios para qualquer trabalhador, que não dispõe de uma tal de imunidade para praticar crimes e continuar com suas atividades como se nada tivesse ocorrido." GABRIEL FERNANDES (Recife, PE) Eleições "Em época de eleição, a campanha política dos candidatos parece casaca de mágico. Dali sai de tudo, principalmente uma boa dose de ilusionismo. Dia desses, vi o sr. Geraldo Alckmin tirar da casaca pronunciamentos defendendo servidores públicos, aposentados e pensionistas. Estranhei essa atitude. Como governador de São Paulo, o sr. Alckmin arrochou vencimentos, aposentadorias e pensões dos servidores do Estado. Esqueceu-se, o então governador Alckmin, de que graças a esses abnegados funcionários foi possível a ele fazer do governo de São Paulo vitrine para sua candidatura a presidente da República. O choque de gestão que o sr. Alckmin aplicou em São Paulo está eletrocutando sua candidatura." JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP) "Infelizmente não há outra conclusão a tirar sobre a última pesquisa que aponta o iletrado-mor com chances reais de ser reeleito já no primeiro turno: 55% dos votos válidos são compostos por pessoas sem nenhum grau de instrução, alienados e sem qualquer acesso a algum meio de comunicação, ou os mesmos 55% não têm um pingo de vergonha na cara. Depois de todos os escândalos envolvendo o governo e esse partido corruPTo, com a deslavada conivência de Lula, só pode ser com tristeza e indignação que qualquer cidadão com mais de dois neurônios recebe o resultado dessas pesquisas." PAULO CARDOSO DA SILVA JUNIOR (São Paulo, SP) Sem justificativa "De novo, a mídia começa a engolir algo "iningolível". A justificativa descabida, sem vergonha, do Congresso Nacional é que não daria para cassar os 72 sanguessugas devido ao "recesso branco". Nenhum repórter pergunta o que é recesso branco e qual o seu embasamento. O parlamentar não se afasta, ele continua recebendo pelo trabalho. São os únicos trabalhadores que recebem pelo que não trabalham explicitamente. Cada vez que surge um escândalo, e isso já virou clichê, o jornalismo chapa-branca corre logo para dizer que são "alguns", e não a instituição. Este é o momento de o Congresso provar que não são todos. Porque ou os "bons" punem os sanguessugas ou todos são iguais." PEDRO CARDOSO DA COSTA (São Paulo, SP) Sanguessugas "Os deputados e senadores sanguessugas, além do dinheiro público, sugaram também a saúde de milhares de brasileiros que padeceram e faleceram em decorrência das mazelas no SUS causadas por toda essa corrupção. Esses politiqueiros vampirescos, com a sua sordidez, foram causa de sofrimento e morte de adultos e crianças. O banditismo que assola o Congresso provocou a abertura de muitas sepulturas Brasil afora. "Vossas Excelências", ou melhor, "Vossas Excrescências" merecem nunca mais ser eleitos. A propósito, merecem "ver o sol nascer quadrado" por longos anos. Que o ostracismo e o remorso, caso tenham ainda um pouco de vergonha na cara, acompanhem esses assassinos por toda a vida." TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Paulo Vannuchi e Paulo Sérgio Pinheiro: Não esquecer Corumbiara Próximo Texto: Erramos Índice

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