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PAINEL DO LEITOR
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Eleição 1
"A reportagem "Kassab usa Prefeitura para monitorar campanhas
rivais" (Brasil, 12/8) contém graves
erros.
1) É um erro dizer que o prefeito
usa o clipping da prefeitura para
monitorar adversários. A campanha tem seu próprio serviço, o que
torna o sistema da prefeitura irrelevante para a candidatura;
2) Clippings e rádio-escutas são
instrumentos fundamentais para
qualquer administração, seja município, Estado ou União. Eles permitem saber sobre fatos relevantes na
cidade, reclamações etc. A prefeitura tem desde 2006 um contrato
com a Boxnet; antes tinha outro
fornecedor, contratado na gestão
anterior. A Folha omite esse contexto e a necessidade do serviço;
3) A Folha foi informada de que
o clipping não capta nem reproduz
notícias eleitorais. As notícias são
"clipadas" por conter referências a
áreas da administração ou palavras-chave que ativam o sistema.
Entre essas palavras não há termos
de cunho eleitoral. Não houve alteração recente na lista. Todas as reportagens citadas nas perguntas da
Folha continham referências a palavras-chave sobre a administração.
A Folha poderia ter feito essa checagem, que mostraria o erro de sua
interpretação;
4) O sistema não parou de funcionar em qualquer momento de
quinta-feira;
5) O clipping traz muitas notas
aparentemente não ligadas à administração, mas com referências às
palavras-chave. Isso pode ocorrer,
por exemplo, em caso de um jogo
do Corinthians no "Estádio do Pacaembu" (palavra-chave). Mas a Folha jamais daria uma manchete
"Kassab usa a prefeitura para monitorar jogos do Corinthians"."
LEÃO SERVA , assessor de imprensa da prefeitura
(São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas José
Alberto Bombig e Fernando
Barros de Mello - O site ficou fora do ar por pelo menos duas
horas, a partir das 17h.
Eleição 2
"Em relação à reportagem "Marta, Alckmin e Kassab inflam dados e
se apossam de obras de outras gestões" (Brasil, 7/8) e ao editorial
"Quem faz mais" (Opinião, 11/8),
informo que um CEU é igual a cinco escolas (duas CEIs, Centro de
Educação Infantil; uma Emei, Escola Municipal de Ensino Infantil;
uma Emef, Escola Municipal de
Ensino Fundamental, e uma Emia,
Escola Municipal de Iniciação Artística).
Conforme projeto padrão, uma
CEI deve atender 150 alunos, mas,
nos CEUs, elas atendem a 300
crianças, com o dobro de salas de
aula, o dobro de professores, mais
banheiros e pátio maior. Por isso
são consideradas como duas unidades construídas. O governo Marta
construiu 86 CEIs, sendo que 42
destas escolas estão dentro de
CEUs. Da mesma forma, 21 das 51
Emeis, 21 das 30 Emefs e 21 Emias
também foram abrigadas no interior de CEUs.
Portanto, não há "repetição" nem
"multiplicação" de números quando
divulgamos que na gestão Marta foram construídas 191 novas escolas."
CIDA PEREZ , ex-secretária da Educação na gestão
Marta Suplicy (São Paulo, SP)
Eleição 3
"Em relação à reportagem "Escritórios de vereadores em SP viram
comitês eleitorais" (Brasil, 11/8),
esclareço que ainda não abri comitê
eleitoral, não transformei meu escritório político em comitê e nunca
tive -nem tenho- 20 assessores
trabalhando comigo em meu gabinete ou em outro local. Cumpro rigorosamente a Lei Eleitoral e não
misturo escritório político com a
minha campanha nem as despesas
de uma coisa com outra.
Procurada pela reportagem, declarei que tenho dois assessores
que atuam o ano inteiro junto a associações de bairro e outras entidades, portanto ao lado da comunidade, e que dão suporte às demandas
de moradores. São reivindicações
que não cessam nem no período
eleitoral.
Ainda que a reportagem insista
no que foi publicado, solicito a fita
com a entrevista gravada para comprovar que não dei esse tipo de declaração."
MYRYAM ATHIE , vereadora, líder do PDT na Câmara (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Claudio
Dantas Sequeira - Em entrevista gravada, a vereadora disse:
"Tenho escritório político desde que sou vereadora, e sempre
os meus escritórios se transformaram em comitê (...) Todos os
funcionários acabam estando
dentro da campanha".
Ombudsman
"Envio meus cumprimentos aos
editores da Folha por terem conseguido, finalmente, acabar com a
função do ombudsman, criada pioneiramente por esse jornal em outros tempos.
O jornalista Mário Magalhães,
antecessor de Carlos Eduardo Lins
e Silva, ao menos procurava -ainda
que timidamente, na minha opinião- apontar as contradições do
jornal, principalmente no seu noticiário político.
Em carta a ele, certa vez, disse-lhe que a Folha fingia ter um ombudsman e que ele fingia ser um.
Com todo o respeito a Carlos E.
L. Silva, este nem precisa fingir. O
que ele nos apresenta nas colunas
de domingo são meras crônicas sobre os problemas da mídia em todo
o mundo, incluindo, é claro, os do
Brasil e da Folha, com observações
quase que supérfluas e marginais
sobre o jornal na semana."
FLAVIO DO VALLE AMADIO (Lauro de Freitas, BA)
Tortura
"Parabéns a Clóvis Rossi pelo artigo de ontem ("De torturas e punições", Opinião).
Irrefutável a conclusão de que "os
torturados foram punidos, e os torturadores, não". O resto é polêmica
estéril."
LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)
FAB
"Diferentemente do que afirma o
texto "FAB é acusada de prender
militar como retaliação" (Cotidiano, 12/8), a Aeronáutica confirmou
a detenção administrativa do militar por incorrer em conduta no Regulamento Disciplinar (faltar ao expediente e deixar de comunicar a
ausência, com agravante de reincidência), mas em nenhum momento
este centro disse que o militar faltou para ir a uma consulta médica.
Provavelmente, a nota confunde
a versão de defesa do advogado e as
informações prestadas oficialmente pela Aeronáutica.
A Justiça brasileira tem mostrado que os procedimentos realizados
pela instituição estão em concordância com a lei, não havendo perseguição."
ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ . brigadeiro-do-ar, chefe do Centro de Comunicação Social da
Aeronáutica (Brasília, DF)
Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".
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