São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Eleição 1
"A reportagem "Kassab usa Prefeitura para monitorar campanhas rivais" (Brasil, 12/8) contém graves erros.
1) É um erro dizer que o prefeito usa o clipping da prefeitura para monitorar adversários. A campanha tem seu próprio serviço, o que torna o sistema da prefeitura irrelevante para a candidatura;
2) Clippings e rádio-escutas são instrumentos fundamentais para qualquer administração, seja município, Estado ou União. Eles permitem saber sobre fatos relevantes na cidade, reclamações etc. A prefeitura tem desde 2006 um contrato com a Boxnet; antes tinha outro fornecedor, contratado na gestão anterior. A Folha omite esse contexto e a necessidade do serviço;
3) A Folha foi informada de que o clipping não capta nem reproduz notícias eleitorais. As notícias são "clipadas" por conter referências a áreas da administração ou palavras-chave que ativam o sistema. Entre essas palavras não há termos de cunho eleitoral. Não houve alteração recente na lista. Todas as reportagens citadas nas perguntas da Folha continham referências a palavras-chave sobre a administração. A Folha poderia ter feito essa checagem, que mostraria o erro de sua interpretação;
4) O sistema não parou de funcionar em qualquer momento de quinta-feira;
5) O clipping traz muitas notas aparentemente não ligadas à administração, mas com referências às palavras-chave. Isso pode ocorrer, por exemplo, em caso de um jogo do Corinthians no "Estádio do Pacaembu" (palavra-chave). Mas a Folha jamais daria uma manchete "Kassab usa a prefeitura para monitorar jogos do Corinthians"."
LEÃO SERVA , assessor de imprensa da prefeitura (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas José Alberto Bombig e Fernando Barros de Mello - O site ficou fora do ar por pelo menos duas horas, a partir das 17h.

Eleição 2
"Em relação à reportagem "Marta, Alckmin e Kassab inflam dados e se apossam de obras de outras gestões" (Brasil, 7/8) e ao editorial "Quem faz mais" (Opinião, 11/8), informo que um CEU é igual a cinco escolas (duas CEIs, Centro de Educação Infantil; uma Emei, Escola Municipal de Ensino Infantil; uma Emef, Escola Municipal de Ensino Fundamental, e uma Emia, Escola Municipal de Iniciação Artística).
Conforme projeto padrão, uma CEI deve atender 150 alunos, mas, nos CEUs, elas atendem a 300 crianças, com o dobro de salas de aula, o dobro de professores, mais banheiros e pátio maior. Por isso são consideradas como duas unidades construídas. O governo Marta construiu 86 CEIs, sendo que 42 destas escolas estão dentro de CEUs. Da mesma forma, 21 das 51 Emeis, 21 das 30 Emefs e 21 Emias também foram abrigadas no interior de CEUs.
Portanto, não há "repetição" nem "multiplicação" de números quando divulgamos que na gestão Marta foram construídas 191 novas escolas."
CIDA PEREZ , ex-secretária da Educação na gestão Marta Suplicy (São Paulo, SP)

Eleição 3
"Em relação à reportagem "Escritórios de vereadores em SP viram comitês eleitorais" (Brasil, 11/8), esclareço que ainda não abri comitê eleitoral, não transformei meu escritório político em comitê e nunca tive -nem tenho- 20 assessores trabalhando comigo em meu gabinete ou em outro local. Cumpro rigorosamente a Lei Eleitoral e não misturo escritório político com a minha campanha nem as despesas de uma coisa com outra.
Procurada pela reportagem, declarei que tenho dois assessores que atuam o ano inteiro junto a associações de bairro e outras entidades, portanto ao lado da comunidade, e que dão suporte às demandas de moradores. São reivindicações que não cessam nem no período eleitoral.
Ainda que a reportagem insista no que foi publicado, solicito a fita com a entrevista gravada para comprovar que não dei esse tipo de declaração."
MYRYAM ATHIE , vereadora, líder do PDT na Câmara (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Claudio Dantas Sequeira - Em entrevista gravada, a vereadora disse: "Tenho escritório político desde que sou vereadora, e sempre os meus escritórios se transformaram em comitê (...) Todos os funcionários acabam estando dentro da campanha".

Ombudsman
"Envio meus cumprimentos aos editores da Folha por terem conseguido, finalmente, acabar com a função do ombudsman, criada pioneiramente por esse jornal em outros tempos. O jornalista Mário Magalhães, antecessor de Carlos Eduardo Lins e Silva, ao menos procurava -ainda que timidamente, na minha opinião- apontar as contradições do jornal, principalmente no seu noticiário político.
Em carta a ele, certa vez, disse-lhe que a Folha fingia ter um ombudsman e que ele fingia ser um. Com todo o respeito a Carlos E. L. Silva, este nem precisa fingir. O que ele nos apresenta nas colunas de domingo são meras crônicas sobre os problemas da mídia em todo o mundo, incluindo, é claro, os do Brasil e da Folha, com observações quase que supérfluas e marginais sobre o jornal na semana."
FLAVIO DO VALLE AMADIO (Lauro de Freitas, BA)

Tortura
"Parabéns a Clóvis Rossi pelo artigo de ontem ("De torturas e punições", Opinião). Irrefutável a conclusão de que "os torturados foram punidos, e os torturadores, não". O resto é polêmica estéril."
LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

FAB
"Diferentemente do que afirma o texto "FAB é acusada de prender militar como retaliação" (Cotidiano, 12/8), a Aeronáutica confirmou a detenção administrativa do militar por incorrer em conduta no Regulamento Disciplinar (faltar ao expediente e deixar de comunicar a ausência, com agravante de reincidência), mas em nenhum momento este centro disse que o militar faltou para ir a uma consulta médica.
Provavelmente, a nota confunde a versão de defesa do advogado e as informações prestadas oficialmente pela Aeronáutica. A Justiça brasileira tem mostrado que os procedimentos realizados pela instituição estão em concordância com a lei, não havendo perseguição."
ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ . brigadeiro-do-ar, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Brasília, DF)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Francisco de Assis Azevedo: Em briga de touros, quem morre é o sapo

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.