São Paulo, sábado, 13 de setembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Acelerador
"Tenho visto neste "Painel do Leitor" cartas de leitores contrários ao acelerador de partículas recém-inaugurado. Alegam que o dinheiro poderia ser usado para minimizar a fome de muitos humanos. Mas esquecem que a humanidade nunca deixou de evoluir e de procurar conhecer os mistérios da natureza, e a grande maioria das despesas e descobertas ajudaram a humanidade a curar muitas doenças, melhorando a nossa qualidade de vida."
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Eleição
"Em relação ao texto "Rivais "disputam" Marta em debate frio" (Brasil, ontem), esclareço que o candidato do PSDB à prefeitura, Geraldo Alckmin, diferentemente do que a Folha informou, se referiu à falta de pagamentos que a Prefeitura de São Paulo deveria ter feito para a Eletropaulo e não fez, deixando uma dívida de R$ 119 milhões para o seu sucessor, José Serra. Em nenhum momento Alckmin fez menção ao pagamento de débitos pessoais da candidata do PT. O candidato do PSDB, portanto, não confundiu a falta de pagamento da taxa do lixo de um imóvel em nome da candidata do PT com a sua conta de energia elétrica, como afirmou a reportagem em questão."
EDSON APARECIDO, coordenador-geral da campanha do PSDB à Prefeitura (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

Esculhambação
"Parabenizo o juiz Sérgio Moro por seu desprendimento e coragem ("Magistrados estão sendo intimidados, diz juiz", Brasil, ontem). O que está acontecendo com a mídia nacional? Não entendo por que, em tão pouco tempo, os que eram bandidos viraram mocinhos e os que eram mocinhos viraram bandidos. Criar varas especiais para evitar abuso de autoridade é blindar essas autoridades para que não sejam perturbadas em suas falcatruas. Não vivemos num estado policialesco, mas, sim, num estado de esculhambação."
NILTON MARIA (Osasco, SP)

Diesel limpo
"O Ministério Público Federal lamenta que o editorial "Poluidores em dívida" (Opinião, ontem) tenha jogado para o MPF, "acionado para garantir o cumprimento da resolução", a responsabilidade por "estipular compensações onerosas pelos danos produzidos". Na verdade, quem foi acionada para garantir o cumprimento da resolução foi a Justiça Federal, numa ação proposta pelo Estado de São Paulo, a qual o MPF aditou e pediu a extensão de seus efeitos para todo o país. O que a ação do Estado e do MPF pediu é muito simples: que Petrobras e ANP cumpram sua parte no Proconve e coloquem o diesel S-50 nas bombas dos postos de combustível de todo o país em janeiro do ano que vem, como prevê a resolução do Conama. A Justiça Federal, entretanto, negou a liminar nesta ação, alegando que as partes estariam cumprindo seu papel até agora. O papel do MPF, portanto, está sendo cumprido, e a instituição não deixará de exigir as compensações necessárias caso a resolução do Conama não seja cumprida -e isso ocorrerá nas discussões extrajudiciais que estão previstas até dezembro. No campo judicial, aguardamos as decisões."
MARCELO OLIVEIRA , assessor de comunicação do Ministério Público Federal em São Paulo (São Paulo, SP)

 
"Parabéns à Folha pelo editorial "Poluidores em dívida". As justificativas para o descumprimento da redução do teor de enxofre no diesel não se sustentam. As montadoras já dispõem dos novos motores, mas apenas para exportar para outros países, como o México, que há anos só aceita o diesel limpo. Mesmo os veículos dotados de motores antigos que utilizassem o diesel S-50 poluiriam bem menos. Sobre a alegação da Petrobras de que seria muito caro produzir esse diesel (fala-se em R$ 3 bilhões para a reforma das plantas de refino), os investimentos necessários são inferiores aos gastos com saúde pública -e há a expectativa, anunciada pelo presidente Lula, de exportar diesel limpo para Europa. O atraso no cumprimento da resolução é inaceitável, pois estaríamos laureando a letargia das ações governamentais e concedendo um salvo-conduto ao mercado em detrimento da qualidade de vida de milhões de brasileiros. A decisão do ministro Carlos Minc merece o nosso respaldo."
ARNALDO JARDIM , deputado federal, membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara (Brasília, DF)

Saúde
"O editorial "Bloqueio ideológico" (Opinião, 10/9) demonstra desconhecimento sobre o SUS e a diferença entre OSs (Organizações Sociais) e Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). A atual gestão tem feito contrato com OSs, sem licitação, sem atender às necessidades da população e sem prestação de contas sobre os recursos e os resultados em saúde. O Conselho Municipal de Saúde de São Paulo é contrário a isso, como também há questionamento do Tribunal de Contas do Município e do Judiciário. Há claro privilégio dos "parceiros" em detrimento do interesse público."
MARIA CÍCERA DE SALLES , coordenadora do Conselho Municipal de Saúde (São Paulo, SP)

Parto
"Parece-me que a questão posta no artigo "Parto normal ou cesárea" ("Tendências/Debates", ontem) é a afirmação da incapacidade da mulher de decidir sobre o tipo de parto que deseja. O autor do artigo desconhece as razões pelas quais o movimento organizado de saúde tem buscado um novo modelo de assistência ao parto e nascimento -razões estas que justificam a formação de enfermeiras obstétricas e obstetrizes, por ele denominadas de parteiras. Como enfermeira obstétrica, gostaria de eximir o digníssimo senhor, clínico-geral, das preocupações com a nossa profissão."
ROSELANE GONÇALVES , enfermeira obstétrica, doutora em enfermagem pela USP, docente do curso de obstetrícia da USP e secretaria da ONG Amigas do Parto (Mogi das Cruzes, SP)

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