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PAINEL DO LEITOR
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Acelerador
"Tenho visto neste "Painel do Leitor" cartas de leitores contrários ao
acelerador de partículas recém-inaugurado.
Alegam que o dinheiro poderia
ser usado para minimizar a fome de
muitos humanos. Mas esquecem
que a humanidade nunca deixou de
evoluir e de procurar conhecer os
mistérios da natureza, e a grande
maioria das despesas e descobertas
ajudaram a humanidade a curar
muitas doenças, melhorando a nossa qualidade de vida."
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Eleição
"Em relação ao texto "Rivais "disputam" Marta em debate frio" (Brasil, ontem), esclareço que o candidato do PSDB à prefeitura, Geraldo
Alckmin, diferentemente do que a
Folha informou, se referiu à falta
de pagamentos que a Prefeitura de
São Paulo deveria ter feito para a
Eletropaulo e não fez, deixando
uma dívida de R$ 119 milhões para o
seu sucessor, José Serra.
Em nenhum momento Alckmin
fez menção ao pagamento de débitos pessoais da candidata do PT.
O candidato do PSDB, portanto,
não confundiu a falta de pagamento
da taxa do lixo de um imóvel em nome da candidata do PT com a sua
conta de energia elétrica, como afirmou a reportagem em questão."
EDSON APARECIDO, coordenador-geral da campanha do PSDB à Prefeitura (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia abaixo a
seção "Erramos".
Esculhambação
"Parabenizo o juiz Sérgio Moro
por seu desprendimento e coragem
("Magistrados estão sendo intimidados, diz juiz", Brasil, ontem).
O que está acontecendo com a
mídia nacional?
Não entendo por que, em tão
pouco tempo, os que eram bandidos viraram mocinhos e os que
eram mocinhos viraram bandidos.
Criar varas especiais para evitar
abuso de autoridade é blindar essas
autoridades para que não sejam
perturbadas em suas falcatruas.
Não vivemos num estado policialesco, mas, sim, num estado de
esculhambação."
NILTON MARIA (Osasco, SP)
Diesel limpo
"O Ministério Público Federal lamenta que o editorial "Poluidores
em dívida" (Opinião, ontem) tenha
jogado para o MPF, "acionado para
garantir o cumprimento da resolução", a responsabilidade por "estipular compensações onerosas pelos danos produzidos".
Na verdade, quem foi acionada
para garantir o cumprimento da resolução foi a Justiça Federal, numa
ação proposta pelo Estado de São
Paulo, a qual o MPF aditou e pediu
a extensão de seus efeitos para todo
o país. O que a ação do Estado e do
MPF pediu é muito simples: que
Petrobras e ANP cumpram sua parte no Proconve e coloquem o diesel
S-50 nas bombas dos postos de
combustível de todo o país em janeiro do ano que vem, como prevê a
resolução do Conama.
A Justiça Federal, entretanto,
negou a liminar nesta ação, alegando que as partes estariam cumprindo seu papel até agora.
O papel do MPF, portanto, está
sendo cumprido, e a instituição não
deixará de exigir as compensações
necessárias caso a resolução do Conama não seja cumprida -e isso
ocorrerá nas discussões extrajudiciais que estão previstas até dezembro. No campo judicial, aguardamos as decisões."
MARCELO OLIVEIRA , assessor de comunicação do
Ministério Público Federal em São Paulo
(São Paulo, SP)
"Parabéns à Folha pelo editorial
"Poluidores em dívida". As justificativas para o descumprimento da redução do teor de enxofre no diesel
não se sustentam.
As montadoras já dispõem dos
novos motores, mas apenas para
exportar para outros países, como o
México, que há anos só aceita o diesel limpo. Mesmo os veículos dotados de motores antigos que utilizassem o diesel S-50 poluiriam
bem menos.
Sobre a alegação da Petrobras de
que seria muito caro produzir esse
diesel (fala-se em R$ 3 bilhões para
a reforma das plantas de refino), os
investimentos necessários são inferiores aos gastos com saúde pública
-e há a expectativa, anunciada pelo
presidente Lula, de exportar diesel
limpo para Europa.
O atraso no cumprimento da resolução é inaceitável, pois estaríamos laureando a letargia das ações
governamentais e concedendo um
salvo-conduto ao mercado em detrimento da qualidade de vida de
milhões de brasileiros.
A decisão do ministro Carlos
Minc merece o nosso respaldo."
ARNALDO JARDIM , deputado federal, membro da
Comissão de Minas e Energia da Câmara
(Brasília, DF)
Saúde
"O editorial "Bloqueio ideológico"
(Opinião, 10/9) demonstra desconhecimento sobre o SUS e a diferença entre OSs (Organizações Sociais) e Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público).
A atual gestão tem feito contrato
com OSs, sem licitação, sem atender às necessidades da população e
sem prestação de contas sobre os
recursos e os resultados em saúde.
O Conselho Municipal de Saúde
de São Paulo é contrário a isso, como também há questionamento do
Tribunal de Contas do Município e
do Judiciário. Há claro privilégio
dos "parceiros" em detrimento do
interesse público."
MARIA CÍCERA DE SALLES , coordenadora do Conselho Municipal de Saúde (São Paulo, SP)
Parto
"Parece-me que a questão posta
no artigo "Parto normal ou cesárea"
("Tendências/Debates", ontem) é a
afirmação da incapacidade da mulher de decidir sobre o tipo de parto
que deseja.
O autor do artigo desconhece as
razões pelas quais o movimento organizado de saúde tem buscado um
novo modelo de assistência ao parto e nascimento -razões estas que
justificam a formação de enfermeiras obstétricas e obstetrizes, por ele
denominadas de parteiras.
Como enfermeira obstétrica, gostaria de eximir o digníssimo senhor,
clínico-geral, das preocupações
com a nossa profissão."
ROSELANE GONÇALVES , enfermeira obstétrica,
doutora em enfermagem pela USP, docente do
curso de obstetrícia da USP e secretaria da ONG
Amigas do Parto (Mogi das Cruzes, SP)
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