São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Dilma
Estranhei o novo conceito que a presidente Dilma quis imprimir à palavra "faxina" ("Dilma nega política do "toma lá, dá cá" com o Congresso", Poder, ontem).
Qualquer pessoa sabe que uma faxina pode se encerrar a qualquer hora, mas, no outro dia, haverá mais sujeira. A faxina, no serviço público, consiste em retirar o que e quem está trazendo prejuízos, principalmente políticos, e recomeçar, buscando novas cabeças.
MODESTA TRINDADE THEODORO (Belo Horizonte, MG)

11/9
O caderno especial sobre o 11 de Setembro, no domingo, atribuiu-me uma frase que, em absoluto, nunca pronunciei ou sequer pensei. A declaração que me lembro de ter feito sobre aquele dia foi registrada pela Folha.com, em 2/9, em que esclareci ter ficado extremamente impressionado com as duas tragédias que haviam acontecido: a morte do prefeito Toninho, de Campinas, na noite do dia 10 de setembro de 2001, e a morte de mais de 3.000 pessoas, vítimas dos atentados perpetrados em Nova York e Washington, na manhã do dia 11 de setembro.
EDUARDO SUPLICY, senador pelo PT-SP (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

11/9 chileno
Muito bem lembrado pela Folha o 11 de Setembro de 1973 no Chile, que fez mais de 3.000 vítimas, sem contar os milhares de exilados ("Chilenos vão às ruas para lembrar seu 11 de Setembro", Mundo, ontem). Esse 11 de Setembro vitimou até o presidente socialista Salvador Allende, que heroicamente resistiu ao golpe e aos tiros disparados contra o Palácio de La Moneda. Dessa forma, devemos reverenciar não só as vítimas norte-americanas mas também as de nosso continente, os chilenos.
VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

Megashows
Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris por quase sete anos -não é pouco tempo-, só agora se deu conta de que a cidade não possui lugar adequado para megashows ("Tendências/ Debates", 11/9)? Lugar adequado é aquele que oferece segurança e conforto ao público e aos moradores da cidade.
Em nome do lucro e da diversão de uns poucos, a cidade tem-se sujeitado a desmandos e a transtornos. O custo em perda de qualidade de vida para os que não podem pagar ou não querem ir a esses eventos vai para a conta de todos os contribuintes.
É mais do que tempo de Carvalho agir para que São Paulo possa, adequadamente, receber tais eventos, ou vai continuar agindo como se todos os moradores devessem se sacrificar para proporcionar lucro para poucos. São Paulo precisa dos megashows, mas precisa também de espaço correto para eles.
IÊNIDIS BENFATI, presidente da associação Viva Pacaembu por São Paulo (São Paulo, SP)

Governo
Mário Negromonte, ministro das Cidades, é mais um acidente do governo Dilma. Os R$ 16 milhões [verba aplicada pelo Ministério das Cidades em 102 prefeituras para projetos que reduzam acidentes de trânsito], somados aos quase R$ 700 milhões desviados do Ministério dos Transportes, aos supersalários da Câmara e a outros desvios de verbas não seriam suficientes para subsidiar a emenda 29? Há necessidade de criar um novo imposto, como a extinta CPMF?
PEDRO CAVALHEIRO (São Paulo, SP)

Ferroanel
Com o anúncio da obra do Ferroanel de São Paulo, que começaria pelo trecho norte e cujo objetivo anunciado é eliminar milhares de viagens de caminhão que atravessam a metrópole, fica mais óbvia a desimportância da construção do Rodoanel trecho norte. Tal obra, orçada em R$ 6 bilhões, causará imensos danos ambientais à Grande São Paulo ao furar o Parque Estadual da Serra da Cantareira, principal reserva da mancha urbana. Ferroanel, sim! E a verba do Rodoanel norte deveria ser investida na melhoria do transporte público.
EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

Peru
Referir-se a um país pejorativamente, manifestando que ele é um "paiseco", denota, sem dúvida, as qualidades negativas de caráter e de profissionalismo de quem assim se manifesta ("O Peru ganhou de nós", Comida, 18/ 8). Pior ainda se cultua uma profissão tão brilhante e nobre como é o jornalismo.
Não cabe esse tipo de tratamento quando se trata da República do Peru, cuja história, cultura, língua, arte, culinária e povo são milenares e de uma riqueza sem par. Acredito que a Folha deve uma explicação, uma desculpa, uma retratação, não só ao povo peruano, não só à humanidade, mas, fundamentalmente, ao povo brasileiro, cujo pensar e sentir, tenho certeza, jamais compartilhariam com o manifestado pelo texto.
GROVER CALDERÓN, presidente da Associação Nacional de Estrangeiros e Imigrantes no Brasil (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA COLUNISTA ALEXANDRA FORBES - Escrevi que o Peru é menor que o Brasil em alguns aspectos apenas para mostrar que tamanho não é documento. Com um povo que ama e conhece a fundo sua própria cozinha e uma feira gastronômica democrática, fascinante e impactante como a Mistura, que deveria servir de exemplo para nós.
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