São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Nobel da Paz
"Tendo estudado a dissolução da Iugoslávia e o recente trabalho da ONU no processo de independência de Kosovo, em nada me surpreendeu a premiação do sr. Ahtisaari com o Prêmio Nobel. O que me surpreendeu foi o enfoque dado pelo caderno Mundo, que dilapidou o mérito do sr. Ahtisaari ao destacar em tantas linhas as críticas ao invés de focar no brilhante trabalho que ele realizou. À exceção do lúcido artigo de Renato Couto Gomes ("A arte da paz que dribla pressões políticas", Mundo, 11/10), a Folha infelizmente perdeu uma boa oportunidade para reconhecer o trabalho deste nobre finlandês. Honestamente, comparar o número de vidas afetadas pelo trabalho do sr. Ahtisaari com os trabalhos realizados pela sra. Ingrid Betancourt ou o sr. Hu Jia borda o ridículo. Desde quando estar preso, seja por guerrilhas no meio da mata ou em uma cadeia estatal, é causa suficiente para ganhar o Nobel da Paz? O Nobel, em todas as suas categorias, reflete o mérito de um trabalho em afetar, para melhor, a humanidade. Nesse quesito, ninguém merece os louros mais do que o sr. Ahtisaari."
HENRIQUE GOUVÊA (Rio de Janeiro, RJ)

Saúde
"Parabéns à Folha pela iniciativa sensata de abrigar numa seção as reportagens sobre saúde. Há muito venho observando as transformações do jornal e sempre para melhor. Gostaria que houvesse uma ampla reportagem sobre saúde ocupacional, pois faltam informações ao empregador sobre a atual legislação a que eles estão sujeitos (programas, direitos, multas pelo não cumprimento etc.)."
BIBIANO RIBEIRO GONÇALVES JR. (Votuporanga, SP)

Nudez
"O sr. Pedro Cardoso precisa cair na real e admitir que é um trabalhador como outro qualquer, ou seja, deve obedecer seu chefe e o que está definido no roteiro cinematográfico, sob pena de desídia por não cumprir o que foi previamente acordado. Tem todo o direito de ser manifestamente contrário à nudez, mas, para isso, deve desocupar o poleiro cedendo a vaga a outrem." LUIZ ANTONIO BERNARDES DA SILVA (São Carlos, SP)

Luxemburgo e Kfouri
"Numa extensa carta ("Painel do Leitor", 11/10), embora vazia de argumentos, o afamado e polêmico técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo ataca o jornalista Juca Kfouri. Acusa-o de "abutre". Pois bem: em minha opinião, a crônica esportiva no país deveria ter mais "abutres" da qualidade de Juca Kfouri -jornalista que não se omite na denúncia contra freqüentes falcatruas e cambalachos existentes no futebol brasileiro."
CAIO NAVARRO DE TOLEDO (Campinas, SP)

 
"Parabéns à Folha por publicar pela primeira vez carta que, em poucas palavras, retrata o mau caráter e a péssima índole de seu "colunista" Juca Kfouri. De fato leviano -"atua de forma dissimulada, através de frases dúbias'-, esse senhor denigre e compromete a imagem do maior jornal do país sempre que escreve. Às pessoas das quais discorda, ele reserva apenas seu rancor sem medidas. Há muito Kfouri deixou de ser jornalista para se tornar uma "candinha" inconseqüente."
EDGARD SOARES (São Paulo, SP)

Crises
"De uma lucidez invejável, o artigo de Oded Grajew de 12/10 ("US$ 700 bilhões contra a pobreza", "Tendências/Debates') reflete nossa omissão diante do cenário mundial em que vivemos. Também choca por apontar nosso silêncio frente à destruição que se acelera das reservas brasileiras e as desigualdades, que fazemos de conta não nos dizer respeito. Seremos, sim, como deixa claro o autor em seu último parágrafo, cobrados por nossa incúria e subserviência ao poder estabelecido. Sobretudo nós, dos meios de comunicação de massa, que fazemos o jogo do sistema."
VANILDA SOUZA (Piracicaba, SP)

 
"Os "megainvespeculadores" do cassino financeiro construíram um castelo de cartas, inflacionaram os preços, hipnotizaram milhares de pessoas (não tão inocentes) com promessas de ganhos significativos e, sobretudo, vampirizaram a economia alheia, alimentando os próprios corpos com sangue sadio e empanturrando seus cofres particulares com fartura digna de fazer inveja ao Tio Patinhas. Quando o castelo de cartas ruiu, retiraram a escada da ilusão e deixaram a sociedade pendurada na broxa, mas, insaciáveis, avançam sobre os bancos de sangue da economia real, preservando intocáveis seus suntuosos castelos. E, enquanto o mundo se convulsiona desesperado em busca de sangue para seu corpo combalido, usam o esse mesmo sangue retirado para exercitar seu hedonismo em "resorts" luxuosos, fazendo unhas, tratamentos faciais e massagens por conta do contribuinte, como registrou Clóvis Rossi em seu artigo de 10/10 (Opinião). Será que ninguém ousa cobrar a conta dos jogadores? Vai-se aguardar o surgimento de um "Movimento das Vítimas do Mercado", disposto a cravar uma estaca no coração dos vampiros?"
JOSÉ MOLTENI FILHO (Curitiba, PR)

Coronel Ustra
"Por que no Brasil a anistia é confundida com impunidade? Por que crime político é confundido com tortura? As feridas provocadas pela ditadura no Brasil ainda estão abertas. Esperamos que a condenação de Ustra seja o primeiro curativo que contribuirá para a cicatrização dessas feridas. Esperamos que os tribunais superiores assim também entendam."
NEWTON FERNANDES BRITES (Jales, SP)

 
"Os reiterados processos contra o coronel da reserva do Exército brasileiro Brilhante Ustra, todos iguais e articulados em suas "causas de pedir" e sempre rechaçados pelo melhor direito, de há muito deixaram de ser meros processos para se tornarem, ao seu modo, Justiça como instrumento não do direito, mas sim como ferramenta de coação, um expressão tão nefasta quanto aquilo ao qual seus titulares dizem desejar evitar que novamente ocorra, ou seja, a tortura, que, neste caso do militar da reserva, assim é, ainda que psicológica. Que a Justiça não se deixe usar para vendetas de nenhum tipo, em especial as de natureza ideológica!"
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

América Latina
"As questões, principalmente as econômicas, envolvendo o nosso país e os seus vizinhos, em particular Bolívia, Venezuela e Equador, sempre se tornam motivos para os principais colunistas desta Folha desancarem não somente o nosso presidente como também os mandatários dos aludidos vizinhos. Porém o texto da jornalista Eliane Cantanhêde (Opinião, 10/10) em determinada altura não consegue conter a sua ira e o seu preconceito, ao se referir ao presidente Evo Morales: "presidente indígena, vindo da esquerda"."
RICARDO MELLO (Goiânia, GO)

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