São Paulo, quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Haiti
"Enquanto presidentes de nações ganham o Nobel da Paz por boas intenções (vide os de Israel, da Autoridade Palestina e dos Estados Unidos), mas sem ações, uma pessoa que realmente fazia o bem e proporcionava vida a milhares de crianças e idosos, Zilda Arns, nos deixa sem um reconhecimento devido de toda a sua luta. A humanidade perdeu uma de suas melhores defensoras."
GERMANO RIOS FERREIRA (Uberaba, MG)

 

"Lamento profundamente a morte de Zilda Arns. Meu filho de 14 anos de imediato não entendeu a razão das minhas lágrimas enquanto o noticiário noticiava sua morte. Entre soluços contei para ele quem era aquela mulher, e ele se abraçou a mim e seus olhos seguiram os meus. Juntos testemunhamos uma enorme perda para um país que vê muitas das suas referências partirem.
Que junto ao Deus que ela servia com todo amor ela possa olhar por nós em situações semelhantes futuras, que não parecem, hoje, definitivamente tão distantes de nós."
CELSO CORRÊA DE FREITAS (Praia Grande, RJ)

 

"Morreu uma das mais importantes mulheres de nosso país. Íntegra, de bondade e competência acima da média, num país em que exemplos é o que mais falta, principalmente na política, onde Zilda Arns fazia o seu trabalho para suprir a inoperância do Estado."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Direitos humanos
"Em relação à manifestação da senhora Valéria Pandjiarjian ("Painel do Leitor", ontem), gostaria de ressalvar que a condenação ao aborto não é exclusividade da Igreja Católica.
Eu, assim como muitas outras pessoas, não tenho ligação com igreja nenhuma. Condeno, porém, o aborto, baseado no fato de que, no ventre da mãe, não existe um simples objeto descartável, e sim uma vida humana indefesa, que merece proteção e respeito.
É, no mínimo, incoerente que entidades que dizem defender os direitos humanos insistam nessa tese de que exterminar uma vida humana é um direito humano. Por que não concentrar os esforços na prevenção da gravidez indesejada em vez de pregar a liberdade para o assassinato de fetos?"
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

 

"Em relação à carta do leitor João Afonso Mota Andrade ("Painel do Leitor", ontem), informo que sou egresso do Colégio Militar de Brasília (CMB) -formei-me em 2004- e, ao contrário do que ele disse, no CMB, a maioria dos professores de história são civis. Um deles, inclusive, que me deu aula em todo o ensino médio, era abertamente socialista e discutia criticamente o período do governo militar.
Se há ainda setores retrógrados no Exército que buscam esconder o passado, no CMB essa visão, na minha opinião, parece superada."
PEDRO VALADARES (Brasília, DF)

Saúde
"As novas exigências da ANS em relação aos planos de saúde demonstram, mais uma vez, a omissão do governo no que diz respeito às suas responsabilidades constitucionais. O governo transfere para a iniciativa privada aquilo que é de sua competência e aumenta os encargos desses planos para uma série de procedimentos que ele tem obrigação de prestar regularmente para todos os cidadãos.
As prestadoras de serviços não vão arcar com os aumentos decorrentes e certamente irão transferir os novos encargos para os seus associados. Assim, mais pessoas acabarão sendo excluídas desses planos por não suportarem mais essa sobrecarga.
Parece que o governo (leia-se ANS, SUS, Ministério da Saúde) não percebe que está cada vez mais forjando duas categorias de cidadãos: os que podem pagar planos de saúde (cerca de 40 milhões) e os excluídos (cerca de 160 milhões). Para ser minimamente justo e coerente, deveria haver sempre uma contrapartida: aquilo que ele, governo, exige dos planos de saúde, ele deveria também oferecer na rede pública a todos os cidadãos."
JOSÉ ROBERTO TAMBURUS, professor livre-docente aposentado da Faculdade de Odontologia da USP em Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP)

 

"Parabenizo o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, por seu artigo "A agonia do SUS" ("Tendências/Debates", ontem). Ele colocou o dedo nas feridas e mazelas do SUS e apontou os reais obstáculos ao seu pleno funcionamento. Depoimentos como o dele deveriam servir de norte para as políticas públicas de saúde."
RILKE NOVATO PÚBLICO, vice-presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos e diretor do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

Artes plásticas
"Creio que não seria injusto me apropriar de termo do critico literário americano Harold Bloom para localizar o artigo de Luciano Trigo de 12/1 ("O bigode de Sarah Maple", "Tendências/Debates", 12/1) como bom exemplo de discurso ressentido. Ele faz de uma crítica ao atual momento vivido pela história da arte um ataque à obra da jovem e premiada artista inglesa Sarah Maple, negando-se a reconhecer importantes referências que a obra da jovem traz.
Luciano Trigo poderia ser incluído no contexto da falência da crítica, lembrado por ele mesmo, ao levantar bandeiras de pós-história, mas acusando quase infantilmente o mercado pela inexistência de reflexão crítica independente.
Ao defender uma arte que exija técnica, talento, disciplina, Trigo se fecha em um conceito erudito-romântico de arte e nega todo o aporte, crítico a sua maneira, da pop art e da cultura de massa à história da arte."
DANIEL TEIXEIRA DA COSTA ARAÚJO (Belo Horizonte, MG)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Yusuke Takahashi, cônsul-geral, e Yukimi Tabata, Consulado Geral do Japão em São Paulo (São Paulo, SP); Edmo Bernardes, Diálogo Propaganda (Ribeirão Preto, SP); União da Indústria de Cana-de-Açúcar (São Paulo, SP); Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Bebedouro, SP); Unaerp (Ribeirão Preto, SP); Centro de Reprodução Humana Professor Franco Júnior (Ribeirão Preto, SP); Banco Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP); Japan National Tourism Organization (Nova York, EUA).
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