São Paulo, sábado, 14 de abril de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Crime organizado
"O envolvimento de ocupantes de cargos de carreiras exclusivas do Estado (juízes, delegados e fiscais) com esquemas criminosos neste país é preocupante.
Cresce entre os brasileiros o sentimento de que os crimes de colarinho branco atentam mais contra o Estado democrático de Direito e a justiça social do que a maioria dos crimes comuns cometidos no cotidiano de nossas vidas."
MARCOS TENÓRIO DE MESQUITA (São Paulo, SP)

Começando em pizza
"O presidente Lula querer que a CPI do Apagão seja instalada na Câmara, onde tem maioria absoluta de apoio e onde a credibilidade da população é de 1,1%, indica que essa CPI não só terminará como começará em pizza."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

Violência
"Enquanto o presidente mais viaja do que governa e não sai dos palanques, a bandidagem campeia solta pelos rincões do Brasil, tomando de assalto os espaços que deveriam ser ocupados pelo Estado.
Nesta semana, foi presa em Pernambuco uma quadrilha de matadores profissionais. Mataram mais de mil cidadãos nos últimos cinco anos.
Enquanto os Poderes da República se omitem, se apequenam, cochilam nos gabinetes e deitam falação nos plenários diante das câmeras de TV, o Brasil se decompõe. Caminhamos para uma guerra civil. Bandidos de um lado, Estado do outro e o povo no meio."
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

Aviação
"Em relação à reportagem "Relatórios mostram dois "quase acidentes" (Cotidiano, 12/4), este centro informa que está incorreta a notícia de que duas aeronaves passaram a uma distância de 100 pés (30 metros) uma da outra. Como foi dito à repórter, as aeronaves se cruzaram a uma distância de cerca de 7 quilômetros lateralmente e de 300 pés verticalmente.
Ainda na referida reportagem, a afirmação de que houve "possível sobrecarga" de trabalho dos controladores de vôo não apresenta nenhum tipo de respaldo técnico no incidente investigado, devendo ser encarada como opinião pessoal da jornalista."
ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ, brigadeiro-do-ar, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Leila Suwwan - A distância de 100 pés estava no "reporte" inicial e, conforme foi publicado, a investigação posterior mostrou a separação horizontal de 7 km -faltou explicitar a distância vertical. A possível sobrecarga está descrita nos "reportes" feitos pelos próprios controladores de vôo.

Cerveja ou educação?
"Nosso país precisa dar educação básica, melhores condições de vida e uma distribuição de renda adequada e digna ao povo. É importante, sim, o controle de bebidas e de drogas, mas necessitamos de projetos coerentes.
Vivemos numa democracia ou num regime de interesses? Até que ponto podemos aceitar que o governo e suas agências reguladoras determinem as regras, sendo que eles próprios não cumprem o básico para que os brasileiros possam gozar de saúde, educação e segurança."
MARCO AURÉLIO FERREIRA (São João da Boa Vista, SP)

"Ouvir a população e, assim, regulamentar a propaganda de bebidas alcoólicas no país é atitude democrática e medida firme por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A abertura desse debate, inclusive com a plena participação da indústria, atende a uma demanda da sociedade e de setores representativos da saúde pública no Brasil. A Anvisa, outros órgãos do governo e os empresários devem cuidar da saúde da população, especialmente das mais vulneráveis ao consumo abusivo do álcool, que, muitas vezes, entram para as estatísticas do SUS em virtude dos efeitos do consumo inadequado."
RAQUEL RIZZI GRECCHI, presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (São Paulo, SP)

Segurança
"Sobre o editorial "Insegurança no Rio" (Opinião, 11/4), minha opinião é bem contrária a do jornal.
O brasileiro tem que começar a pensar mais em resolver os problemas do seu país e da sua família do que pensar na imagem externa. Por que para o Pan as Forças Armadas, a Polícia Federal e todo o show que estão preparando para a segurança de estrangeiros são vistos como essenciais, mas, para serem utilizados em favor da segurança dos brasileiros, são vistos como um exagero?
A Polícia Militar no RJ não resolve mais o problema, pelo contrário. Qual seria a outra solução a curto prazo senão uma medida drástica como essa?"
LIGIA KULAIF PERRONI (São Paulo, SP)

Brasília
"Não podemos condenar o texto de Carlos Heitor Cony de 10/4 ("Brasília" é um sucesso", Opinião), pois é fruto de pesquisa e conhecimento. O mundo é livre, e qualquer um pode usar nomes de domínio publico. Alguns o fazem com critério e respeito; já outros agem de forma pejorativa e até mesmo desrespeitosa. Neste caso, trata-se de bordel, de casa de tolerância, atividade que ultrapassa milênios de existência. Seria uma honra para nós se fosse aberta em Preston uma livraria com fotos da capital brasileira, mostrando-a como cidade moderna e patrimônio mundial.
Na Brasília real, até as famosas prostitutas vêm de fora, como vêm de fora os principais fornecedores de fonte inesgotável de material para a imprensa.
Ou vêm a convite, para exercer o poder, ou investidos de poder. Se bons, nós, de Brasília, ajudamos a aplaudi-los. Se ruins, não temos o direito de mandá-los embora, só aguardar até o fim do mandato."
ERALDO ALVES DA CRUZ, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Brasília, DF)

Pobrismo
"Está muito certo o analista Gustavo Ioschpe em seu texto "Nem elitismo, nem pobrismo" (13/4) ao dizer que "a experiência histórica mostra que o caminho do desenvolvimento pela punição da elite desemboca na popularização da pobreza" gerando, em contraposição a um "elitismo", um "pobrismo".
Esse texto é iluminado e deveria ser lido por todos os políticos e líderes da sociedade a fim de que escapem desse encantamento, dessa maldição que se abateu sobre nós.
Todos os governos que o Brasil já teve escamotearam problemas atrás de biombos de caráter populista, mas o governo Lula superou a todos."
SUELI LOSCHIAVO DA SILVA (São Paulo, SP)

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