|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Cinzeiros
"Como nós, fumantes, viramos
"moradores de rua", gostaria de pedir ao prefeito e ao governador cinzeiros de rua -com areia ou alguma
coisa do gênero.
Embora tenhamos nos transformado numa casta social inferior,
não nos sentimos bem jogando nossas pontas de cigarro na rua.
Com a decisão do prefeito de racionar o serviço de limpeza, e com a
temporada das chuvas se aproximando, não queremos ser "culpados" também pelas enchentes (que
virão de qualquer maneira).
Com o dinheiro poupado em gastos com a saúde dos fumantes passivos, deve sobrar um pouco para colocar cinzeiros pela cidade toda."
EDMUR HEBTER (São Paulo, SP)
Imprensa
"O leitor Jairo Edward de Luca
("Painel do leitor", ontem) relembrou que critiquei veementemente
a imposição de multa à Folha e à revista "Veja" por causa de uma entrevista da senhora Marta Suplicy, então candidata à prefeita.
Diz que esculhambei com o juiz.
Não foi bem assim.
Crítica de erro jurídico não é esculhambação. Mas o leitor agora
acusa-me de ficar calado diante da
censura imposta pelo TJ do Distrito Federal conta o jornal "O Estado
de S. Paulo" no caso do filho de Sarney. Naquele primeiro caso, eu fui
procurado pela Folha para dar entrevista. No outro caso, ninguém
pediu minha opinião.
E, em razão daquela entrevista
solicitada pela Folha, uma ilustre
membro do Ministério Público
propôs contra mim ação de indenização por danos morais, que foi julgada improcedente na jurisdição de
primeiro grau pelo juiz Márcio Antônio Boscaro, da 30ª vara cível,
que deu excelentes lições, muito
consistentes, sobre a liberdade de
imprensa e de expressão.
Tenho profundo respeito à opinião -qualquer opinião, ainda que
contrária à minha-, mas sinto-me
no dever de lembrar que o missivista, antes de me acusar, deveria informar-se sobre a ética dos advogados, já que somente devemos dar
entrevistas quando solicitadas pelos órgão de imprensa."
SAULO RAMOS , advogado (São Paulo, SP)
Gripe
"Causa indignação a decisão prematura e inconsequente do sindicato das escolas particulares do Estado de São Paulo de não dispensar
nem remanejar as professoras grávidas das atividades com os alunos,
mesmo sabendo que as gestantes
representam parcela muito pequena do quadro docente da grande
maioria das escolas-empresas.
"Se os alunos não estiverem gripados, não há problema", sustentou
o sindicato. Mas, se o vírus demora
alguns dias para se manifestar, como saber se algum aluno está infectado pelo H1N1?"
GIULIANO CONTENTO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Publicidade
"Até quando teremos na capa da
Ilustrada essa verdadeira apologia
ao homossexualismo?
Nada tenho contra as opções sexuais de cada um, porém acho que
essas demonstrações podem ser levadas a efeito em locais apropriados, tal e qual o fazem heterossexuais conscientes da moralidade e
da discrição que isso requer."
RUI CÉSAR LEITE (Valinhos, SP)
Richarlyson
"Sou são-paulino e não me conformo com a atitude das "torcidas
organizadas".
No início dos jogos, quando puxam o incentivo aos jogadores, simplesmente se recusam a gritar o nome do jogador Richarlyson. Li na
reportagem "Richarlyson diz que ignora cantos homofóbicos" (Esporte, ontem) a seguinte declaração de
um integrante de torcida: "Não pegou bem para a torcida algumas coisas da vida pessoal do Richarlyson,
que acabam sendo atreladas a todos
os são-paulinos".
Fiquei pasmo com tanta ignorância. Todo preconceito é burro, mas
esse é duplamente burro, porque
Richarlyson já afirmou não ser homossexual. Mas, e se fosse, qual é o
problema? O rapaz joga com raça,
tem uma vitalidade impressionante
e uma boa técnica. Esses "organizados" acabam entrando na provocação dos rivais e prejudicam o time.
Nem bambi, nem gambá, nem
porco. Com o perdão da comparação injuriosa ao quadrúpede, o animal que mais se associa aos "torcedores organizados" só pode ser
mesmo o burro."
ALUISIO SERODIO (São Paulo, SP)
Bienal
"Manifestamos de público a nossa profunda preocupação com as
recentes notícias referentes ao impedimento para a nomeação da nova diretoria da Fundação Bienal de
São Paulo.
Referida diretoria, tendo à frente
Heitor Martins, apresentou um
consistente plano de revitalização
daquela instituição, incluindo a indicação do respeitado crítico Moacir dos Anjos como curador da sua
próxima edição, criando assim uma
justificada expectativa de consolidação de um dos mais importantes
patrimônios culturais de nosso
país, e agente fundamental do circuito das artes visuais.
Registramos assim a nossa esperança de que se encontre uma alternativa de bom senso para a nomeação de referida diretoria, dos novos
membros do conselho e a consequente realização da próxima Bienal Internacional de São Paulo em
2010."
JORGE SCHWARTZ , professor universitário, JOSÉ
TEIXEIRA COELHO NETTO, crítico de arte, e
MARCELO MATTOS ARAÚJO, museólogo
(São Paulo, SP)
Atletismo
"Sou filho de Jorge Queiroz de
Moraes Júnior, presidente da Rede
Atletismo.
Em relação à reportagem "Escândalo pode acabar com maior time
do país" (Esporte, 6/8), gostaria de
apontar o erro em relação à causa
da morte do meu irmão mais velho,
Jorge Queiroz de Moraes Neto.
A reportagem, após citar meu pai,
diz: "(...) disse o dirigente, que teve
um filho morto por overdose". Meu
irmão não morreu por overdose.
Quando meu pai disse, em outra
ocasião, que perdeu um filho para
as drogas, ele se referia à trágica
morte do meu irmão, que sofria de
depressão.
Essa publicação inverídica da
Folha abalou muito minha família
e eu gostaria de uma retificação em
memória do meu irmão."
LUIZ GUILHERME QUEIROZ DE MORAES
(São Paulo, SP)
TV Cultura
"Equivocado o texto "Greve faz
emissora de TV sair do ar" (Brasil,
12/8) sobre a legítima greve dos trabalhadores da TV Cultura.
Em vez de informar aos leitores
que o governo de São Paulo não
cumpre o acordo coletivo assinado,
este órgão de imprensa falta com a
verdade ao noticiar que a porta da
empresa teria sido fechada pelos
grevistas. Um repórter poderia
constatar, in loco, a verdadeira situação.
Trabalhadores que aprovaram a
greve, por unanimidade, continuam na porta da empresa, junto
com o Sindicato dos Trabalhadores
em Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo, aguardando uma
proposta da empresa para retornar
às suas atividades."
SERGIO IPOLDO GUIMARÃES , diretor do Sindicato
dos Radialistas no Estado (São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Roberto Luis Troster: Navegar é preciso, viver não é preciso
Próximo Texto: Erramos Índice
|