São Paulo, sexta-feira, 14 de agosto de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Cinzeiros
"Como nós, fumantes, viramos "moradores de rua", gostaria de pedir ao prefeito e ao governador cinzeiros de rua -com areia ou alguma coisa do gênero.
Embora tenhamos nos transformado numa casta social inferior, não nos sentimos bem jogando nossas pontas de cigarro na rua.
Com a decisão do prefeito de racionar o serviço de limpeza, e com a temporada das chuvas se aproximando, não queremos ser "culpados" também pelas enchentes (que virão de qualquer maneira).
Com o dinheiro poupado em gastos com a saúde dos fumantes passivos, deve sobrar um pouco para colocar cinzeiros pela cidade toda."
EDMUR HEBTER (São Paulo, SP)

Imprensa
"O leitor Jairo Edward de Luca ("Painel do leitor", ontem) relembrou que critiquei veementemente a imposição de multa à Folha e à revista "Veja" por causa de uma entrevista da senhora Marta Suplicy, então candidata à prefeita. Diz que esculhambei com o juiz. Não foi bem assim. Crítica de erro jurídico não é esculhambação. Mas o leitor agora acusa-me de ficar calado diante da censura imposta pelo TJ do Distrito Federal conta o jornal "O Estado de S. Paulo" no caso do filho de Sarney. Naquele primeiro caso, eu fui procurado pela Folha para dar entrevista. No outro caso, ninguém pediu minha opinião. E, em razão daquela entrevista solicitada pela Folha, uma ilustre membro do Ministério Público propôs contra mim ação de indenização por danos morais, que foi julgada improcedente na jurisdição de primeiro grau pelo juiz Márcio Antônio Boscaro, da 30ª vara cível, que deu excelentes lições, muito consistentes, sobre a liberdade de imprensa e de expressão.
Tenho profundo respeito à opinião -qualquer opinião, ainda que contrária à minha-, mas sinto-me no dever de lembrar que o missivista, antes de me acusar, deveria informar-se sobre a ética dos advogados, já que somente devemos dar entrevistas quando solicitadas pelos órgão de imprensa."
SAULO RAMOS , advogado (São Paulo, SP)

Gripe
"Causa indignação a decisão prematura e inconsequente do sindicato das escolas particulares do Estado de São Paulo de não dispensar nem remanejar as professoras grávidas das atividades com os alunos, mesmo sabendo que as gestantes representam parcela muito pequena do quadro docente da grande maioria das escolas-empresas.
"Se os alunos não estiverem gripados, não há problema", sustentou o sindicato. Mas, se o vírus demora alguns dias para se manifestar, como saber se algum aluno está infectado pelo H1N1?"
GIULIANO CONTENTO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Publicidade
"Até quando teremos na capa da Ilustrada essa verdadeira apologia ao homossexualismo?
Nada tenho contra as opções sexuais de cada um, porém acho que essas demonstrações podem ser levadas a efeito em locais apropriados, tal e qual o fazem heterossexuais conscientes da moralidade e da discrição que isso requer."
RUI CÉSAR LEITE (Valinhos, SP)

Richarlyson
"Sou são-paulino e não me conformo com a atitude das "torcidas organizadas".
No início dos jogos, quando puxam o incentivo aos jogadores, simplesmente se recusam a gritar o nome do jogador Richarlyson. Li na reportagem "Richarlyson diz que ignora cantos homofóbicos" (Esporte, ontem) a seguinte declaração de um integrante de torcida: "Não pegou bem para a torcida algumas coisas da vida pessoal do Richarlyson, que acabam sendo atreladas a todos os são-paulinos".
Fiquei pasmo com tanta ignorância. Todo preconceito é burro, mas esse é duplamente burro, porque Richarlyson já afirmou não ser homossexual. Mas, e se fosse, qual é o problema? O rapaz joga com raça, tem uma vitalidade impressionante e uma boa técnica. Esses "organizados" acabam entrando na provocação dos rivais e prejudicam o time.
Nem bambi, nem gambá, nem porco. Com o perdão da comparação injuriosa ao quadrúpede, o animal que mais se associa aos "torcedores organizados" só pode ser mesmo o burro."
ALUISIO SERODIO (São Paulo, SP)

Bienal
"Manifestamos de público a nossa profunda preocupação com as recentes notícias referentes ao impedimento para a nomeação da nova diretoria da Fundação Bienal de São Paulo.
Referida diretoria, tendo à frente Heitor Martins, apresentou um consistente plano de revitalização daquela instituição, incluindo a indicação do respeitado crítico Moacir dos Anjos como curador da sua próxima edição, criando assim uma justificada expectativa de consolidação de um dos mais importantes patrimônios culturais de nosso país, e agente fundamental do circuito das artes visuais.
Registramos assim a nossa esperança de que se encontre uma alternativa de bom senso para a nomeação de referida diretoria, dos novos membros do conselho e a consequente realização da próxima Bienal Internacional de São Paulo em 2010."
JORGE SCHWARTZ , professor universitário, JOSÉ TEIXEIRA COELHO NETTO, crítico de arte, e MARCELO MATTOS ARAÚJO, museólogo (São Paulo, SP)

Atletismo
"Sou filho de Jorge Queiroz de Moraes Júnior, presidente da Rede Atletismo.
Em relação à reportagem "Escândalo pode acabar com maior time do país" (Esporte, 6/8), gostaria de apontar o erro em relação à causa da morte do meu irmão mais velho, Jorge Queiroz de Moraes Neto.
A reportagem, após citar meu pai, diz: "(...) disse o dirigente, que teve um filho morto por overdose". Meu irmão não morreu por overdose.
Quando meu pai disse, em outra ocasião, que perdeu um filho para as drogas, ele se referia à trágica morte do meu irmão, que sofria de depressão.
Essa publicação inverídica da Folha abalou muito minha família e eu gostaria de uma retificação em memória do meu irmão."
LUIZ GUILHERME QUEIROZ DE MORAES (São Paulo, SP)

TV Cultura
"Equivocado o texto "Greve faz emissora de TV sair do ar" (Brasil, 12/8) sobre a legítima greve dos trabalhadores da TV Cultura.
Em vez de informar aos leitores que o governo de São Paulo não cumpre o acordo coletivo assinado, este órgão de imprensa falta com a verdade ao noticiar que a porta da empresa teria sido fechada pelos grevistas. Um repórter poderia constatar, in loco, a verdadeira situação.
Trabalhadores que aprovaram a greve, por unanimidade, continuam na porta da empresa, junto com o Sindicato dos Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo, aguardando uma proposta da empresa para retornar às suas atividades."
SERGIO IPOLDO GUIMARÃES , diretor do Sindicato dos Radialistas no Estado (São Paulo, SP)

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