São Paulo, sábado, 14 de agosto de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Fantástica a observação de Eliane Cantanhêde ("Todos contra um", Opinião, ontem) sobre a utilização dos ministros na campanha da Dilma Rousseff. Isso é uma questão ética, coisa que o PT não conhece. Agora nosso querido ministro da Fazenda, Guido Mantega, infla dados percentuais para ajudar a candidata ("Fazenda erra dados e infla feitos de Lula", Poder, ontem).
THIAGO DA SILVA ALVES DOS REIS (Ribeirão Preto, SP)

Organizações sociais
Ótima reportagem ("Entidade paga firma de filho de diretor com verba pública", Cotidiano, 12/8) mostrando que fica apenas no discurso que as organizações sociais, por serem privadas e não realizarem concurso público e licitação, por si só são mais "eficientes" que a administração pública na gestão de hospitais públicos.
TARSO CABRAL VIOLIN (Curitiba, PR)

Educação
Os grupos escolares, ginásios e colégios públicos de outrora eram de ensino seletivo, com excelente padrão de qualidade.
Adotavam a mensuração do aprendizado com provas mensais e exame no final do ano letivo, com aprovação e reprovação do aluno de acordo com o nível do seu aproveitamento.
A título de democratizar o ensino público, adotaram o sistema de educação progressiva, popularmente chamado de "promoção automática". Começou o descalabro do ensino público estadual, sistema adotado no governo Covas. Até quando?
RODOLPHO PEREIRA LIMA (Bauru, SP)

Vale-reforço
Não é possível acreditar que o governo de São Paulo "valoriza" a precária situação da educação do Estado (especialmente quando se pensa nos professores) utilizando-se do mecanismo mencionado na reportagem ("SP paga R$ 50 a aluno que for a reforço de matemática" (Cotidiano, ontem). A opção escancara o amadorismo e a falta de prioridade para a educação no Estado (espelho do que existe no país).
TIAGO AUGUSTO BRESSAN BUOSI (São Paulo, SP)

 

Como se não bastasse a ideia de pagar uma bolsa de R$ 115 para os estudantes-tutores ministrarem aula de reforço aos alunos do ensino fundamental com dificuldade em matemática, agora mais essa novidade: o vale-presente de R$ 50, a ser concedido àqueles que frequentarem as aulas de recuperação na matéria.
E qual é o estímulo que a secretaria pretende dar aos demais estudantes? Ao invés de valorizar os bem-sucedidos, servindo de estímulo para que os demais procurem melhorar, a secretaria propõe exatamente o contrário. E ainda por cima oferecendo prêmio em dinheiro!
REGINA LOPES MARTINS (São Paulo, SP)

Metrô
Ninguém duvida de que os moradores de Higienópolis não precisam usar o metrô ("Moradores de Higienópolis se mobilizam contra estação de metrô", Cotidiano, ontem), mas eles não podem se esquecer que o seu batalhão de prestadores de serviços precisarão. São suas diaristas, babás, manicures, enfermeiros e garçons, seguranças, vendedores do comércio local e tantos outros.
Sem contar nossos turistas.
O tradicional bairro é um pedacinho de algo muito maior e importante, que se chama cidade de São Paulo e precisa urgentemente ampliar seu transporte público. E nada mais eficiente que o metrô.
PATRÍCIA PELLEGRINI (São Paulo, SP)

 

Esse meu bairro é mesmo muito engraçado! De um lado, está cheio de pessoas que tratam cães com grande afeição: são chamados de "filhinhos", e recebem beijos das "titias" enquanto emporcalham as calçadas públicas.
De outro, reclamam do "tipo de gente" que imaginam circulando por aqui com a vinda do metrô.
É um estranho caso da convivência de formas brandas de zoofilia com formas graves de demofobia.
GERALDO DI GIOVANNI (São Paulo, SP)

Judiciário
Sobre o artigo da dra. Luiza Nagib Eluf ("Por uma Justiça atenta", "Tendências/Debates", ontem), o Ministério Público é o responsável pela fiscalização da polícia -inclusive cumprimento de mandados (art. 129, VII da Constituição).
A Lei Maria da Penha atribui ao promotor a requisição de força policial para atender as vítimas de violência e o Estatuto da Criança Estatuto da Criança determina que acompanhe a guarda. O que fez o promotor em cada um dos casos citados no artigo? Talvez queira despertar em seus colegas promotores de Minas e do Rio um pouco mais de atenção, mas errou o alvo!
RONNIE HERBERT B. SOARES (São Paulo, SP)

Senado
Sobre a coluna "Cabeças opacas", assinada por Fernando Rodrigues (Opinião, 11/8), gostaria de esclarecer que o projeto de lei de acesso às informações públicas (PLC 41/2010) vinha tramitando na Câmara dos Deputados desde 2003, mas chegou ao Senado apenas em 30 de abril deste ano -contando, portanto, com três meses de tramitação nesta Casa.
Informei ao jornalista que o requerimento para que o texto fosse analisado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional teve o objetivo de debater o assunto (que diz respeito à defesa nacional e à segurança institucional) no colegiado apropriado. Não há aí atitude de "cabeças opacas", mas de cabeças responsáveis.
EDUARDO AZEREDO , senador pelo PSDB-MG (Brasília, DF)

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