São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
No primeiro turno, votei em Marina Silva para presidente. A razão? Total insatisfação com o status quo e seus candidatos.
Curiosamente, raras foram as análises sobre o desempenho de Marina que explicaram o meu voto nela.
No segundo turno, eu não votaria em Marina. A razão? Tenho medo dos criacionistas que viriam a reboque. Os ataques criacionistas contra a ciência e o Estado laico me horrorizam. Pelo mesmo motivo, assisto estarrecido a essa beatificação patética dos dois candidatos em disputa.
Se Dilma Rousseff e José Serra pudessem me ler, eu os exortaria: coragem, candidatos! O Brasil é tolerante! Sua maioria tem fé, mas também deseja educação e saúde de qualidade, livres de obscurantismos medievais. Nós sonhamos com o futuro.
MARCELO ACCIOLY TEIXEIRA DE OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

 

O atualíssimo artigo de Marco Antonio Villa de ontem ("Tigre de papel", Poder) veio mostrar a quantas anda o PT e deitou por terra a decantada "popularidade" do presidente, que se vê descrendo por ora da falsidade desse título e do sucesso da sua "criação".
DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

 

Quero agradecer ao professor Vladimir Safatle ("República Fundamentalista Cristã", Poder, 11/10) por ter dado forma gráfica ao espanto que tomou conta de mim desde que o aborto tornou-se, lamentavelmente, tema decisivo no debate entre os candidatos à Presidência.
Não sou eleitora de Dilma Rousseff, mas chamar essa cartada da campanha de José Serra de retrocesso chega a ser eufemismo.
ELIANA PANTOJA (Rio Claro, SP)

 

O caso "Paulo Preto" é uma excelente chance para a imprensa mostrar que não usa um peso e duas medidas nesta campanha eleitoral.
Esperemos as manchetes.
TERSIO GUILHERME DE SOUZA CRUZ , professor adjunto de física da Universidade Federal de São Carlos (Sorocaba, SP)

 

Pergunto ao senhor Daniel Slon, que em sua carta de 12/10 fez críticas à Igreja Católica: quem é que cuida das crianças órfãs e abandonadas? Quem fundou as creches e os orfanatos na história?
A Igreja Católica é a favor da vida e não apoia leis que defendem adultos irresponsáveis que matam indefesos.
MÁRIO APARECIDO (Igarapava, SP)

 

Além da questão do aborto, há outros interesses por trás da campanha da CNBB contra o PT e contra Dilma e a favor de Serra ("Braço da CNBB distribui panfleto anti-Dilma a fiéis", Poder, ontem).
Ora, se Serra, quando ministro da Saúde, regulamentou os abortos em caso de estupro e de risco de vida para a mãe, por que a Igreja Católica também não faz campanha contra ele e contra o PSDB?
Quer dizer que as vidas nesses casos podem ser descartadas, mas nos outros casos não? Deus tem dois pesos e duas medidas?
Acredito que não, mas, pelo jeito, a Igreja Católica tem.
CRISTIANO REZENDE PENHA (Campinas, SP)

Chile
As veias da América Latina continuam abertas. O patriotismo tomou conta do Chile. Talvez esqueçam de responsabilizar os culpados da quase-tragédia no Atacama.
SEVERINO HONORATO SILVA (São Paulo, SP)

 

É preciso um prêmio à bravura, pois é difícil compreender com a razão humana a atitude de Manuel González e de outros socorristas que desceram rumo ao "inferno" na cápsula Fênix 2.
Espero que ao subirem sirenes sejam tocadas e que o presidente do país esteja lá para cumprimentá-los. Embora notícias tentem estragar a beleza da história do resgate sobre rivalidades e atritos entre familiares dos mineiros, é impossível desconfiar da emoção e da alegria verdadeiras expressas por Byron, filho do primeiro mineiro resgatado.
MARCELO BELLESSO (São Paulo, SP)

Uniformes
Com surpresa vi, na reportagem "Escola barra aluno que não usa uniforme" (Cotidiano, 12/ 10), uma foto de um cartaz na escola Stefan Zweig. Nele há uma lista do uniforme obrigatório, e a camiseta para meninas está assim: baby loock. E a palavra capuz, grafada com "s"!
Nossos alunos, com ou sem uniforme, estão mesmo aprendendo alguma coisa?
LILA ESTHER D'ALESSANDRO (São Paulo, SP)

Ensino técnico
O Centro Paula Souza esclarece que, ao contrário do que sugere a reportagem "Candidatos divergem sobre ensino técnico" (Poder, 11/10), o governo de São Paulo também oferece nas Etecs o ensino médio, com 49.652 alunos matriculados, tendo quase dobrado o número de alunos desde 2007. Em São Paulo, o aluno tem a opção de cursar o ensino médio em um período e o técnico em outro, na mesma Etec ou em outra.
LAURA LAGANÁ , diretora superintendente do Centro Paula Souza (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO REPÓRTER RICARDO WESTIN - Parte das escolas técnicas paulistas tem, no mesmo prédio, também o ensino médio. No entanto, os dois cursos são separados e independentes. O modelo de São Paulo é a educação puramente técnica, sem o ensino médio integrado.

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