São Paulo, quarta-feira, 14 de novembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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CPMF
"A discussão entre o cardiologista Adib Jatene e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reproduzida por Mônica Bergamo ontem (Ilustrada, pág. E2), revela a coerência e a coragem do "pai" da CPMF.
Num país em que a grande maioria dos chamados homens públicos vive mudando de posição de acordo com seus interesses pessoais e partidários -haja vista que os que aprovaram a CPMF na gestão de FHC agora são contra- , é reconfortante para nós, cidadãos, verificar que existem pessoas como o ex-ministro da Saúde, que mantém fidelidade aos seus princípios.
Numa sociedade em que a regra é bajular os donos do capital, chega a ser emocionante ver a foto do cardiologista falando alto ao todo-poderoso presidente da Fiesp. Podemos concordar ou não com as posições do doutor Jatene, mas é gratificante ver que eles as tem e as defende com convicção."
AIRTON GÓES (São Paulo, SP)

"Precisamos de pessoas como Adib Jatene, com dignidade, integridade e coragem."
SÉRGIO PAULO TEIXEIRA POMBO (Campinas, SP)

"Tem razão Clóvis Rossi quando diz que os políticos não mais se preocupam em ocultar a desfaçatez e a imoralidade. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), ao reclamar da truculência com que foi substituído na CCJ por Ideli Salvatti (PT-SC), deixa transparecer um pedido de "chinelinho" ("Senador diz que Ideli foi "truculenta", Brasil, 13/11)".
RENATO ALESSANDRO DA SILVA (São João da Boa Vista, SP)

Estado de Direito
"Por mais óbvio que possa parecer, Alba Zaluar explicitou a questão fundamental que norteia os dias atuais ("Aonde vamos?", 12/11). Para que o capitalismo funcione, é indispensável que esteja sempre na companhia do Estado de Direito, no qual as leis valem para todos.
Infelizmente, esse conceito é esquecido ou ignorado pela maioria, a começar pelo próprio presidente da República."
OSWALDO MACEK (São Paulo, SP)

Painel do Leitor
"Li com satisfação o que disse Mário Magalhães, ombudsman desta Folha, na pág. A8 (Brasil) da edição de domingo passado. Fazia muito tempo que eu estava querendo falar tudo isso, mas não saberia fazê-lo com tanta propriedade.
Realmente, o "Painel do Leitor" virou um espaço elitizado, e pessoas iguais a mim, que somos assinantes talvez há mais tempo do que a idade do editor do "Painel do Leitor", não temos espaço. Já desisti, faz tempo, de tentar opinar sobre alguma publicação desta Folha."
JOÃO TEIXEIRA DE LIMA (Jaboticabal, SP)

Pena de morte
"Talvez pareça reacionário, mas, se o major Ricardo Soares não tivesse matado Sandro do Nascimento no caso do ônibus 174, esse facínora já estaria solto por bom comportamento (já se foram 7 anos) ou devido a algum indulto desses que tem por aí e já teria matado mais gente.
A professora Geísa tinha 20 anos de idade, trabalhava, batalhava para fazer deste país um lugar melhor. Temos de chorar por ela, não por um assassino que não trazia nada para a sociedade a não ser medo."
JORGE ALMIR PEDROSO (Telêmaco Borba, PR)

Brinquedos
"Em relação à reportagem "Mattel retoma importação de brinquedos" (Dinheiro, 9/11), a Mattel do Brasil esclarece que em nenhum momento negociou com representantes do governo mudanças relacionadas à qualidade de seus produtos. Além disso, a empresa reforça que segue as normas de qualidade de segurança em todos os mercados em que atua. Para a Mattel, a segurança é, e sempre será, a maior prioridade. Prova disso é a seriedade com que a empresa tem promovido recalls preventivos e simultâneos em todo o mundo."
LILIAN GAINO, gerente de Comunicação da Mattel do Brasil (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Iuri Dantas - As informações sobre o processo são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A empresa confirmou que havia mantido negociações com o governo brasileiro, mas só divulgou tal informação procurada pela reportagem. As licenças da Mattel foram suspensas justamente para evitar a entrada no país de brinquedos fora das especificações do Inmetro.

Mangueiras
"Em relação ao texto "País investiga cartel de mangueiras marítimas" (Dinheiro, 12/11), informo que a Goodyear não foi oficialmente notificada ou contatada pelas autoridades federais brasileiras sobre o assunto. A Goodyear do Brasil não foi objeto de nenhuma ação de busca e apreensão no Brasil.
Como divulgado previamente, a Goodyear nos Estados Unidos recebeu, neste ano, uma solicitação de informações relacionadas com uma investigação conduzida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos e pela União Européia a respeito de alegações de fixação de preços no mercado de mangueiras marítimas. Nós cooperamos com tais pedidos de informações.
A mídia noticiou que houve prisões e acordos feitos nos Estados Unidos. Entretanto a Goodyear não estava envolvida em nenhuma de tais ações e não foi contatada pelas autoridades desde então.
A Goodyear não atua em consonância com nenhuma outra empresa de mangueiras marítimas no Brasil ou em qualquer outro lugar. Em 31/7/2007, a Divisão de Produtos de Engenharia da Goodyear (que inclui mangueiras) foi vendida para a Veyance Technologies."
MARCIO BORGES, gerente de Assuntos Corporativos da Goodyear do Brasil (São Paulo, SP)

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